Brucellosis is a neglected zoonotic disease of remarkable importance worldwide. The focus of this systematic review was to investigate occupational brucellosis and to identify the main infection risks for each group exposed to the pathogen. Seven databases were used to identify papers related to occupational brucellosis: CABI, Cochrane, Pubmed, Scielo, Science Direct, Scopus and Web of Science. The search resulted in 6123 studies, of which 63 were selected using the quality assessment tools guided from National Institutes of Health (NIH) and Case Report Guidelines (CARE). Five different job-related groups were considered greatly exposed to the disease: rural workers, abattoir workers, veterinarians and veterinary assistants, laboratory workers and hunters. The main risk factors and exposure sources involved in the occupational infection observed from the analysis of the articles were direct contact with animal fluids, failure to comply with the use of personal protective equipment, accidental exposure to live attenuated anti-brucellosis vaccines and non-compliance with biosafety standards. Brucella species frequently isolated from job-related infection were Brucella melitensis, Brucella abortus, Brucella suis and Brucella canis. In addition, a metaanalysis was performed using the case-control studies and demonstrated that animal breeders, laboratory workers and abattoir workers have 3.47 [95% confidence interval (CI); 1.47-8.19] times more chance to become infected with Brucella spp. than others individuals that have no contact with the possible sources of infection. This systematic review improved the understanding of the epidemiology of brucellosis as an occupational disease. Rural workers, abattoir workers, veterinarians, laboratory workers and hunters were the groups more exposed to occupational Brucella spp. infection. Moreover, it was observed that the lack of knowledge about brucellosis among frequently exposed professionals, in addition to some behaviors, such as negligence in the use of individual and collective protective measures, increases the probability of infection.
Essa revisão possui o objetivo de fornecer informações para que o médico veterinário possa garantir um período anestésico mais seguro para cães e gatos. Para essa finalidade, serão apontados os principais pontos da construção de um protocolo anestésico em procedimentos cirúrgicos de pequenos animais, baseado em histórico e exames prévios, bem como a preparação dos equipamentos e acessórios utilizados para a anestesia e para o monitoramento. Serão considerados diversos aspectos para que se tenha sucesso da anestesia, tais como: comunicação com o tutor na qual se apresenta o tipo de procedimento anestésico e os fatores de risco específicos ao tutor do animal; avaliação pré-anestésica para avaliar o paciente e suas possíveis alterações fisiológicas; pré-medicações e fármacos sedativos e ansiolíticos utilizados no período anestésico; preparação dos equipamentos anestésicos garantindo que todos estejam ligados e funcionando adequadamente; indução anestésica alcançada de maneira eficaz e eficientes pela administração intravenosa de medicamentos de ação rápida; manutenção anestésica por uma combinação de drogas injetáveis e inalantes ou de forma separada; e a recuperação anestésica do paciente, momento em que continuasse monitorando os parâmetros fisiológicos do paciente até a recuperação completa. Portanto, considerando os aspectos abordados é evidente a complexidade do procedimento anestésico e a necessidade de incluir ações desde o momento em que o animal está em casa até a recuperação anestésica.
No abstract
O presente estudo teve por objetivo os efeitos sedativos das aplicações de detomidina, nos intervalos de doses de 50 a 80 ug/kg pela via intramuscular e de 20 a 40 ug/kg pela via intravenosa. O trabalho foi baseado nos parâmetros farmacocinéticos de tempo máximo (Tmax), concentração máxima (Cmax) e tempo de meia vida (T ½ ). A relação entre a posição da cabeça e concentração plasmática foi estabelecida a partir de um modelo PK/PD. Se for tomado como base o tempo que o animal demora para retornar a cabeça para a posição de 100cm, é observado que este tempo é de 378, 396, 412 e 425 minutos para as doses de 50, 60, 70 e 80 ug/ml respectivamente, pela via intramuscular. É possível observar que o tempo de duração do efeito é de aproximadamente 78, 101, 122, 138 e 150 minutos para as concentrações de 20, 25, 30, 35 e 40 ug/kg respectivamente, pela via intravenosa. O efeito considerado desejado durou 66, 88, 104, 127 e 139 minutos com as doses de 20, 25, 30, 35 e 40 ug/kg respectivamente, pela via intravenosa. O presente estudo concluiu que quanto maior a dose, maior será o tempo de duração do efeito independente da via. Pela via intramuscular ocorre um aumento de aproximadamente 20 minutos para cada 10 ug/ml de acréscimo na dose.
