Neste trabalho é apresentada uma técnica para o estudo granulométrico da fração areia, sua expressão numérica, representação gráfica e análise estatística. Foi feito um ensaio preliminar para verificar a partir de que tempo de peneiragem os resultados obtidos se mostravam reprodutíveis. Os tempos de 10, 20 e 30 minutos deram resultados pràticamente iguais, revelando também ser pequeno o erro devido a outros fatores. A aplicação do método de estudo à fração areia de solos provenientes dos arenitos Bauru e Botucatu, do planalto de São Carlos e da Serra de Santana, permitiu evidenciar uma diferença flagrante das distribuições granulométricas respectivas. O emprêgo da representação gráfica ressaltou o caráter dessas diferenças, confirmadas pelos resultados da análise estatística. O solo do arenito Botucatu apresenta uma distribuição mais regular, com menor amplitude. A amplitude cresce para os solos da Serra de Santana e planalto de São Carlos e para o arenito Bauru. Nesta última amostra a distribuição é mais regular que naquelas duas. Em relação à moda, os resultados acusam maior quantidade de fração grosseira nas amostras da Serra de Santana e do planalto de São Carlos, maior predominância de frações finas no arenito Bauru. No arenito Botucatu as duas frações estão mais próximas, predominando ainda a areia fina. Apesar das restrições da expressão dos resultados ponderais em freqüência numérica, o método revelou-se eficiente na comparação da distribuição granulométrica da fração areia de solos provenientes de diversas formações sedimentares.
Agradeço a minha mãe, Sueli, pelo apoio e pela paciência tanto em 2019, com os preparativos da residência artística, como principalmente em 2020, durante a quarentena da pandemia de Covid-19. Por me ajudar a não desistir. Agradeço a Isadora Borges, companheira e amiga, pelo amor e carinho, pela poesia, por se lançar junto comigo na areia quente de uma duna, sem saber o que vai acontecer. Pelos encontros e pelos sonhos. Agradeço a Silvio Ferraz, orientador e professor, por sempre abrir portas e janelas na composição e na música, sempre deixar o vento entrar na pesquisa, por sempre abrir um pouco de caos no teto da academia. Agradeço a Paula Molinari, pelo encontro com as muitas vozes da voz, com o lugar da criação e com a pesquisa artística. Pela generosidade imensa de sempre abrir novos entendimentos e escutas. Agradeço a Jessica Gubert, pela amizade que atravessou cada fase dos nossos mestrados e pela entrega no encontro com esse mirante que continua soprando cada vez mais vasto. Agradeço a Giovanna Airoldi, pela amizade e pela tinta, por topar o que não sabíamos fazer, topar descobrir juntos no encontro de gestos. Agradeço a Alexandre D'Elboux Filho, Bruna Mayer e Paola Ribeiro (além de Isadora), pelo presente de fazer com eles a residência artística de 2019, pelo presente de conhecer suas outras vozes e outros olhares e práticas.
O método de análise granulométrica foi aplicado sistemáticamente ao estudo da fração areia de alguns perfis de solo da Serra de Santana. As amostras de cada perfil foram colhidas obedecendo às variações morfológicas encontradas, principalmente texturais. Após passar em peneira de 2,0 mm de abertura de malha, foram tomadas subamostras de 100 g que, após separação da argila e do limo, foram passadas no conjunto de peneiras. Os resultados obtidos mostraram uma diminuição da porcentagem da fração areia com o aumento de profundidade, havendo estabilização a certa distância da superfície. Essa diminuição em profundidade não se repartiu igualmente por tôdas as classes de tamanho. De modo geral, a diminuição das porcentagens das partículas maiores que 0,147 mm foi maior do que a verificada para areia total, ao mesmo tempo que se registrou um aumento das porcentagens das partículas menores que 0,147 mm. Admite-se seja êsse nítido aumento das frações finas, menores que 0,147 mm, causado por um arrastamento mecânico em profundidade, pela água gravitacional.
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