Introdução: No início da década de 70, o ensino de Língua Espanhola passou, paulatinamente, a sair do contexto do currículo das escolas de 1º e 2º graus, devido, entre outros, à Lei 5.692/71, que dava origem à regulamentação do ensino Tecnicista nas escolas brasileiras. Um ensinamento com o objetivo de formar mão de obra rápida e, porque não, barata. Diante desse contexto, surge as Associações de Professores de Língua Espanhola, com a finalidade de lutar pelo ensino do idioma tão importante para o desenvolvimento estudantil, ademais de um ensinamento bilíngue. Objetivos: Este trabalho, portanto, tem como objeto de estudo evidenciar a importância das Associações, para a manutenção do ensino da língua, a luta pela reinserção, nas escolas públicas, do idioma, por meio do movimento “Fica Espanhol”. Sabemos que, no ano de 2017, foi aprovada a Lei 13.415 que retira o ensino de Língua Espanhola das escolas públicas, dando espaço, de forma autoritária, ao ensino do inglês. Materiais e métodos: Para a metodologia deste trabalho, foi utilizada análise bibliográfica de alguns documentos tais como artigos, sítios webs, normativas. Para a fundamentação, foram utilizados alguns autores: Carvalho (2014), Alvarez (2018), Júnior e Carvalho (2020), Mayrink (2018). Resultados: Como resultado, esta pesquisa trouxe à comunidade acadêmica uma reflexão acerca do papel amplo das associações, pois, muitas vezes, têm-se uma visão reducionista dos seus papéis sociais, além do movimento “Fica Espanhol”. Conclusões: Por fim, é importante considerar que as classes representativas dos docentes, as associações, contribuem na promoção e o desenvolvimento do ensino do espanhol, das literaturas em língua espanhola e das culturas dos povos de língua espanhola no sistema educacional brasileiro.
