O presente trabalho foi realizado na microbacia do Riacho Paus Brancos, Campina Grande, PB, no semi-árido paraibano, e consistiu na realização do diagnóstico da deterioração físico-conservacionista. A microbacia, com uma área de 2.309,7 ha, foi dividida em 11 minibacias. A metodologia consistiu em determinar o coeficiente de rugosidade (RN) a partir das características físicas das minibacias e para a distribuição das classes de aptidão de uso da terra foi usado o coeficiente de rugosidade. Na microbacia estudada a deterioração físico-conservacionista é alta (34,91%) contribuindo, para este valor, a pequena cobertura vegetal, 232,15 ha (10,05%). Existem apenas 172,37 ha (7,48%) em conflitos; no entanto, para a microbacia atingir seu equilíbrio ambiental, necessita ser trabalhada em 1.286,14 ha (55,68%) através de medidas prognosticadas por diagnósticos auxiliares. Nenhuma minibacia da Classe A apresentou excesso em área agrícola. A área deteriorada na microbacia é de 507,35 ha (21,97%).
Resumo Este trabalho avalia a qualidade da água superficial e subterrânea para consumo humano por usuários da localidade de Paus Brancos, na microbacia do riacho Angico, no semi-árido paraibano. A pesquisa foi realizada no período de 11 meses, de maio de 2003 a março de 2004, englobando um total de 9 fontes (2 açudecos, 5 poços tubulares com cata-ventos e 2 poços amazonas). Os açudes apresentaram as melhores características físicas e químicas para consumo humano, com exceção da concentração elevada de ferro, e as demais fontes fogem do valor máximo permitido pela Portaria 518/04 MS. A avaliação microbiológica indica que os poços tubulares PT1 e PT2 tiveram 50 e 37,5% das amostras coletadas com contaminação por coliformes termotolerantes, não sendo aptas, portanto, para consumo humano. Os açudes e poços amazonas apresentaram os valores mais altos dos parâmetros microbiológicos. Assim, nenhuma fonte de água teve condições sanitárias satisfatórias, sendo consideradas de risco para a saúde pública.
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