BackgroundImmunosuppressed individuals present serious morbidity and mortality from influenza, therefore it is important to understand the safety and immunogenicity of influenza vaccination among them.MethodsThis multicenter cohort study evaluated the immunogenicity and reactogenicity of an inactivated, monovalent, non-adjuvanted pandemic (H1N1) 2009 vaccine among the elderly, HIV-infected, rheumatoid arthritis (RA), cancer, kidney transplant, and juvenile idiopathic arthritis (JIA) patients. Participants were included during routine clinical visits, and vaccinated according to conventional influenza vaccination schedules. Antibody response was measured by the hemagglutination-inhibition assay, before and 21 days after vaccination.Results319 patients with cancer, 260 with RA, 256 HIV-infected, 149 elderly individuals, 85 kidney transplant recipients, and 83 with JIA were included.The proportions of seroprotection, seroconversion, and the geometric mean titer ratios postvaccination were, respectively: 37.6%, 31.8%, and 3.2 among kidney transplant recipients, 61.5%, 53.1%, and 7.5 among RA patients, 63.1%, 55.7%, and 5.7 among the elderly, 59.0%, 54.7%, and 5.9 among HIV-infected patients, 52.4%, 49.2%, and 5.3 among cancer patients, 85.5%, 78.3%, and 16.5 among JIA patients. The vaccine was well tolerated, with no reported severe adverse events.ConclusionsThe vaccine was safe among all groups, with an acceptable immunogenicity among the elderly and JIA patients, however new vaccination strategies should be explored to improve the immune response of immunocompromised adult patients. (ClinicalTrials.gov, NCT01218685)
Este artigo relata a implantação do Programa de Saúde da Família no Estado de São Paulo desde seu início até o ano de 2002. São mencionados como antecedentes importantes outros programas do Ministério da Saúde, como o PIASS (1976-1979), o PACS (1991) e o Projeto do Vale do Ribeira da SES-SP (1980-1987). Destaca-se também a importância do Programa metropolitano de Saúde na década de 1980 e do Movimento Popular de Saúde na Cidade de São Paulo desde a década de 1970. São descritas as principais características do modelo, a composição inicial da equipe mínima e a incorporação de novos atores no programa. São destacados três mecanismos de ação do Governo Estadual em relação ao desenvolvimento do PSF, sendo um de apoio técnico, outro de apoio técnico e financeiro e o terceiro de contratação direta de entidades filantrópicas para a implantação do programa no Município de São Paulo. A avaliação de todas as equipes de saúde da família implantadas no Estado de São Paulo, realizada em 2002, demonstrou grande aceitação da população em relação à atenção desenvolvida e identificou os problemas nos mecanismos de contratação dos profissionais da equipe. Este artigo descreve a preparação das equipes de trabalho e o papel dos Polos de Capacitação e todo o movimento envolvendo Cosems e gestores municipais, universidades e entidades da comunidade.
GUEDES, J. da S. Epidemiología da meningite por Streptococcus pneumoniae em área metropolitana, Brasil, 1960Brasil, -1977. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 24:348-60, 1990.RESUMO: Analisa-se o comportamento epidemiológico das meningites por S. pneumoniae no Município de São Paulo, Brasil, no período 1960-1977. Os dados foram coletados diretamente do prontuário dos pacientes e a confirmação da meningite por S. pneumoniae se fez pela bacterioscopia e/ou pela cultura do líquor. No período 1960No período -1977 foram confirmados 1.965 casos com um coeficiente médio de 1,9 por cem mil habitantes. As crianças menores de 5 anos contribuíram com 52% dos casos dos quais 38,5% eram menores de um ano. Os coeficientes médios por cem mil habitantes, para os menores de um ano, foram 37,1 e 30,1 para 1960-1969 e 1970-1977, respectivamente. A incidência por cem mil habitantes na zona periférica do município, na primeira década (2,3) foi o dobro daquela da zona central (1,1). Os coeficientes padronizados segundo idade foram 1,6, 1,5 e 2,0 para as zonas central, intermediária e periférica, respectivamente. No período seguinte estes valores foram 1,4, 1,5 e 2,0. A letalidade média no período foi de 44%, inversamente proporcional ao número de leucócitos no líquor de entrada. A letalidade entre os menores de um ano foi de 60%. As meningites bacterianas constituem sério problema de saúde pública, no mundo todo, por sua incidência, letalidade e freqüência das seqüelas que os sobreviventes apresentam. Os agentes etioló-gicos Haemophilus influenzae, Neisseria meningitidis e Streptococcus pneumoniae são responsáveis, na maioria dos países, por cerca de 60 a 80% dos casos de meningite bacteriana 5,8,9,10,11,12,13,16,18,19, 22,34. Nos países desenvolvidos, a meningite por S. pneumoniae (Sp) geralmente ocorre na infância ou na velhice. Quando incide fora dessas faixas etárias geralmente está associada a outras doenças como hemoglobinopatias e traumatismo craniano com ou sem fratura. Underman e Leedon 34 afirmam que, em indivíduos da raça negra, a incidência é maior, independentemente do nível de renda e da aglomeração. DESCRITORES:Uma das características da meningite por Sp é o fato de ela poder ser recorrente, ou seja, poder incidir no mesmo indivíduo duas ou mais vezes. A metade dos pacientes que têm meningite recorrente apresentam defeitos congênitos 24 e traumatismo craniano ou da duramater 25 . Ocorre com mais freqüência em adultos jovens e do sexo masculino 25 .A letalidade é alta, especialmente em países da África. Baird 2 atribue este fato a fatores genéticos, como anemia falciforme, e a fatores sócio-econômicos.
