Introdução: As atividades desenvolvidas nos estabelecimentos de saúde muitas vezes constituem um risco à saúde dos profissionais e pacientes, principalmente em relação às doenças infectocontagiosas. Nesse contexto, sabe-se que os pacientes atendidos pelo profissional fisioterapeuta variam desde atletas a indivíduos imunossuprimidos, o que torna imprescindível a inserção desta temática no currículo dos estudantes. Objetivo: Investigar a percepção dos estudantes de Fisioterapia de uma universidade pública acerca de conceitos de biossegurança e algumas doenças infectocontagiosas. Métodos: Tratou-se de um estudo quali-quantitativo do tipo descritivo exploratório de caráter transversal, no qual foram aplicados questionários sobre a conduta do fisioterapeuta frente às doenças infectocontagiosas. A amostra, definida por conveniência, foi composta por 105 estudantes. Resultados: Cerca de 67,3% dos estudantes reconheceram o conceito de biossegurança. Em relação às precauções de contato, 59% dos discentes afirmaram serem necessárias em casos de escabiose, 46,7% na furunculose e 34,3 % no impetigo. Conclusão: A partir do presente estudo, foi possível concluir que apesar do elevado percentual de respostas assertivas, o aprendizado adquirido durante a formação acadêmica pode ser perdido no decorrer das práticas ocupacionais, o que demonstra a importância da educação continuada na prática clínica do profissional fisioterapeuta.
Introdução: As normas de biossegurança consistem em um conjunto de políticas, regras e procedimentos necessários aos profissionais que interagem com agentes microbiológicos. Apesar de essencial, essa ainda é uma temática pouco abordada durante a graduação em fisioterapia, na qual observa-se uma maior valorização das disciplinas de caráter técnico-profissionalizante. Objetivo: Avaliar o conhecimento de estudantes de Fisioterapia sobre as normas de biossegurança no ambiente hospitalar e propor alternativas para a ampliação da discussão acerca desta temática durante o período de graduação destes discentes. Métodos: Foi realizado um estudo quali-quantitativo do tipo descritivo exploratório de caráter transversal através da aplicação de um questionário a respeito do tema abordado. A amostra foi definida por conveniência, totalizando 105 discentes. Resultados: 96% dos estudantes declararam que é necessário adotar as medidas de precaução padrão independentemente do diagnóstico do paciente e 98% afirmaram que se deve implantar a normatização dos conceitos de biossegurança. Conclusão: Com base no estudo, conclui-se que a capacitação continuada é condição indispensável para a segurança dos trabalhadores em qualquer que seja a área de atuação.
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