Purpose: Exercise programs have been considered as an adjuvant treatment in obstructive sleep apnea (OSA). However, few studies have focused on the effects of the inspiratory muscle training (IMT) in reducing the severity and the symptoms of OSA. Patients and Methods: A randomized controlled trial was conducted and approved by the local Ethics Committee. All subjects signed the informed consent form and were randomized into 2 groups: a) IMT group (n = 8), 8 weeks of IMT with 75% of maximal inspiratory pressure (MIP) and b) placebo group (n = 8): subjects performed IMT without load. Results: IMT group showed reduction in the apnea-hypopnea index (AHI) (p = 0.01), in the Berlin questionnaire score (p = 0.001) and an increase in inspiratory muscle strength (p = 0.018). IMT group demonstrated a reduction in the AHI (31.7 ± 15.9 events/h vs 29.9 ± 15.8 events/h; p <0.001), in the Berlin questionnaire scores (2.6 ± 0.5 vs 1.2 ± 0.5; p = 0.016), Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) score (7.2 ± 3.6 vs 3.7 ± 1.3; p = 0.008), in the Epworth Sleepiness Scale (ESS) (12.5 ± 4.0 vs 7.7 ± 3.0; p = 0.008) and increase in MIP (83.6 ± 26.5 cmH 2 O and 127.9 ± 32.5 cmH 2 O; p = 0.010). Conclusion: The IMT promotes discrete changes in the AHI and improves sleep quality and excessive daytime sleepiness in OSA. Moreover, IMT is a cheap, useful and simple homebased training program and can be considered as an adjunct therapy for OSA patients.

Objetivo: Descrever os principais pontos de acupuntura utilizados no tratamento da dismenorreia primária. Método: Trata-se de uma revisão de literatura narrativa, onde foram utilizados ensaios clínicos, com os seguintes descritores: “Acupuncture”, “Acupuncture Points”, “Chinese Medicine” e “Primary Dysmenorrhea”. As buscas ocorreram nas bases de dados da SciELO, PubMed, LILACS, PEDro, Portal de Periódicos CAPES, ScienceDirect e Cochrane no período de 2011 a 2021, com artigos selecionados entre janeiro 2016 a dezembro 2021, em qualquer idioma, que apresentassem em seu objetivo de pesquisa descrever os principais pontos de acupuntura utilizados no tratamento da dismenorreia primária. Foram considerados inábeis artigos duplicados e pagos, de revisão, meta-análises e mulheres que apresentassem patologias associadas. Resultados: Foram identificados 334 artigos, dos quais 5 preencheram os critérios de inclusão, abrangendo um total de 348 pacientes com diagnostico de dismenorreia primaria. O uso terapêutico do baço 6 (BP-6) foi avaliado em três das cincos publicações selecionadas, atendendo a diversos objetivos. O desfecho primário mais avaliado foi a intensidade da dor menstrual. Conclusão: Conclui-se que a acupuntura pode ser usada como um método eficaz e seguro no tratamento em mulheres com dismenorreia primaria.

Objetivo: Asseverar a segurança da aplicabilidade da eletroestimulação neuromuscular em pacientes nas UTI’s como prevenção da polineuromiopatia. Métodos: O presente estudo expõe-se como uma revisão de literatura, com as buscas realizadas nas bases de dados PubMed, SciELO, Medline e Cochrane desde o início de março até abril de 2020, não havendo restrição de idiomas, sendo sua análise descritiva realizada no período de maio a junho do mesmo ano.  Foram inseridos artigos que contivessem informações sobre segurança e efeitos da aplicabilidade da técnica nos desfechos, levando-se em conta as possíveis alterações de hemodinâmica. Resultados: Foram identificados 234 estudos relevantes, dos quais 215 foram excluídos por não apresentarem desfechos de interesse e segurança, e inclusos 5 ensaios clínicos randomizados. O tamanho da amostra variou entre 11 e 54 pacientes de ambos os sexos, com faixa etária variando entre 18 e 82 anos, fazendo uso ou não de ventilação mecânica invasiva, submetidos à estimulação elétrica neuromuscular em pacientes graves. Dos artigos selecionados, todos analisaram a influência da estimulação elétrica neuromuscular e não constataram efeitos adversos que influenciassem no estado clínico do paciente. Conclusão: Os resultados das análises sugerem que a eletroestimulação neuromuscular (EENM) pode ser implementada nas UTI’s para recuperação e prevenção da polineuromiopatia, pois a ausência de efeitos secundários maléficos ou significativos enfatiza tal afirmação.

Objetivo: Asseverar o conhecimento e prática dos profissionais de fisioterapia intensiva sobre a utilização da eletroestimulação funcional (FES), visando observar o nível de segurança e prática dos profissionais. Métodos: O presente estudo possui uma abordagem transversal do tipo inquérito CAP (conhecimento, atitude e prática), com uma análise quantitativa e descritiva, com as buscas realizadas nas bases de dados PubMed, SciELO, Medline e Cochrane. Sendo aprovado pelo Comitê de ética do Real Hospital Português, e enviado para a ASSOBRAFIR um formulário virtual através do Google Forms contendo informações gerais sobre a pesquisa, além de um questionário com 11 perguntas de múltiplas escolhas envolvendo questões simples e de fácil compreensão, sobre o uso da eletroestimulação funcional na UTI. Resultados: O tamanho da amostra foi de 20 profissionais de ambos os sexos, com faixa etária entre 26 e 61 anos, com o tempo de atuação entre 1 e 37 anos, que responderam se tinham o conhecimento e utilizavam ou não o FES em seus atendimentos nos pacientes da unidade de terapia intensiva. Conclusão: Os resultados da pesquisa sugerem que os profissionais possuem conhecimento quanto ao uso da eletroestimulação funcional dentro da UTI, sendo que 60% deles não fazem o uso da técnica com frequência, e 50% utilizam protocolos baseados em evidências.

Objetivo: O objetivo deste trabalho foi testar a hipótese que o teste de AVD-Glittre (TGlittre) tem validade concorrente e reprodutibilidade intra-avaliador em indivíduos com apneia obstrutiva do sono (AOS). Métodos: Foram avaliados 22 indivíduos, de ambos os sexos, com diagnóstico AOS. O TGlittre e o teste de esforço cardiopulmonar (TECP) foram realizados em dois dias diferentes, duas vezes cada, e a ordem era determinada por randomização. Resultados: A FC máxima (FCmáx) obtida no TGlittre foi de 130,6 ± 13,3 bpm e o tempo total para a realização do teste foi de 3,4 ± 0,5 min. Sobre as varáveis analisadas no TECP, foram obtidos os seguintes valores: consumo máximo de oxigênio (VO2máx) = 2,4 ± 5,3 ml/kg/min, VO2 no primeiro limiar = 19,4 ± 3,9 ml/kg/min, FCmáx = 161,3 ± 15,2 bpm e o tempo total de realização do teste foi de 8,3 ± 1,6 min. Uma correlação negativa moderada foi verificada entre o tempo de realização do TGlittre e VO2max (r = -0,424; p = 0,049). Na análise da confiabilidade teste-reteste do tempo total de realização do TGlittre, foi observada uma excelente concordância e consistência entre as medidas (coeficiente de correlação intraclasse (CCI) = 0,865; IC95%: 0,379-0,965 (p ≤ 0,0001). Conclusão: O teste de TGlittre é válido e reprodutível na AOS. Além disso, é um teste de intensidade submáxima, fácil aplicação e baixo custo, que pode ser utilizado em larga escala.