Pela comparação com a legislação de Portugal, o artigo busca compreender como novas perspectivas e maneiras de atuação funcionam em outros lugares e em que medidas essa funcionalidade pode servir de parâmetro ou não para a realidade brasileira.A intenção é compreender caminhos que são traçados com o usuário de drogas ilegais a partir da legislação vigente, compreendendo as semelhanças e diferenças entre a realidade dos dois países, ou seja, a quais instâncias políticas e sociais usuários brasileiros e portugueses são encaminhados e como são vistos. Essas reflexões são tomadas a partir das legislações vigentes, de estatísticas levantadas, bibliografia coerente e ainda, introduzindo uma discussão a partir da teoria psicanalítica (Freud/Lacan) sobre a dependência química e as questões do sujeito frente a lei. Tendo sido encontrados dados sobre os sistemas carcerários e de saúde tanto de Portugal quanto do Brasil, a psicanálise serviu como lente para análises e interpretações propostas.
Futurum incertum estNesses tempos o futuro parece mais incerto do que sempre foi… Nessa edição temas como o futuro da família, o real do corpo diante da angustia, a insônia e até o rock comparecem. 2022 ainda parece 2021 em termos de expectativas mas como nunca, a esperança ganha força como Fantasia capaz de suportar a realidade que segue em marcha de montanha-russa.A tecnologia, definitivamente, passou a comandar a ordem das coisas, desde o trabalho até o desejo, todos represados por anos de pandemia e agora insuflados pela ideia da construção de um mundo onde a fronteira com o virtual promete ser derrubada.No mais, sem muitas novidades, o amor -ora razão de viver, ora mala-sem-alça -continua dando as cartas e movendo em segundo plano o mundo onde o humano e máquina prometem reencenar uma vez mais o impossível da diferença sexual, de forma nunca pensada.Uma das nossas maiores edições, com certeza nesse número o leitor encontrará algum fio para a sua meada presente ou futura.
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