M PRIMEIRO LUGAR, como ex-secretário Estadual da Saúde do Governo Mário Covas e Covas/Alckimin de 1995 a 2002, como militante da saúde que vem batalhando pela implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) neste país, como médico, como professor de medicina, e também como dirigente da área da saúde nos níveis municipal e federal, quero agradecer ao convite do Instituto de Estudos Avançados para fazer este artigo que me permite relatar fatos, comentar realizações, emitir juízo sobre o sistema e transmitir minhas preocupações.No programa de Saúde do Governo Covas, cinco temas mereciam destaque especial:1. Garantir a implantação do SUS -isso significava, por um lado, apoiar municípios técnica e financeiramente e por outro desenvolver e mudar estruturas da Secretaria Estadual para que ela assumisse seu novo papel dentro do SUS. Queríamos que a Secretaria da Saúde fosse aparelhada para as competências que o Estado deveria ter daí para frente, quando já não seria mais um prestador de serviços, e sim programador, avaliador, apoiador de municípios. A Secretaria da Saúde deveria assumir tarefas regionais para hierarquizar a assistência, que estava sendo cada vez mais assumida pelos municípios. 2. Apoiar a rede filantrópica que é a verdadeira rede do SUS, pois ela sempre foi considerada uma rede pública não-estatal. 3. Garantir distribuição gratuita de medicamentos para a população, sendo necessário, para tanto, recuperar a Furp -Fundação para o Remédio Popular, nosso laboratório produtor de medicamentos, que vinha sendo utilizada pelo governo anterior mais como entreposto de compras do que como um laboratório produtor. 4. Não iniciar novas obras enquanto não terminassem as obras paradas de governos anteriores, de vez que cerca de 22 esqueletos de grandes hospitais estavam inacabados e com suas estruturas se deteriorando. 5. Aprimorar o sistema de vigilância sanitária e epidemiológica e lançar uma programação visando à promoção da saúde.
mortalidade proporcional). Rev. Saúde públ., S. Paulo, 7:103-13, 1973
Gostaria de, em primeiro lugar, agradecer o convite para participar da abertura deste Encontro. Pretendo não me alongar, apenas colocando algumas reflexões que desejo compartilhar com os participantes.Lembro-me que quando assumi a Secretaria Municipal de Saúde, uma reunião de Departamentos de Medicina Preventiva realizada em Uberlândia teve um tom festivo na medida em que outros professores da nossa área também estava assumindo postos de governo, responsabilidades político-administrativas.Hoje, no comando da Secretaria Estadual de Saúde da qual, por falta de condições para trabalhar estive afastado nos últimos períodos, percebo importantes diferenças em relação a situações passadas.A primeira refere-se ao excelente quadro de administração então existente e que perdeu uma grande quantidade de elementos, que passaram a exercer suas atividades em outras esferas, notadamente aquela municipal.Uma segunda constatação diz respeito a formação de profissionais necessários à Saúde Pública. Desde que, particularmente, acabaram com o mercado de trabalho para os assim chamados sanitaristas ou profissionais da medicina social, houve um certo alijamento de pessoas que poderiam ter interesse na área mas que não encontram condições favoráveis. Veja-se o que tem acontecido com a demanda para os nossos programas de residência, quase inexistente.O reflexo desta situação no trabalho da Secretaria é claramente perceptível. Por exemplo, a Secretaria de Saúde hoje encontra-se muito mais recheada de informações, números e dados. Todavia há uma grande pobreza de análise destes dados que não são transformados em indicadores que permitem melhor apreender a real situação de saúde do Estado de São Paulo. Encontramos hoje, na Secretaria, uma enorme quantidade de computadores que, no entanto, não têm conseguido produzir até mesmo pequenos cruzamentos que permitam conclusões necessárias à organização do trabalho. Não vai aqui nenhuma crítica às pessoas que montaram o sistema de informações. Ao contrário, quero home¬
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