Para que os protocolos terapêuticos sejam corretamente instituídos é necessário entender corretamente como serão aplicados. A presente revisão bibliográfica tem como objetivo caracterizar as diferentes vias de administração usadas na Medicina Veterinária felina. Dessa forma, serão abordados diversos exemplos de fármacos utilizados por vias enterais e parenterais. Uma vez que essas particularidades são estudadas, é possível compreender de que maneira cada via atua, fator que aumenta consideravelmente a eficácia dos tratamentos. Em razão da administração de fármacos pelas vias incorretas, bem como da escolha terapêutica na maioria das vezes inapropriada para essa espécie, muitos gatos acabam se intoxicando. Em decorrência da sua deficiência de metabolização hepática e predisposição a desenvolver afecções renais, muitos pacientes têm prognóstico desfavorável e acabam vindo a óbito. Portanto, a fim de evitar possíveis intoxicações por vias de administração incorretas, e melhorar a escolha terapêutica, buscou-se elucidar os diferentes tipos de medicamentos utilizados na espécie felina e formas de administração que podem ser empregadas nesses animais.
As fluoroquinolonas são drogas sintéticas que evoluíram ao longo do tempo, sendo formadas por um grupo de antibióticos desenvolvido a partir do ácido nalidíxico, contendo assim, quatro gerações com diferenças estruturais que alteram o espectro de atividade. As fluroquinolonas são utilizadas em todo o mundo no tratamento de infecções de origem bacteriana. Este estudo teve como objetivo reunir informações sobre o uso das fluoroquinolonas em cães e gatos domésticos. Para a realização desta revisão bibliográfica, foram coletados os dados do período de 2006 a 2019 na literatura disponível no Portal da Capes, no Google Acadêmico e em livros, utilizando-se os seguintes descritores: fluroquinolones in dogs e fluroquinolones in cats, também sendo empregadas estas palavras em português. A partir desta busca pode-se verificar que as fluroquinolonas são indicadas em terapias humanas e veterinárias, e possuem, atualmente, atividade antimicrobiana bastante satisfatória, boa disponibilidade através da via oral, boa difusão para os tecidos, meia-vida prolongada e toxicidade significativamente reduzida. A resistência a este antibiótico pode ser atribuída a fatores como: uso indiscriminado e abusivo, facilidade de acesso, uso errôneo em tratamentos não-infecciosos, entre outros fatores. São indicadas principalmente para cães e gatos com infecções bacterianas de organismos Gram-negativos, Gram-positivos e bactérias anaeróbias. Conclui-se que os antimicrobianos do grupo das quinolonas evoluíram ao longo do tempo, com a intenção de criar antimicrobianos eficazes, de ampla ação, mínimos efeitos adversos e preço acessível.
A glândula pineal (GP), integrante do epitálamo, mostra-se sensível à luz e, nos vertebrados, secreta melatonina, na ausência de luminosidade. Este hormônio parece interferir na adaptação das funções reprodutivas às condições de luminosidade, especialmente, em animais que se reproduzem sazonalmente como os equinos, possibilitando o parto em épocas de clima mais quente e favorável à disponibilidade de alimentos. Diante disso, objetivou-se avaliar e descrever os componentes ultraestruturais da GP de 24 éguas, distribuídas em duas fases: estação de monta e anestro fisiológico, cada uma com 2 grupos (3-8 e 15-20 anos). A GP foi retirada após o abate dos animais e processada em etapas de fixação, secções histológicas e colorações. A análise do material processado foi realizada utilizando-se microscopia de luz e de transmissão. Os dados foram submetidos à análise estatística. A GP foi encontrada no plano sagital mediano, dorsocaudalmente à aderência intertalâmica e ventralmente ao esplênio do corpo caloso, apresentando formato ovoide ou piriforme. Estava envolvida por cápsula de tecido conjuntivo, da qual partem septos que, acompanhados por vasos sanguíneos, dividem o parênquima em lóbulos. Os principais componentes glandulares foram pinealócitos e astrócitos. Concreções calcárias foram evidenciadas no núcleo e no citoplasma de pinealócitos, bem como no espaço extracelular de todas as GPs, independentemente da idade e/ou fase reprodutiva. Por outro lado, animais em anestro fisiológico apresentaram maior número de pinealócitos.
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