RESUMO:Estudo de cunho documental, epidemiológico descritivo, teve por objetivo avaliar a efetividade dos registros das fichas de cadastro de usuários do Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos -HIPERDIA de um município do Rio Grande do Sul-Brasil. Os dados relativos a 637 cadastros de 17 micro áreas foram compilados, no período de agosto de 2010 a dezembro de 2011 e analisados por meio do programa BIOESTAT ® versão 4.0. Destaca-se entre os resultados maior prevalência de hipertensos; tabagismo, sedentarismo e sobrepeso/obesidade como fatores de risco; infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e doença renal como complicações das doenças. O expressivo não preenchimento de campos obrigatórios e de interesse epidemiológico pode prejudicar melhor caracterização dos usuários e o planejamento de ações de prevenção e reorganização dos serviços de saúde.
RESUMOO objetivo do estudo foi conhecer a vivência dos usuários na realização do autocuidado com a estomia. Pesquisa qualitativa, sendo realizadas oito entrevistas com usuários do Ambulatório de Estomias da Unidade Vila dos Comerciários, no município de Porto Alegre/RS. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo, emergindo duas temáticas: "Influência da estomia no convívio social"; "Dependência e vínculo no autocuidado com a estomia". A estomia causa dependência para a troca do dispositivo coletor, delegando essa tarefa a um familiar treinado ou um profissional especializado. O vínculo criado pelo usuário através do sentimento de segurança de um "estar bem feito" cria uma dependência para o cuidado. A realização do autocuidado esbarra no medo de errar ao adaptar a bolsa à pele, já que o erro pode provocar uma diminuição do tempo de permanência da bolsa e gerar desperdício no número de bolsas.Palavras-chave: Estomia. Autocuidado. Autonomia Pessoal. Cuidados de enfermagem. INTRODUÇÃOA estomização é um procedimento cirúrgico que tem na exteriorização de um órgão oco a formação de uma abertura artificial para o meio externo. As estomias são classificadas conforme sua localização, em colostomia, ileostomia, gastrostomia, urostomia e croqueostomia em colostomia, ileostomia, gastrostomia, urostomia e croqueostomia.O estoma pode ser temporário ou definitivo. Quando temporário, serve para proteger um órgão, preservando-o até a sua reconstituição. Já a estomização definitiva ocorre quando não há a possibilidade de uma futura reconstrução, tem caráter paliativo e de melhora à qualidade de vida dos usuários, permanecendo para o resto da vida (1) . O estoma pode trazer diversas mudanças no cotidiano dos usuários estomizados, podendo atingir seus projetos pessoais, bem como acrescentar novas prioridades sociais, econômicas, emocionais e fisiológicas que interferem no seu dia a dia, na sua autoimagem e no seu relacionamento interpessoal (2) . Nessa relação dinâmica entre autocuidado e interação social, o estomizado é tomado muitas vezes pela sensação de ser diferente, um sentimento que se traduz em medo, angústia e culpa no seu modo de ser e de se relacionar. Esses sentimentos acabam afetando as relações interpessoais, bem como podem também atingir a sua identidade como pessoa. Em função da estomia, o usuário requer uma atenção em saúde mais específica para o cuidado do seu corpo, especialmente ao que se refere às eliminações fisiológicas, como as fezes e a urina, e o manejo destas em uma nova configuração (3) . Assim, a confecção do estoma passa a marcar a vida do usuário de forma singular. A aceitação ou não do estoma se constitui em uma transição individual com diversas mudanças e de proporção única. Suas experiências de vida e suas vivências pessoais podem determinar a sua capacidade de se adaptar na nova condição de saúde e de enfrentar as adversidades de forma menos sofrida (4) . Ainda, os usuários que possuem a estomia precisam se habituar às diferentes bolsas disponíveis no mercado, pois, comercialmente, dispõe...
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