RESUMOO presente estudo objetivou identificar o impacto do agronegócio na pauta exportadora dos Portos Públicos (PO) do Estado do Rio Grande do Sul, com destaque para os PO INTRODUÇÃOSegundo a visão de Adam Smith, o comércio internacional deve ser tratado pela teoria econômica como um importante instrumento para o desenvolvimento econômico, e principalmente quando defende o liberalismo econômico, combate o protecionismo aos subsídios, os incentivos de produtos não essenciais e os tratados de comércio puramente políticos. Já na visão de David Ricardo, o comércio internacional era um importante instrumento de desenvolvimento dos países e de melhoria de bem-estar dos cidadãos, fundamentados no princípio das vantagens comparativas (CONTINI, 2014). O autor ainda aponta que a realidade do comércio internacional é mais dinâmica do que as teorias possam explica-las. Entretanto, com todas as teorias para explicar o comércio internacional, percebese ao longo dos anos um aumento do fluxo de comércio, constituindo um novo dinamismo. E, o que se percebe nas últimas décadas, é que o agronegócio brasileiro é um setor dinâmico e estratégico para a economia. Gera emprego, renda e divisas e, ainda, desempenha papel estratégico na ocupação do território nacional, reduzindo a pobreza, a insegurança alimentar, as desigualdades sociais e regionais, bem como, a qualidade ambiental em várias localidades. Ainda, exerce um papel anticíclico, amortecendo crises econômicas (BUAINAIN, GARCIA, 2015a; BUAINAIN, GARCIA, 2015b).De acordo com Buainain e Garcia (2015b) o Brasil foi um importador líquido de produtos e, a partir da inserção da C,T&I, o setor agropecuário passa a ser um dos maiores fornecedores de produtos agrícolas no mundo, uma vez que desde a década de 1970 o investimento em tecnologia e inovação explica grande parte deste desempenho.Diante deste cenário observa-se que o agronegócio brasileiro diversificou e
do MDIC, considerando a variável temporal de 15 anos (2000 a 2014), com uma abordagem essencialmente qualitativa Observou-se que a localização geográfica, infraestrutura e opções de modalidades de transportes fizeram com que o Porto do Rio Grande se destacasse na movimentação de cargas oriundas do agronegócio, com ênfase para as posições 12 (sementes e frutos oleaginosos) e 23 (resíduos e desperdícios das indústrias alimentares) do Sistema Harmonizado (SH). Em contrapartida, em valores monetários (US$/FOB), os produtos do agronegócio corresponderam às menores médias de movimentação. O Porto de Porto Alegre apresentou números mais modestos, com movimentações oscilantes durante o período analisado. Destacaram-se no agronegócio, as posições 02 (carnes e miudezas, comestíveis) e 15 (gorduras e óleos animais ou vegetais) do SH. Com relação à participação em US$/FOB da movimentação, os produtos do agronegócio superaram os manufaturados e semimanufaturados, apenas entre 2000 e 2004, e inferiores a partir de 2005.
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