RESUMO: Os quintais agroflorestais caracterizam-se como um sistema tradicional de utilização da terra, usados por famílias residentes em zonas rurais, periurbanas e urbanas e possuem relevância quando se trata da conservação da biodiversidade. Este trabalhou objetivou caracterizar a composição florística de quintais agroflorestais na Vila Cuera, município de Bragança, estado do Pará. Para realização deste trabalho, foram selecionados aleatoriamente, quatro quintais agroflorestais, na Vila de Cuera, zona rural, no município de Bragança, Pará, onde foi aplicado um questionário semiestruturado para as famílias. Mediu-se o diâmetro a altura do peito (DAP), o tamanho dos quatros quintais, o que totalizou uma área média de 1.819,28 m² e, estimou-se a altura das espécies existentes nas áreas. Posteriormente, a comunidade foi dividida em estrato superior, médio e inferior, sendo calculados os parâmetros fitossociológicos de frequência relativa, índice de diversidade de Shannon-Wiener (H’) e equabilidade de Pielou (J’). Foram registrados 217 indivíduos, que podem ser direcionados tanto para a comercialização quanto para o consumo familiar, bem como para o uso na medicina caseira e no âmbito ornamental. Ademais, muitos indivíduos estão presentes no estrato inferior, o que caracteriza uma comunidade com plantas jovens, sendo o açaizeiro e o coqueiro encontrados em todos os estratos e com alta frequência. No mais, as áreas são compostas por um aglomerado bastante diverso de espécies arbóreas, herbáceas e arbustivas. Desta forma, os quintais agroflorestais são manejados de maneira tradicional pelos mantedores, grande parte das espécies está voltada para o consumo e posterior comercialização e, uma elevada diversidade de espécies.PALAVRAS-CHAVE: Amazônia, Agroecossistemas, Segurança alimentar.
Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes dosagens de fósforo no crescimento de mudas de Cumaru (Dipteryx odorata (Aubl.) Willd.) em condições de viveiro. O experimento foi conduzido em Viveiro experimental da Universidade Federal do Oeste do Pará –UFOPA, no período de Junho a Setembro de 2016. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com 5 tratamentos e 4 repetições, totalizando 20 parcelas. Os tratamentos testados foram: testemunha (sem adição de fósforo), 100, 200, 400, 800 kg/ha de fosfato simples. Foi avaliado o crescimento em altura, diâmetro do colo, massa fresca aérea, massa fresca radicular, massa fresca total, massa seca aérea, massa seca radicular, massa seca total e, posteriormente, Índice de Qualidade de Dickson. Seguiram os testes de Kolmogorov-Smirnbov para normalidade dos dados, Bartlett para homogeneidade das variâncias dos tratamentos e Fischer para Análise de Variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Conclui-se que a dosagem de 200 Kg/ha de P é o tratamento mais significativo ao desenvolvimento de mudas em viveiro. Quanto aos parâmetros de desenvolvimento morfológico das plântulas, apresentaram-se não significativo a todos os tratamentos à base de adubação fosfatada adotados. O Índice de qualidade de mudas calculado (IQD), indicou que todos os níveis de adubação fosfatada testados, geraram mudas aptas a instalação em campo, após 60 dias em condições de viveiro.PALAVRAS-CHAVE: Dipteryx odorata, Fisiologia vegetal, Nutrição mineral.
Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0).O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
Atualmente, as atividades de reflorestamento estão cada vez mais consolidadas e difundidas no Brasil, especialmente por conta de seus benefícios ambientais, sociais e econômicos. Dessa forma, em um contexto associado ao uso do solo na Amazônia Central brasileira, a prática de reflorestamento torna-se ainda mais atrativa, pois além de importantes ganhos ecológicos relacionados a conservação florestal e restauração de áreas degradadas, incluem vantagens financeiras com programas de restauração e estoque de carbono atmosférico. No entanto, para implementação de reflorestamentos em larga escala nessa região necessita-se de pesquisas sobre a seleção de espécies promissoras que sejam adaptáveis as condições ambientais locais. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a evolução do fator de forma artificial para a espécie Pinus caribaea var. hondurensis em diferentes classes de idades e sítios em plantios experimentais instalados na Amazônia Central. Com isso, busca-se acessar novas informações a respeito do potencial silvicultural da espécie para região, tendo em vista que o conhecimento da variável fator de forma é fundamental para determinar padrões de crescimento de árvores e rendimentos de povoamentos florestais. Nesse sentido, foram amostrados oito indivíduos pertencentes a dois povoamentos experimentais, de modo que os fatores de formas artificiais foram obtidos a partir das reconstituições das variáveis dendrométricas pela técnica de análise de tronco completa. Os povoamentos avaliados localizam-se na Reserva Florestal do Palhão (RFP) e Estação Experimental de Curuá-Una (EECU), apresentando 46 e 50 anos, respectivamente. A evolução cronológica do fator de forma das árvores apresentou um padrão decrescente, destacando que nas idades iniciais apresentaram tendência a menor conicidade. A análise de variância fatorial demonstrou que o fator de forma da espécie não é influenciado pela interação entre as áreas estudadas (RFP e EECU) e as classes de idade (1, 2, 3 e 4), no entanto, quando avaliadas separadamente, a variável classe de idade mostrou diferença significativa. Portanto, os fatores de forma observados entre os 5 e 15 anos (0,73 para a EECU e 0,69 para a RFP) apresentaram-se estatisticamente superiores aos observados às demais classes de idade. Estes resultados em comparação aos obtidos pela mesma espécie em outras regiões do Brasil demonstram que, em sítios amazônicos, o fator de forma do Pinus caribaea var. hondurensis mostra-se promissor para atividades silviculturais.
Desde meados de 2006 o MDF se destaca na competitividade de mercado, principalmente no Brasil e China, isso se deve ao baixo custo de produção e de matéria prima de florestas plantadas. A principal matéria-prima dos painéis brasileiros são provenientes das florestas plantadas de pinus e eucalipto, localizadas principalmente nas regiões sul e sudeste do país, e dos painéis produzidos no Chile, Espanha, EUA e Canadá, são os resíduos de madeira de outros processos industriais. O objetivo deste trabalho foi analisar a oferta do MDF brasileiro em um horizonte de dez anos. O estudo foi baseado nos dados de produção e exportação de painéis de MDF do Brasil, referente ao período de 2008 a 2017, disponível no site da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO. O cálculo das taxas geométricas de crescimento foi realizado pelo software GRETL, no qual o tempo foi utilizado como regressor e os dados de preço e produção como variável dependente, sendo estabelecido estatisticamente, por regressão linear simples. Os deslocamentos da demanda e da oferta ocorrem em função de todos os fatores mercadológicos, exceto o preço, independentemente de serem conhecidos ou mensurados. Demonstrando quanto um determinado mercado estaria disposto a consumir ou ofertar a mais ou a menos de um produto sem alteração do preço. O comportamento do preço do MDF brasileiro no período analisado demonstrou uma taxa de crescimento negativa com -9,16. Verificou-se que em 2008 apresentou valor de U$ 354,97/M³ e até 2011 apresentou uma valorização em seu preço, porém a partir de 2013 observou-se uma desvalorização do preço chegando a U$ 211,19/M³ em 2017. Verificou-se aumento da quantidade produzida no período amostrado, combinado a queda de preço ambos significativos a 5% de probabilidade. A oferta do MDF brasileiro apresentou dessa forma deslocamento dominante para a direita no período de 2008 a 2017
Revisão: Os Autores O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. Conselho Editorial Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.