A evolução tecnológica observada nas últimas décadas representa a materialização da criatividade humana no desenvolvimento de ambientes, produtos e sistemas, os quais trouxeram muitos benefícios, com destaque para o aumento na economia global, o aumento na expectativa de vida das pessoas, as possibilidades de comércio, interações e comunicações, entre outros.Mas essa mesma evolução também vem resultando em alguns problemas, os quais preocupam tecnólogos, pesquisadores e entidades de proteção aos consumidores sob, pelo menos, dois aspectos bastante pragmáticos: o impacto negativo de muitas dessas tecnologias sobre o meio ambiente e os problemas das interfaces tecnológicas, as quais geram constrangimentos, acidentes e frustração aos consumidores e usuários.Este segundo aspecto está em discussão desde o fi nal do século passado, quando os termos ergonomia, usabilidade, acessibilidade e design universal tomaram conta das questões científi cas em torno do design de produtos e sistemas. A discussão em torno desses temas, por vezes, parece antiquada para os dias atuais, mas de fato envolve questões ainda não respondidas pela comunidade científica. Ao design, ainda resta a questão: como a ergonomia pode contribuir para minimizar os impactos negativos da evolução tecnológica de produtos, sistemas e ambientes?
As florestas urbanas constituem um ambiente de mitigação para os efeitos adversos da urbanização agressiva sem planejamento, tais como poluição atmosférica, sonora, mudança climática, alteração ou desaparecimento de cursos d'água, desmatamentos e isolamento dos remanescentes florestais e o contato intenso e continuo da população humana. Este artigo apresenta uma revisão da literatura nacional sobre microclimas em florestas urbanas com ênfase nos ambientes, períodos, estratégias metodológicas e principais resultados. Os resultados encontrados, mesmo com as variações de métodos, períodos e tipologias, constatam a importância da conservação e manutenção das florestas urbanas, pois proporcionam melhores condições de conforto térmico, e contribuem para a melhoria da qualidade de vida. Palavras-chave: microclima, floresta urbana, conforto térmico.
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