RESUMO -A Amburana cearensis (Allemão) A.C. Smith é uma espécie nativa da Região Nordeste, que vem sendo progressivamente explorada na movelaria fina, na perfumaria e na medicina, fazendo-se necessários estudos que auxiliem em sua preservação. Este trabalho teve como objetivo definir substratos e temperaturas para a condução de testes de germinação e vigor com sementes de A. cearensis. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 5 x 5, com os fatores temperaturas (20, 25, 30, 35 ºC constantes e 20-30 ºC alternadas) e substratos (rolo de papel Germitest, areia, vermiculita, bioplant ® e plantmax ® ), em quatro repetições de 25 sementes. Foram analisadas as seguintes características: porcentagem e velocidade de germinação, comprimento e massa seca de plântulas (raiz e parte aérea). A temperatura de 35 ºC mostrou-se mais adequada para a condução dos testes de germinação e vigor, independentemente do substrato utilizado. Os substratos areia e vermiculita foram os mais apropriados para avaliação da qualidade fisiológica das sementes.Palavras-chave: Cumaru-de-cheiro, Florestal e Medicinal. TEMPERATURES AND SUBSTRATES FOR GERMINATION AND VIGOR TEST OF Amburana cearensis (Allemão) A.C. Smith SEEDS ABSTRACT -Amburana cearensis (Allemão) B.C. Smith is a species native to the Northeast Region of Brazil.It has been increasingly exploited for fine woodworking, perfumery and medicine, therefore the need for studies that can assist in its preservation. The objective of this work was to determine substrate type and optimum temperature for A. cearensis seed germination and vigor tests. The experiment was carried out in complete randomized design with the treatments distributed in a 5 x 5 factorial scheme, using temperatures (constant of 20, 25, 30 and 35ºC and alternate of 20-30ºC) and substrates (Germitest paper, sand, vermiculite, bioplant and plantmax)
A catingueira (Caesalpinia pyramidalis Tul.) é uma espécie florestal pertencente à família Caesalpiniaceae, considerada endêmica do bioma Caatinga. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da temperatura e do substrato na germinação de sementes de C. pyramidalis Tul. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, num arranjo fatorial 5 x 4, perfazendo 20 tratamentos, constituídos pelas combinações de cinco temperaturas (25, 30, 35, 20-30 e 20-35 ºC) e quatro substratos (areia, vermiculita, pó de coco e papel toalha), com quatro repetições de 25 sementes cada. Foram avaliadas as seguintes variáveis: germinação, primeira contagem da germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de plântulas. As temperaturas de 20-30 e 20-35 ºC e os substratos areia e vermiculita são condições adequadas para condução de testes de germinação em sementes de C. pyramidalis.
O Z. joazeiro é uma espécie florestal de grande importância socioeconômica para a Região Nordeste do Brasil e apresenta dificuldades na germinação das unidades de dispersão, causada pela impermeabilidade à água. Este estudo avaliou tratamentos pré-germinativos de superação de dormência de unidades de dispersão de Z. joazeiro. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, em Areia, PB, Brasil. Os tratamentos consistiram em: testemunha (unidades de dispersão intactas), escarificação mecânica com lixa d'água, imersão em água, à temperatura ambiente, por 24, 48, 72, 96 e 120 h, imersão em água à temperatura de 70 ºC, por 3 min, e imersão em ácido sulfúrico concentrado por 30, 60, 90, 120 e 150 min. As variáveis avaliadas foram porcentagem de emergência, primeira contagem e velocidade de emergência, comprimento e massa seca de plantas. Os tratamentos que propiciaram máxima emergência de plântulas de Z. joazeiro foram imersão de unidades de dispersão em água fria por 48 h, imersão em água a 70 ºC por 3 min e escarificação manual com lixa, por superar a dureza tegumentar das unidades de dispersão dessa espécie.
Resumo -O conhecimento das condições ótimas para a germinação, principalmente da temperatura e do substrato, é de fundamental importância, tendo em vista que estes fatores variam entre sementes de diferentes espécies. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência de diferentes substratos e temperaturas para condução
A pata-de-vaca (Bauhinia divaricata) é uma espécie arbórea, amplamente distribuída no Brasil, de alto valor ornamental e econômico. Sua propagação ocorre por meio de sementes, cuja germinação tem sido pouco investigada. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo definir o tipo de substrato e a temperatura mais adequados para avaliar a germinação e o vigor de sementes de Bauhinia divaricata. O experimento foi realizado no Laboratório de Análise de Sementes do CCA-UFPB, em Areia-PB, em delineamento inteiramente casualizado com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 3 x 5, com os fatores temperaturas constantes de 25 e 30°C e alternada 20-30°C e substratos entre papel, sobre papel, rolo de papel, entre areia e entre vermiculita, em quatro repetições de 25 sementes, em câmaras tipo BOD, com fotoperíodo de oito horas. Foram analisadas as seguintes variáveis: porcentagem de germinação, primeira contagem e índice de velocidade de germinação e massa seca de plântulas. Concluiu-se que a temperatura de 25°C, juntamente com os substratos entre papel, sobre papel e rolo de papel, é adequada para condução de testes de germinação e vigor com sementes de Bauhinia divaricata. O substrato areia nas três temperaturas (20-30, 25 e 30°C) foi responsável pelas menores porcentagens de germinação e níveis de vigor das sementes.
RESUMO Juazeiro (Zizyphus joazeiroMart
O juazeiro é uma planta muito importante para a região semiárida do Nordeste, mantendo-se sempre verde e constituindo fonte de alimentos para os animais na época de escassez de chuvas. Devido ao fato de a espécie se propagar principalmente por unidades de dispersão (endocarpo + semente), este estudo teve como finalidade avaliar diferentes tipos de substratos para emergência de plântulas de juazeiro. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, em Areia, PB. Os substratos utilizados foram: Plugmix®, vermiculita, terra vegetal, terra vegetal + esterco bovino (nas proporções de 3:1, 1:1 e 1:3), terra vegetal + areia (nas proporções de 3:1, 1:1 e 1:3), areia, areia + pó de madeira (nas proporções de 3:1, 1:1 e 1:3), pó de madeira, areia + raspa de madeira (nas proporções de 3:1, 1:1 e 1:3), raspa de madeira, areia + esterco bovino (nas proporções de 3:1, 1:1 e 1:3). Através de avaliações diárias, determinaram-se as seguintes características: emergência, índice de velocidade de emergência, comprimento e massa seca de plântulas. Para emergência de plântulas, o substrato mais eficiente foi terra vegetal, e, quanto ao vigor, os maiores valores foram obtidos nos substratos Plugmix®, terra vegetal + esterco bovino, nas proporções de 3:1 e 1:1 e areia.
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