O trabalho objetivou caracterizar árvores e frutos de populações naturais de Hancornia speciosa Gomes, bem como avaliar a distribuição da variabilidade fenotípica existente. Populações de mangabeiras foram amostradas no Cerrado, incluindo os Estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia, abrangendo 109 matrizes de 35 populações das variedades botânicas pubescens, gardneri, speciosa e cuyabensis. Os resultados mostraram que, nas condições do Cerrado, as matrizes de H. speciosa apresentam elevados níveis de variação fenotípica quanto a caracteres de frutos, sendo que a maioria dessas variações está entre populações. Há, também, uma grande variação fenotípica dentro das variedades botânicas. H. speciosa var. gardneri e H. speciosa var. pubescens têm frutos maiores e mais pesados. A variedade botânica gardneri apresenta porte mais alto que as demais. Nas variedades gardneri e pubescens, predominam frutos redondos e verde-claros, enquanto em speciosa e cuyabensis predominam frutos de formato oblongo e coloração amarelo-escura e verde-escura, respectivamente. As variedades gardneri e pubescens destacam-se como de maior potencial para a seleção baseada em caracteres de tamanho e massa dos frutos.
O objetivo do experimento foi avaliar o efeito de diferentes doses de N na produção de massa seca do capim Mombaça (Panicum maximum Jacq.), na conversão do nitrogênio e concentração desse nutriente no tecido da planta. Foram testadas quatro doses de N (70, 140, 210 e 280 kg/ha/ano), utilizando uréia como fonte do nutriente. O período da avaliação foi de novembro de 2002 a abril de 2003, sendo realizados seis cortes a cada 28 dias, a 30 cm do solo. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas no tempo, com oito repetições, utilizando o teste de Scott-Knott para comparação das médias. A maior produção de massa seca foi obtida com a aplicação de 280 kg de N/ha. As maiores eficiências da conversão do nitrogênio foram verificadas com a aplicação das doses mais baixas de N.
Visou-se, neste trabalho, avaliar as propriedades físico-hídricas do solo sob diferentes sistemas de manejo, em comparação com o Cerrado nativo, em Santo Antônio de Goiás, GO, em áreas cultivadas desde o ano de 1993. As propriedades físico-hídricas foram avaliadas nas profundidades de 0-0,10 e 0,10-0,20 m do solo submetido aos sistemas de manejo: S1 (soja/feijão/arroz/milheto/feijão), S2 (soja/milheto/milho), S3 (milho + pastagem de braquiária - integração-lavoura-pecuária) e S4 (cerrado nativo). Utilizou-se, para comparar os resultados obtidos nos diversos sistemas de manejo do solo, o intervalo de confiança com nível de probabilidade de 5%. A área com pastagem de braquiária sob pastejo animal promoveu compactação do solo na camada superficial, verificada pela redução da macroporosidade, aumento da microporosidade e da densidade do solo.
RESUMOEste trabalho foi desenvolvido com objetivo de se avaliar três formas de manejar a irrigação do feijoeiro. A cultivar de feijão preto BRS Supremo foi submetida ao manejo da irrigação por tensiometria, tanque Classe A e Penman-Monteith. Avaliaram-se a produtividade de grãos, número de vagens por planta, número de grãos por vagem, massa de 100 grãos, altura da planta, lâmina total e eficiência de uso da água. O método do tanque propiciou a maior lâmina acumulada e a maior frequência de irrigação. A lâmina total estimada por tensiometria foi 29,7 e 17,8% menor que a estimada pelos métodos do tanque e de Penman-Monteith, respectivamente. Houve diferenças significativas quanto à produtividade de grãos, número de grãos por vagem e altura da planta. O método do tanque propiciou a obtenção de maiores produtividades enquanto o método da tensiometria levou à economia de água de irrigação ocorrendo, no entanto, redução da produtividade. Plantas de feijoeiro submetidas a déficit hídrico de 21 e 37%, respectivamente, nas fases vegetativa e reprodutiva tiveram sua produtividade reduzida em 29%. Déficit hídrico de 22% na fase reprodutiva reduziu a produtividade do feijoeiro em 15%. Não foram observadas diferenças significativas na eficiência do uso da água. Palavras-chave:Phaseolus vulgaris L., necessidades hídricas, tanque Classe A, Penman-Monteith Irrigation management in bean crop cultivated in no-tillage system ABSTRACT The objective of this research was to evaluate three methods of irrigation management in the bean crop. The variety of black bean BRS Supremo was submitted to irrigation management by tensiometry, Class A pan method, and Penman-Monteith. The productivity of grains, number of grains per plant, grains per berry, weight of 100 grains, height of plants, total water depth and water use efficiency were evaluated. The method of the Class A pan promoted the largest accumulated water depth and the largest irrigation frequency. The tensiometry underestimated in 29.7 and 17.8% the total water depth estimated by the Class A pan method, and Penman-Monteith, respectively. The results demonstrated that there were significant differences for the productivity of grains, number of grains per berry and height of plants. The Class A pan method favored larger productivities, while the tensiometry took the economy of irrigation water, having, however, reduction of the productivity. Bean plants subjected to water deficit of 21 and 37%, respectively, in the vegetative and reproductive stages, have their productivity reduced by 29%. Water deficit of 22% in the reproductive stage reduces the productivity by 15%. There were no significant differences in the water use efficiency.
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