O trabalho compartilha uma sequência didática que propõe o uso de recursos que podem viabilizar a inclusão de estudantes com deficiência visual em aulas de física, especificamente sobre o tema de ondas. Como base referencial, utiliza-se o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal de Vygotsky e como mediação os recursos: maquete tátil-visual, imagens ampliadas em alto relevo e audiodescritas, brinquedo mola maluca e vídeo com audiodescrição; de forma a ampliar a Zona de Desenvolvimento Potencial de tais estudantes. Adotou-se como metodologia, a pesquisa qualitativa descritiva e o relato de experiência com base no estudo de caso. Como resultado, apresenta-se o relato de experiência sobre a aula ministrada, que devido à pandemia da Covid-19 ocorreu de forma individualizada e presencial na casa da estudante deficiente visual, discente de uma das turmas de ensino médio de uma escola pública de Rio Branco, Acre, Brasil. A partir dos resultados apresentados faz-se um debate ao redor do tema, discutem-se aspectos relevantes sobre os recursos utilizados bem como sobre a questão da inclusão.
Fomenta-se neste trabalho reflexões sobre os desafios e as possibilidades para o ensino de física para promover a inclusão e acessibilidade de estudante com Deficiência Auditiva (DA). Para isto foi elaborado uma sequência didática como exemplo de alternativas práticas para ensinar Física para este público, em específico na temática de ondulatória. Salienta-se que o presente trabalho foi elaborado com base nas dificuldades enfrentadas pela docente, uma das autoras do trabalho, com base na especificação de um de seus alunos. A proposta da sequência didática elucida ferramentas pedagógicas, tais como: AudioDescrição, vídeo com janelas com Libras, maquete e brinquedo mola maluca; que podem contribuir para compreensão dos conteúdos por parte dos estudantes. Como resultado, apresenta-se as dificuldades e as alternativas para o ensino de Física com alunos DA, bem como apresenta-se um exemplo de como abordar a temática de ondas para DA dentro da sequência didática construída. Algumas reflexões sobre a questão da inclusão são feitas e ao final incentiva-se os docentes a trabalharem com DA sem temer, pois, algumas adaptações podem ser feitas a partir da proposta apresentada. Destaca-se também a importância de o professor buscar sempre melhorar e modificar as formas de apresentar os conteúdos, principalmente em turmas onde tem a presença de alunos com especificações, para assim não o desmotivar ou excluí-lo, explorando e aproveitando todos os sentidos dos alunos como exemplo: o tato e a visão, quando se trabalha com DA. Palavras-chave: Ensino de física inclusivo. Deficiência auditiva. Adaptação de materiais didáticos.
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