Resumo: Introdução: No Brasil, os indicadores da assistência pré-natal demonstram uma persistência da inadequação dos serviços de saúde. Esta inadequação é observada principalmente na região Amazônica, mediante contexto de desigualdades sociais e regionais. Desta forma, este estudo pretende compreender as representações sociais sobre a busca pela assistência pré-natal por puérperas que aderiram ao pré-natal tardiamente na região supracitada. Metodologia: estudo qualitativo, realizado com 13 puérperas, em Alojamento Conjunto. As entrevistas foram semi-diretivas, gravadas e transcritas na íntegra, organizadas a partir da Análise Temática. Resultados: Verificou-se as categorias: Percepção socialmente construídas da assistência pré-natal e Obstáculos que interferem na não-adesão ao pré-natal. Conclusões: A prevenção, o acolhimento e a aprendizagem são as principais percepções que motivam à realização do pré-natal. As representações dos obstáculos à adesão inseremse nas precárias relações trabalhistas, violência de gênero, variabilidade linguística e culturais; a ausência das redes de apoio e desorganização dos serviços.
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