Introdução: A amelogênese imperfeita é um distúrbio hereditário raro, caracterizado pela má formação do esmalte dentário, afetando a dentição decídua e permanente. O diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para melhorar a qualidade de vida do paciente. Entretanto, o processo terapêutico pode ser desafiador, requerendo conhecimento e habilidades específicas do Cirurgião-Dentista e outros profissionais participantes do tratamento. Objetivo: Verificar os fatores associados à amelogênese imperfeita, bem como a reabilitação bucal do paciente. Método: Revisão integrativa da literatura, por meio de buscas por estudos nas bases de dados Scielo, Pubmed/Medline e BVS, utilizando descritores em português e inglês previamente elaborados (“amelogênese imperfeita” “causalidade”, “diagnóstico”, “reabilitação bucal”; “amelogenesis imperfecta”, “causality”, “diagnosis” “mouth rehabilitation”). Foram selecionados estudos observacionais e ensaio clínico, publicados entre 2017 e 2021, em português ou inglês, possuindo no título ou resumo pelo menos um dos descritores utilizados nos critérios de busca. Foram excluídos os trabalhos de conclusão de curso, como dissertações, teses e monografias, bem como os textos incompletos, artigos duplicados, livros e opiniões de especialistas. Resultados: Foram encontrados 62 estudos publicados nos últimos 5 anos. Entretanto, a partir da análise quanto aos critérios de elegibilidade, foram selecionados e analisados apenas 16 estudos. A síntese das publicações evidenciou que o diagnóstico precoce e o envolvimento da família são aspectos essenciais para que o tratamento alcance os melhores resultados. Diversas técnicas e materiais podem ser utilizados para a reabilitação oral do paciente, sendo que a opção de escolha depende, principalmente, das condições socioeconômicas, grau de comprometimento dos dentes e idade do paciente. Algumas técnicas mais frequentes envolvem a restauração com resinas compostas, cerâmicas e ionômero de vidro, abordagem cirúrgica e uso de próteses fixas. Conclusão: A Odontologia alcançou elevado patamar de diagnóstico e tratamento dos casos de amelogênese imperfeita, contribuindo para restaurar a saúde bucal e qualidade de vida do paciente por meio de diversas técnicas seguras e eficazes. Palavras-chave: Amelogênese imperfeita. Causalidade. Diagnóstico. Reabilitação Bucal.
Objetivo: Apresentar uma revisão integrativa da literatura sobre as possibilidades clínicas do uso do infiltrante resinoso na odontologia minimamente invasiva. Metodologia: O estudo foi desenvolvido por meio de uma revisão integrativa da literatura, realizada entre os meses de novembro de 2021 e maio de 2022. Foram selecionados artigos publicados nas bases de dados eletrônicas SCIELO, LILACS e PUBMED, utilizando os seguintes descritores: infiltrante resinoso; resina infiltrante; odontologia minimante invasiva. Foram incluídos artigos originais e de revisão da literatura, publicados nos últimos 5 anos, disponíveis na íntegra, publicados nos idiomas português e inglês e foram desconsiderados livros, capítulos de livros, manuais, protocolos, diretrizes, editoriais e outros formatos de textos que não passaram por processo rigoroso de avaliação por pares. Resultados: Após aplicado os critérios de seleção, foram incluídos 6 estudos nesta revisão. Verificou-se o uso de infiltrante resinoso principalmente em tratamento de lesões de mancha branca de cárie, em regiões interproximais e em pacientes pediátricos e adolescentes. Os resultados encontrados demonstram que há uma boa aceitação das técnicas que envolvem a mínima intervenção e que na maioria dos casos é possível observar completa paralização das lesões. Conclusão: De acordo com os estudos desta revisão a possibilidade clínica do infiltrante resinoso na odontologia minimamente invasiva é viável e eficaz na paralisação da lesão de cárie. Ainda, conclui-se que, em comparação aos outros materiais e técnicas restauradoras, o infiltrante resinoso tem se mostrado a melhor alternativa para o tratamento de lesões cariosas não invasivas.
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