Introdução: A dengue é uma arbovirose que ocorre em áreas tropicais e subtropicais e é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. O vírus da dengue pertence à família Flaviviridae e apresenta manifestações clínicas variadas, como náuseas ou vômitos, cefaleias, febre entre 39 e 40ºC, mialgias, equimoses na pele, sangramento gengival e ou intensa dor abdominal. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo realizar uma análise comparativa e descritiva de números de casos de dengue no Brasil, no estado de São Paulo e no município de Jaú anterior e durante à pandemia de COVID 19 no Brasil. Material e métodos: Este é um estudo descritivo, onde foram utilizados dados de Boletins Epidemiológicos da Secretaria de Vigilância em Saúde – Ministério da Saúde dos anos de 2019 e 2020; Centro de Vigilância Epidemiológica ´´Prof. Alexandre Vranjac``, Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN. Resultados: Segundo o Boletim Epidemiológico 02, de janeiro de 2020, os números de casos de dengue em 2019 no Brasil, contabilizaram 1.544.987 casos prováveis, isto é, os casos notificados exceto os descartados. Ao comparar esses dados com o Boletim Epidemiológico 51, de dezembro de 2020 (979.764 casos prováveis) nota-se uma redução de aproximadamente 63,41 %. Além disso, observou-se reduções à nível estadual e municipal. No estado de São Paulo, segundo dados do SINAN, em 2019, foram notificados 718.314 casos da doença, dos quais, 400.856 foram confirmados, já no ano de, 2020, o estado registrou uma queda de cerca de 55,8 % no número de casos confirmados, sendo 384.815 casos notificados, dos quais 185.849 foram confirmados. A queda desses agravos também ocorreu no município de Jaú, em 2019 foram registrados 1876 casos confirmados, e no ano de 2020 esses números reduziram em 48,45 % (909 casos). Conclusão: Diante disso, acredita- se que essa redução nos números de casos de dengue pode estar relacionada ao efeito da pandemia de COVID19, visto que, muitos indivíduos, com receio de se infectarem, deixaram de buscar atendimento nas unidades básicas de saúde, o que pode ter gerado a subnotificação desses casos, conforme também sinaliza os dados do Ministério da Saúde.
Tempos atrás, o parto era realizado no ambiente familiar, no qual as mulheres eram cuidadas pelas parteiras, e métodos para agilizar o parto não existiam. Com o passar do tempo, foram ocorrendo mudanças, e essas mudanças tornaram-se importantes porque surgiram formas de dar à luz. Diante desse contexto, surge a temática sobre violência obstétrica, prática comum e considerada normal por muitos profissionais de saúde. O objetivo desse estudo é descrever sobre a assistência da equipe multiprofissional na prevenção da violência obstétrica. Trata-se de uma revisão integrativa. Foi utilizada a estratégia PICO para a elaboração da pergunta norteadora: Como deve ser a assistência da equipe multiprofissional na prevenção da violência obstétrica? Realizou-se a busca de dados no mês de novembro e dezembro de 2021 nas seguintes bases de dados: MEDLINE, LILACS e BDENF, por meio do portal da BVS, também se utilizou o Google Scholar. Os resultados mostraram que a violência obstétrica é um problema de saúde pública pela proporção e gravidade das sequelas orgânicas e emocionais que causa à mulher. Além disso, os hospitais brasileiros precisam se adequar aos direitos humanos da mulher durante o ciclo gravídico-puerperal e abandonar estruturas tradicionais e desatualizadas. Concluiu-se que é necessária a formação contínua dos profissionais para que realizem toda a assistência de forma humanizada, assim, reduzindo ou mesmo eliminando as complicações que as intervenções podem trazer às mulheres. Enfatiza-se que a equipe precisa distinguir os procedimentos necessários dos atos violentos para que possam intervir sem que os desejos e direitos maternos sejam violados.
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