Tracheotomy is a method of intubating the trachea, which is employed in several clinical settings, including the treatment of head and neck neoplasms. Tracheotomy is believed to facilitate weaning through changes in respiratory mechanics. Existing information concerning functional changes associated with tracheotomy are limited to comparisons with orotracheal intubation.In this study, respiratory mechanics were monitored in seven spontaneously breathing patients, before and after an elective tracheotomy was performed for surgical treatment of cancer. Campbell diagrams were constructed by plotting pressure, obtained with an oesophageal balloon catheter, against volume, obtained from a pneumotachograph placed at the airway opening. Work of breathing was calculated as the internal area of the Campbell diagram and was partitioned into its elastic and inspiratory and expiratory resistive components. Oesophageal pressure was also used to quantify intrinsic positive end-expiratory pressure (PEEPi) and the pressure-time product (PTP), which is considered to be proportional to the oxygen cost of breathing. PTP was divided into its resistive and elastic components.Inspiratory resistive work, PEEPi, inspiratory PTP, as well as its resistive and elastic components were significantly reduced by tracheotomy.Tracheotomy significantly reduces work of breathing and pressure-time product in spontaneously breathing patients.
A última edição do Congresso da American Thoracic Society, realizada em San Diego, Califórnia -EUA, comprovou o avanço da produção científica nacional nas áreas relacionadas a insuficiência respiratória e ventilação mecânica. Foram apresentados 15 estudos, entre clínicos e experimentais, relacionados a diferentes linhas de pesquisa. Discutiremos a seguir como estes estudos se enquadram no contexto do conhecimento atual da insuficiência respiratória e ventilação mecânica.Nós presentes a San Diego tivemos também o prazer de acompanhar várias discussões, nas sessões de Critical Care, NIH Conference e Clinical Year in Reviews, apreciando e reconhecendo a contribuição do estudo de Amato et al.(1) para a definição da estratégia ventilatória atual a ser empregada em pacientes com síndrome do desconforto respirató-rio agudo.I -SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO -VENTILAÇÃO MECÂNICA Desde sua descrição por Ashbaugh et al., em 1967 (2) , a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) tem-se constituído em um foco intenso de pesquisas clínicas e experimentais. Contudo, apesar dos avanços nas medidas de suporte, a ocorrência desta síndrome é um importante determinante de morbidade e mortalidade nas unidades de terapia intensiva (3) .A SDRA é uma entidade clínica decorrente de vários insultos locais ou sistêmicos que acarretam lesão da estrutura alvéolo-capilar, com aumento da permeabilidade capilar. Inflamação aguda e perda da função de barreira resultam em edema exsudativo e distúrbios quantitativos e qualitativos do surfactante da via aérea terminal e do espaço alveolar. Ocorre aumento do peso do pulmão, colapso heterogêneo dos espaços aéreos -predominantemente nas regiões dependentes -e alterações graves da troca gasosa. Clinicamente, ela é definida pela presença de infiltrado pulmonar agudo, diminuição da complacência pulmonar e hipoxemia grave (relação PaO 2 /FiO 2 < 200mmHg) (3) .Vários mediadores inflamatórios são encontrados no espaço alveolar, mesmo na fase inicial da SDRA, incluindo enzimas que podem desempenhar um papel importante no remodelamento pulmonar. Durante a lesão pulmonar aguda a barreira endotelial e a epitelial são lesadas e a compartimentalização das citocinas alveolares pode ser perdida, com seu "escape" para o interior do espaço vascular, podendo iniciar ou propagar uma resposta inflamatória sistêmica (4)(5)(6) . O pulmão poderia assim ser um dos responsáveis pelo resposta inflamatória sistêmica presente nesta síndrome e não somente um órgão-alvo.Em muitos pacientes, a síntese de colágeno, e o conseqüente desenvolvimento de lesões fibróticas, inicia-se precocemente ainda durante a fase aguda da doença (7) . Estudos recentes procuram inclusive diferenciar os dados de mecâni-ca pulmonar e de reação inflamatória da SDRA primária (lesão primária pulmonar) e SDRA secundária (lesão pulmonar conseqüente a processo inflamatório extrapulmonar).Existem evidências atuais demonstrando que a estratégia usada na ventilação mecânica pode afetar a atividade inflamatória pulmonar durante a SDRA, assim...
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