Children and adolescents living in residential childcare have a higher prevalence of mental health problems as a result of a history of adverse childhood experiences. Therefore, this population should be a priority target for mental health preventive interventions. The current study analyses the effectiveness of the Wave by Wave surf therapy program, that combines surfing with a psychological group intervention, through a randomized controlled trial. Seventy-three youth (7-17 years) living in residential care participated in the study. Main mental health outcomes (adjustment problems, depression, anxiety, and wellbeing) and secondary outcomes (self-efficacy, self-regulation, sleep quality, physical activity, pro-social behavior, and social connectivity) were assessed at pre- and post-intervention. The results indicated a significant impact of the intervention on mental health outcomes reported by the key residential worker, with medium to large effect sizes. Specifically, after the intervention, there was a significant reduction in the total emotional and behavioural problems, and a significant increase of youth pro-social behaviour and quality of life that was not observed for the waiting list group. There were no significant effects on other measures reported by the children (e.g., depression and anxiety, self-esteem, emotion regulation, social connectedness, sleep quality, physical activity) and on executive functions measures. The Wave by Wave program seems to be an effective intervention to reduce behavior problems and to promote pro-social behavior in a high-risk sample. The absence of significant effects on other dimensions may indicate the need of some complementary support to address specific difficulties of this population.
Introdução: A cefaleia é uma afecção que impacta negativamente a qualidade de vida da pessoa. O curso de medicina é reconhecidamente um gerador de esgotamento e, de acordo com a literatura, fatores estressantes são mais comuns em alunos de medicina que na população em geral, podendo desencadear a cefaleia. Esses fatores estressores podem ser intensificados em períodos que antecedem as provas devido a mudanças nos hábitos de sono e de estudo, havendo uma possível relação com o surgimento de cefaleias primárias. Objetivo: Avaliar a prevalência de cefaleia primária nos estudantes de medicina (EM) em períodos de provas e relacionar com fatores psicossociais. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, baseado na aplicação de dois questionários a uma amostra de 219 EM do 1º ao 8º semestre de uma universidade no interior do Ceará. Um questionário relacionou a cefaleia com fatores psicossociais em períodos de provas. O segundo questionário: HSQ-DV, foi utilizado para o diagnóstico de enxaqueca e cefaleia do tipo tensional (CTT). Resultados: 98% dos EM relataram já ter sentido cefaleia. A prevalência de CTT e enxaqueca encontradas foi de 61,9% e 18,1%, respectivamente, dados maiores que a média para a população geral. Estudantes com enxaqueca têm mais crises antes de provas, se automedicam mais, ingerem mais psicoestimulantes, são mais ansiosos, mais depressivos, mais sedentários, mais estressados e dormem menos que aqueles com CTT. Conclusão: De fato, os EM são um grupo de risco para o desenvolvimento de cefaleias, merecendo, portanto, uma maior ênfase de pesquisas científicas sobre as cefaleias primárias neste grupo.
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A hanseníase é uma doença de forte impacto na saúde pública brasileira, tanto pela dificuldade no diagnóstico, por parte dos profissionais de saúde, como pela possibilidade de recidiva anos após a apresentação inicial da doença. Este estudo teve como objetivo avaliar o perfil epidemiológico e clínico dos pacientes com casos de hanseníase no município de Sobral-CE, entre o período de 2012 a 2018, com análise especial para os casos de recidiva da doença. Os dados foram obtidos por meio do banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do município. Foram evidenciados 42 casos de hanseníase recidivante no período estudado, sendo mais da metade destes ocorridos em pessoas com faixa etária entre 41 e 70 anos de idade. Houve maior predominância de reincidência em pessoas do sexo feminino, da raça parda e com menor nível de escolaridade. A grande parte das recidivas foram classificadas como multibacilar e as formas clínicas predominantes foram dimorfa e virchowiana. Conclui-se que o perfil epidemiológico foi composto, em sua maioria, por pacientes de faixa etária mais avançada, raça parda e com baixa escolaridade. O perfil clínico predominante de doentes na recidiva foi com a forma multibacilar. Tais dados foram congruentes com os obtidos na literatura. Além disso, existe uma importante parcela de dados que não foi notificada corretamente no SINAN, dificultando a confiabilidade das informações.
Condutas clínicas em atenção primária à saúde está licenciado sob CC BY 4.0.Esta licença exige que as reutilizações deem crédito ao criador. Ele permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e construam o material em qualquer meio ou formato, mesmo para fins comerciais. O conteúdo da obra e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, não representando a posição oficial da Editora Amplla. É permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores. Todos os direitos para esta edição foram cedidos à Editora Amplla.
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Este estudo avaliou o conhecimento dos médicos da atenção primária à saúde (APS) em Sobral-CE acerca das atuais recomendações para o rastreamento de câncer. Trata-se de estudo transversal, qualitativo, realizado com médicos da APS do município por meio de questionário que avaliou seu conhecimento sobre rastreamento dos tipos de câncer mais prevalentes no país. A análise das respostas se baseou nos consensos do Instituto Nacional do Câncer (INCA), da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Sociedade Americana de Câncer (American Cancer Society – ACS) e da Força Tarefa Canadense em Assistência Preventiva à Saúde (Canadian Task Force on Prevent ive Health Care – CTFPHC). Os resultados indicam que a familiar idade com as diretrizes foi variável. Considerando os possíveis obstáculos observados na prevenção secundária, a preocupação com a falta de clareza nas recomendações para o rastreamento de câncer foi relatada por menos de 50% dos participantes, ao passo que os demais obstáculos foram citados por mais de 65%. Concluiu-se ser necessário adotar esforços para aprimorar a educação médica em termos de prevenção secundária, com vistas a melhorar o diagnóstico precoce dos diversos tipos dessa doença.
Objetivo: Realizar uma análise epidemiológica comparativa dos casos de Leishmaniose Visceral (LV) no município de Sobral. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, documental e de caráter quantitativo. Foram utilizados dados, referentes aos períodos de 2009 a 2013 e de 2014 a 2018, fornecidos pelo Ministério da Saúde (MS), através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os dados de cada variável foram analisados por meio da estatística descritiva, através do cálculo da média, do desvio padrão e de percentis, por ano de ocorrência. Por fim, os resultados de cada quinquênio analisado foram comparados entre si. Resultados: Houve uma queda de 19,59% na taxa incidência, de 28,52% na taxa de mortalidade e de 11,42% no Coeficiente de Letalidade de LV. O predomínio da doença no sexo masculino, na faixa etária pediátrica, em indivíduos pardos e de baixa escolaridade se manteve. Além disso, houve uma inversão do fenômeno da urbanização. Conclusão: A redução das taxas de incidência, mortalidade e letalidade da doença no município refletem uma melhora do sistema de saúde, da prevenção ao diagnóstico e tratamento. No entanto, tais taxas ainda permanecem elevadas quando comparada com outras regiões e o caráter de endemia da doença no município ainda se mantém.
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