Para Santo Agostinho, o homem tem um desejo natural de Deus que se manifesta em seu desejo pela verdade e pela vida feliz. Nas suas Confissões, ele relata sua procura pela sabedoria, pela felicidade e o processo da sua conversão. Descrevendo as diversas etapas vividas por ele, Agostinho mostra como foi, cada vez mais, adentrando o seu mundo interior e assim construindo uma filosofia do espírito. Este trabalho investiga a noção de interioridade e filosofia do espírito a partir das Confissões, procurando demonstrar qual a relação entre a descoberta da interioridade, entendida como movimento de interiorização, e filosofia do espírito, compreendida como tentativa de se apossar da interioridade. Palavras-chave: interioridadefilosofia do espíritomentevontadememória.
RESUMO:A busca da vida feliz e o caminho que nos leva até ela, sempre se colocou como um dos grandes pilares das reflexões de Santo Agostinho. O presente trabalho tem a intenção de apresentar alguns aspectos da ética agostiniana, principalmente a noção de ordo amoris. PALAVRAS-CHAVE:Vida feliz. Beatitude. virtude. Ética agostiniana.Em uma de suas principais obras, Confessiones, Santo Agostinho relata sua trajetória moral, intelectual e espiritual, desde sua infância e puberdade até sua fase mais adulta. No desenvolvimento da narrativa, descreve seu crescimento e ida à escola, suas dificuldades em aprender, seus pecados e a descoberta dos desejos sexuais. O gozo pelo prazer corpóreo, a retórica, o encontro com os platônicos e o pensamento paulino etc.Assim, em 370, vai para Cartago, centro intelectual e religioso, mas também um centro de prazeres e diversões. Um ambiente repleto de jogos, lutas e sensualidades etc. Agostinho, nesse momento, deixa-se levar pelas mais variadas paixões. Aos dezoito anos, apaixona-se por uma concubina, resultando desse relacionamento um filho, Adeodato.Nesse seu itinerário, há um fato primeiro que irá provocar um início de mudança ou conversão em sua vida. Em 374, lendo o Hortensius de Cícero, sentiu-se atraído por uma vida menos sensual e mais dedicada à busca da verdade. Devido a isso, aproximou-se do maniqueísmo, uma corrente filosófico-religiosa da época, que lhe parecia propor a verdadeira forma de cristianismo, em oposição à doutrina da Igreja Católica.
rESumo: Este artigo pretende expor a relação entre idolatria, ordem, beleza e interioridade na perspectiva agostiniana, a partir de sua obra De vera religione. PalavraS-chavE: Idolatria. Ordem. Beleza. Interioridade.Agostinho, no De vera religione, após abordar a especificidade do cristianismo e da Igreja contrapondo a doutrina cristã ao pensamento maniqueísta, analisa justamente a problemática do mal mostrando, a partir de uma metafísica otimista, que o mal não possui positividade ontológica. Ademais, explicita em que medida a salvação do humano vem pela fé e pela razão. Todavia, mesmo abordando tais questões, permanece uma dúvida que sempre o inquietou: qual a origem do mal?No entendimento do doutor de Hipona, analisar tal questão implica investigar a origem do pecado, da impiedade. Do capítulo 36 até o capítulo 40, Santo Agostinho trata justamente destas questões, analisando primeiramente a origem da impiedade e da necessidade de se retornar à primeira beleza. Num segundo momento explicita a importância da interioridade.
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