Aneurismas cerebrais são raros na faixa etária pediátrica. A apresentação destas lesões difere significativamente em relação á população adulta no que se refere a tamanho, localização e incidência. Relatamos caso de menimo de três anos de idade que apresentou quadro de hemorragia subaracnóidea sem história de infecções ou traumatismos prévios sendo, posteriormente, diagnosticado aneurisma gigante localizado na artéria cerebral média. Foi submetido a tratamento cirúrgico com boa evolução pós-operatória.
RESUMO -Ossificação do ligamento longitudinal posterior (OLLP) cervical é patologia rara em nosso meio que pode ser tratada por abordagem anterior ou posterior da coluna. Relatamos o caso de um homem japonês de 42 anos com paraparesia pro g ressiva e TC e RM comprovando o diagnóstico de OLLLP, submetido a corpectomia anterior com art rodese. A fisiopatologia desta entesopatia, prevalência racial, quadro clínico, características radiológicas e opções do procedimento cirúrgico são revistos.PA L AV R A S -C H AVE: ossificação-ligamento longitudinal posterior, laminectomia, laminoplastia, via anterior. O ligamento longitudinal posterior (LLP) é uma lâmina longa de tecido conjuntivo localizada na região posterior dos corpos vertebrais, que se estende do forame magno ao sacro. É composto por duas camadas, uma superficial e outra profunda, sendo mais espesso na região lombar, onde pode medir 1,5 mm de espessura. Na coluna cervical sua espessura média é 0,8 mm, contendo fibras colágenas, orientadas longitudinalmente e fibras elásticas. Hipert rofia, calcificação e ossificação do ligamento podem ocorre r, segmentarmente, em associação a doença degenerativa do disco, o que pode re p resentar processo degenerativo benigno da idade 1 , 2 . A ossificação do ligamento longitudinal posterior (OLLP) é considerada a entesopatia (inflamação de tendões ou ligamentos) com manifestação neurológica mais freqüente. Foi primeiramente descrita por Key, em 1938. De acordo com o Comitê em OLLP do Ministério de Saúde Pública do Japão, a prevalência radiográfica desta doença naquele país é 2%; no entanto, é ainda maior em pacientes maiores que 50 anos podendo chegar até 11%. É muito menos freqüente na raça branca com incidência estimada em 0,16%, existindo uma tendên-cia familiar em 30% dos parentes em primeiro grau acometidos 3,4 . Relatamos um caso de OLLP tratado ciru rg i c a m e nte por abordagem via anterior. CASOHomem japonês de 42 anos, com dificuldade pro g re s s i v a de marcha há dois anos. Referia, também, dificuldade para realizar movimentos finos com as mãos. Ao exame neuro l ó-gico apresentava marcha paraparética-espática, tetrapare s i a grau IV com sinais de liberação piramidal nos quatro memb ros, simétrica. Sensibilidade e esfincteres pre s e rvados. A tomografia computadorizada (TC) e o exame de re s s o n â n c i a magnética (RM) da coluna cervical mostraram ossificação do ligamento longitudinal posterior ao nível de C4 e C5, com provável aderência da calcificação à dura-máter.
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