RESUMO O objetivo deste artigo é empreender uma análise acerca das possibilidades de alforria em pequenas, médias e grandes posses de escravos, localizadas em Juiz de Fora (MG), Zona da Mata Mineira, no século XIX. A partir do intercruzamento de fontes concernentes a três grandes famílias possuidoras de escravos, pudemos perceber que a maioria das alforrias distribuídas aos cativos não se deu necessariamente por meio da carta de alforria, sendo também muito importantes as manumissões em testamento e no decorrer do inventário, além das distribuídas em outras situações. Percebemos que os três grandes proprietários de cativos estudados alforriaram proporcionalmente mais cativos do que os pequenos e médios. Houve, portanto, em Juiz de Fora, uma correlação inversa entre o tamanho das posses e as percentagens de alforria "concedidas" por pequenos, médios e grandes senhores escravistas.
ResumoEste artigo aborda as possibilidades de manutenção e/ou ampliação da posse de catigrandes famílias proprietárias de cativos da Zona da Mata Mineira -Dias Tostes, Paula Lima e Barbosa Lage. Por meio do intercruzamento de fontes variadas concernentes àquelas famílias, conclui-se que as duas opções para o aumento do número de cativos sim complementares. A opção por uma ou outra dependeu, sobremaneira, do período e também do raciocínio econômico empreendido pelos senhores na busca pelo melhor "modelo" para a manutenção e/ou ampliação de suas posses em escravos.
Abstractof captives, whether by means of trade or of natural reproduction in properties belonging to three families of captive owners of Zona da Mata Mineira -Dias Tostes, Paula Lima and Barbosa Lage. Through intercrossing of a variety of sources concerning those families, it is concluded that the two options for increasing the number of capticomplementary. The choice of one or another has depended, above all, upon training upon the economic reasoning undertaken by there in search for the best pattern for the
Este artigo analisa, com base nos sequestros de bens listados nos Autos da Devassa da Inconfidência Mineira, informações sobre os escravos, seus preços e “cores” nas escravarias de sete moradores presos da comarca do Rio das Mortes, em Minas Gerais, entre 1789 e 1791, envolvidos na Inconfidência Mineira.
O artigo aborda a inserção dos africanos em duas propriedades da Zona da Mata Mineira antes e após o fim do tráfico transatlântico de cativos em 1850. Percebe-se a importância deste mecanismo de reprodução da mão-de-obra para a manutenção/ampliação do contingente escravo. Detectamos que os escravos adquiridos por esses senhores eram, em sua maioria, advindos de uma determinada região do continente africano, e que estes africanos eram, majoritariamente, homens em idade produtiva (típicos de regiões de plantation), tendência que transparece mesmo após o fim do tráfico e em outras regiões da província mineira. A nosso ver são as tradições e memórias desses cativos que influenciaram a formação das comunidades escravas daquela região durante o século XIX.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.