A maioria das identificações dos corpos de desconhecidos que são encaminhados ao IML de qualquer região do Brasil é feita por familiares, podendo haver erros por dolo ou por outros fatores, como a emoção momentânea. A documentação nem sempre tem fotos e quando há putrefação a identificação não é possível nem com a presença de uma foto. Após a liberação do corpo, havendo erro no registro da primeira identificação para a liberação do corpo para velório impõe-se exumação e necropsia para colheita de material para identificação laboratorial. A retificação documental deve ser precedida desta providência. Propor uma alternativa simples e econômica. Embora possam ser colhidas as impressões digitais até mesmo de cadáveres em putrefação, o exame de DNA é o mais aceito pelos operadores do Direito. A desgastante exumação e colheita de material poderiam ser substituídas por um procedimento simples e praticamente sem custos. Após a Inspeção Externa, o Médico Legista procede à lavagem com água corrente do local de colheita e com auxílio de uma pinça hemostática limpa e sem contaminantes retira uma “ilha” de cabelos do couro cabeludo do examinando, tendo o cuidado de arrancar as amostras com os seus “bulbos capilares”. A seguir, coloca o “tufo” de cabelos retirados sobre uma bancada limpa e seca, sem agentes contaminantes para que as amostras sequem à temperatura ambiente, para evitar crescimento de fungos contaminantes. Acondicionam-se os mesmos em envelope de papel ou plástico (idênticos aos que são usados para acondicionamento de fotos 3x4). Após, o envelope com as amostras já prontas é grampeado na parte interna do impresso da capa do Laudo (padrão na maioria dos IML), juntamente com todas as anotações preliminares. Quando terminado, será devidamente arquivado. No Laudo de necropsia informaremos que: “encontram-se em nossos arquivos amostras de fios de cabelos da vítima ora periciada para DNA, caso existam dúvidas na sua identificação”. A implantação desse método simples, prático e sem nenhum ônus para a coleta prévia e armazenagem de amostras biológicas, se aplicada em todos os serviços do Brasil, evitaria exumações desnecessárias para colheita de material e desencorajaria a fraude na identificação de desconhecidos. O método pode ser usado por médicos não legistas ou não médicos com dúvidas da identidade da pessoa para quem emitam o atestado de óbito.
Resumo. De acordo com relatórios anuais de instituições responsáveis por monitoramento de drogas no mundo, o Brasil é considerado o maior consumidor de cocaína na América Lationa, servindo como um corredor e via para a distribuição dos manufaturados no Peru, na Bolívia e na Colômbia. Nossos objetivos são fazer um inventário e pesquisa, em colaboração com o Departamento de Cáceres da Polícia Federal, o GEFron (Grupo Especial de Fronteira), e a Polícia Rodoviária Federal, sobre as formas expedientes usadas para o transporte ilegal de droga pelas fronteiras ocidentais do estado do Mato Grosso-Brasil, lado a lado com a Bolívia. O sensível aumento nas prisões envolvendo adolescentes traficando drogas de San Matias (Bolívia) para Cáceres (Brasil) motivou este estudo. A metodologia é composta de entrevistas pré-estruturadas com agentes da polícia e funcionários do GEFron e com traficantes presos; visitas a San Matias e região; fotografias de "TRILHAS" usadas pelo tráfico e marcação das principais coordenadas por satélite do GPS; pesquisa e
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