Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) são doenças que têm sua disseminação facilitada, principalmente pela prática sexual sem a utilização de preservativos. Causam um problema de abrangência mundial na saúde em que suas consequências variam de problemas de infertilidade, desenvolvimento de câncer, complicações na gravidez, morte ou infecção fetal e até mesmo problemas psicológicos em que vem afetando cada vez mais jovens e adolescentes. Sendo assim o presente estudo objetivou-se em avaliar o entendimento acerca das IST’s, por um grupo de estudantes do Ensino Médio da rede pública de ensino em Pernambuco, e tendo como base as informações obtidas por este levantamento, obter um direcionamento para ações de sensibilização que visam sanar as dúvidas, bem como o combater a desinformação acerca dessa temática entre esses jovens. Os resultados demonstraram que apenas 54% desses estudantes afirmaram que tinham conhecimento sobre IST’s e AIDS; 74% dos discentes responderam o uso de camisinha como método preservativo; 22% não souberam opinar quanto à acessibilidade há métodos preventivos; grande parte desses discentes relataram que não vêem aspectos positivos sobre a contração de ISTs e acharam benéfica a divulgação sobre IST’s de nossa parte. Baseado no exposto, podemos concluir que apesar do advento da internet, e o grande número de informações à que temos acesso cotidianamente sobre essa temática, a orientação crítica e planejada desses materiais ainda é de extrema importância, uma vez que somente conhecer os métodos preventivos, as IST’s e seus desdobramentos, não se fazem o suficiente para optar por uma atitude saudável.
Bons hábitos de higiene são imprescindíveis em qualquer ambiente, sobretudo em áreas de formação educacional, onde tais hábitos não devem ser só praticados, mas ensinados. Baseado em tal fato, a pesquisa foi realizada numa escola de referência em ensino médio, zona da mata norte pernambucana, visando identificar e conscientizar os hábitos dos estudantes perante o uso de itens individuais, nesse caso, copos. O estudo se dividiu entre intervenção educacional, onde se foi orientado sobre o uso correto dos utensílios e os riscos de seu compartilhamento; e a avaliação das mudanças de hábitos relatadas pelos estudantes frente a um questionário estruturado. Também foram distribuídos copos individuais, os quais os próprios estudantes participaram da escolha visual, almejando estimular seu uso. Dos estudantes que responderam o questionário, 74,9% relataram trazer os copos para escola diariamente, sobreposto a isso, 75,2% gostariam que a escola retomasse a distribuição de copos plásticos, dado justificado por 53,7% acreditarem que os dejetos plásticos são reciclados, quando na verdade não são. Os estudantes se mostraram abertos à aceitação dos novos hábitos, entretanto, é necessário que tais hábitos venham acompanhados do conhecimento e da ciência que o mau uso pode trazer a saúde coletiva e meio ambiente.
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