Segundo a OMS, havia cerca de 278 milhões de deficientes auditivos no mundo, em 2005. A maioria deles não tem acesso a serviços de educação em saúde sexual, o que os tornam bastante vulneráveis a ocorrência de gravidez precoce e infecção por Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)/AIDS. Objetivou-se analisar comparativamente o conhecimento de estudantes, com ou sem alguma deficiência auditiva, de uma escola pública, sobre planejamento familiar e DSTs. Trata-se de um estudo transversal e comparativo em que 149 estudantes de uma escola pública foram divididos em 2 grupos: 98 ouvintes e 51 não-ouvintes. Foi então aplicado um questionário com indagações sobre planejamento familiar e DSTs. Os dados foram analisados pelo programa EPI INFO, considerando p válido quando < 0,05. RESULTADOS: 50,00% dos não-ouvintes referiram existir cura para AIDS contra 25,30% dos ouvintes; 92,90% dos ouvintes relataram que uso de preservativo protege contra AIDS/DST's, contra 43,10% dos não ouvintes. A maioria dos ouvintes, 97,90%, afirmou que procuraria um serviço de saúde caso alguma lesão típica de DSTs se manifestasse, contra 47,10% dos não-ouvintes. Os dados apresentados inferem que há uma carência de informação acerca destes temas entre a população jovem com deficiência auditiva.
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