Bacharel em administração pela EBA P/ FG V; coordenador do IEndea e de um dos painéis do V Enbra.Na ordem de prioridades da área de recursos humanos o que se constata é a mínima importância que se dá ao estagiário, em função, basicamente, da confusa e inadequada legislação que trata do estágio supervisionado, o que deixa as empresas desinteressadas de tão valiosa mão-de-obra. Quem já trabalhou em área relacionada com o problema certamente recolheu a enorme insatisfação que grassa entre os formados de nossas faculdades de administração, no que tange às dificuldades e à ineficácia do estágio, que é o requisito curricular fundamental para aconclusão do curso. Do I Encontro Nacional do Estagiário de Administração-I Endea -realizado no Rio de Janeiro, em 1982, emergiu sua Carta de Princípios com 11 importantes recomendações, a primeria assim se expressando: "Que o MEC, ao cumprir o que lhe é determinado no art. 12 do Decreto n:' 87.497, mova gestões, junto aos órgãos competentes, para que a legislação previdenciária, tributária e trabalhista seja compatível com as intenções de privilegiar o estágio curricular supervisionado, expressas nesse decreto. Enfatizá-se que esses incentidos às pessoas jurídicas sejam prioritariamente concedidos mediante comprovação de uma efetiva supervisão do estágio pela instituição de ensino e concedidos nas atividades de interesse social e de ação comunitária. "O V Encontro Brasileiro de Administradores -V Enbra -realizado em Fortaleza, dois anos depois, dando continuidade ao trabalho anterior, sugeriu medidas mais objetivas e em sua Carta de Recomendações focalizou a imperiosa e urgente necessidade de alterações na atual Lei do Estágio (Lei n:' 6.494, de 7 de dezembro de 1977) e do Decreto n? 87 . 497, de 18 de agosto de 1982, que a regulamentou, no sentido de inserir nesses diplomas legais uma adaptação do dispositivo constante da Lei n? 6.297, de 15 de dezembro de 1975, anterior, portanto, e que trata da dedução do lucro tributável, para fins de imposto de renda das pessoas juridicas, do dobro das despesas comprovadamente realizadas em formação profissinal. Só que, em vez de despesas comformação profissional, a inserção diria respeito ao estágio supervisionado.Buscou-se, assim, nos incentivos fiscais, a efetiva motivação das empresas inclusive as de pequeno e mé-dio portes, para um investimento maior no estagiário. Considerou-se que a carga desses incentivos, beneficiando as pessoas jurídicas, seria a saída racional para que o estágio cumprisse sua missão de complementado r educacional, além de propiciar à empresa um retorno seguro, em termos de eficiência, pela qualidade da mão-de-obra, recrutada na melhor fonte de recursos humanos: a faculdade. Sem dúvida essa conquista teria profundo reflexo na dinamização de toda a política do estágio, com vantagens para as duas partes interessadas -empresa e estagiário -e o binômio escola-empresa só teria a lucrar no seu papel insubstituível de formador da aprendizagem educativa e técnico-profissional do estagiário. E até o texto do novo artigo a ...
Subordinou-se ao tema central Ciência, tecnologia e Brasil democrático a 37~: Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. (SBPC); realizada em Belo Horizonte, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), de 10 a 17 de julho último, nela foram apresentados cerca de três mil trabalhos científicos, distribuídos por 76 diferentes áreas de conhecimento, além de 260 conferências, simpósios, mesas-redondas e palestras.Em artigo anterior, mostramos e criticamos a posição da administração, como ciência, em face das demais, nas duas reuniões anteriores da SBPC e focalizamos; 1. sua insignificante participação a nível de trabalhos encaminhados; 2. o desinteresse, que ainda ocorre, das entidades e associações ligadas à administração por um evento tão importante como esse da reunião anual da SBPC, em que todas as ciências se irmanam para o bem comum e, por isso mesmo, de marcante oportunidade para os destinos da ciência da administração.Este ano, o quadro manteve-se praticamente inalterável nesses dois aspectos, considerando que tivemos apenas um trabalho a mais, no campo específico da administração, totalizando cinco, comparando com os quatro do ano anterior. A participação de qualquer associação, conselho ou entidade de administradores continuou nula, quando pouco mais de 40 representantes de sociedades científicas fizeram-se presentes ao evento.Na época conjunta -economia e administração -surgiram 43 trabalhos e, só a título de comparação, em educação o número chegou a mais do dobro, ou seja, 92. Isto dentro da nossa área -ciências do homem -que englobou, além dessas três disciplinas citadas, mais outras nove, totalizando, nessa área, 408 trabalhos. Como curiosidade, outra área -ciências da matéria -apresentou, só no campo da física, 432 temas, o suficiente para superar o daquela área.Começamos a mostrar a síntese dos cinco trabalhos de admínístração apresentados na reunião por aquele que foi elaborado em outra área -afim, mas não específica, como é a educação -e intitulado O taylorismo na educação. Este trabalho, oriundo do Instituto de Biociência da Universidade de São Paulo, focalizou, com muita propriedade, a inadequação do taylorismo à arte do ensino, já que sua característica fundamental é meramente técni-ca. O autor considerou que há uma influência perniciosa no ensino do método mecanicista e taylorista e, entre outros exemplos, apmtou o destaque dado aos alunos que mais produzem -os de notas melhores e conceitos de louvor e a programação inflexível do ensino. Defendeu uma relação mais humana na escola. Dos cinco catalogados no grupamento economia-administração assim podemos referenciar: 1. processo de treinamento de recursos humanos numa abordagem sistêmica. Trata-se de um estudo que veio do Instituto de Planejamento de Presidente Prudente da Universidade Estadual Paulista. E feito nas indústrias têxtil e de confecções da Grande Natal sobre o nível de treinamento nessas indústrias; 2. um estudo sobre a distribuição do controle em organizações formais. Também oriundo da instituição anterio...
A dênda da administração no contexto da SBPC (consider~ções e cntícas) João Evangelista Mendes da Rocha Bacharel em administração pela EBAP!FGV
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