In this article, we consider possible futures of internationalization in the context of today’s many overlapping global challenges and crises. We argue that how one conceptualizes and responds to these challenges and crises will inform distinct approaches to internationalization. In addition to reviewing these different approaches, we emphasize the possibilities offered by a decolonial approach to internationalization. Beyond considering what a decolonial future of internationalization might entail, we also consider the complexities and circularities that often emerge in efforts to actually implement decolonizing changes in higher education.
Ao longo da história da Linguística, deparamo-nos com diversos olhares sobre a língua(gem), seu objeto de estudo. Um dos elementos que acompanha essa trajetória é a noção de sujeito, que ‘desconsiderado’ inicialmente na concepção de ciência, logo é tomado como elemento chave para o seu desenvolvimento. Portanto, a partir de uma revisão bibliográfica, tencionamos expor a concepção de sujeito, situando-o dentro dos paradigmas formalista e funcionalista a partir das correntes teóricas: Estruturalismo, Gerativismo, Sociolinguística, Linguística Textual, Análise de Discurso e Letramento Crítico, de modo a revelá-lo como o consideramos atualmente, situado no paradigma da heterogeneidade. Depreendemos dessa trajetória que as correntes teóricas e seus conceitos, como frutos de escolhas, estão em constante mudança em resposta ao contexto ora vivenciado.
Colocando a pós-modernidade como pano de fundo desta pesquisa, propomos demonstrar como alunos-professores em formação inicial do curso de Licenciatura em Letras – língua inglesa da Universidade Federal de Campina Grande se engajaram em atitudes críticas/práticas problematizadoras em situação de estudo. Para tanto, empreendemos uma investigação qualitativa, descritivo-analítica e utilizamos respostas a uma entrevista semiaberta e a uma narrativa que lidavam com o processo de formação docente e a relevância da língua inglesa para a prática desses futuros docentes. A análise utilizou as lentes do letramento crítico de viés pós-estruturalista (MENEZES DE SOUZA, 2011a, JORDÃO, 2014, PENNYCOOK, 2012) por ser uma abordagem que centraliza o questionamento, a produção de significação e a construção de conhecimentos situados e parece se alinhar criticamente ao que estamos entendendo enquanto demandas de um mundo pós-moderno (BAUMAN, 2007). Os dados gerados indicam que, em situação de estudo, os participantes manifestam criticidade principalmente a partir de falas que revelam questionamentos, desnaturalização e construção de entendimentos outros em um movimento formativo processual e não linear.
Em tempos de globalização neoliberal, a língua inglesa tem assumido espaço hegemônico como língua da comunicação, da ciência, dos negócios, da mídia e da educação. Esse espaço, naturalizado em decorrência de questões de poder, política e colonialidade, tende a apagar questões como quem pode falar inglês, que variedade é validada e a quem ele pertence, por exemplo. Diante dessa problemática, resgatamos nossas pesquisas de doutoramento, ambas estudos qualitativos realizados no espaço da universidade sobre a formação inicial de professoras e da escola pública sobre a formação continuada de professoras, com o intento de investigar como a concepção de língua e, portanto, de língua inglesa, moldou e ressignificou as práticas das participantes das pesquisas nos contextos mencionados. Para tanto, o estudo baseou-se em perspectivas críticas e decoloniais, sobretudo nas reflexões produzidas pelo grupo Latino-americano Modernidade/Colonialidade. As reflexões feitas apontaram para tensões existentes entre as concepções de língua enquanto código ou enquanto prática social nos imaginários e práticas das participantes em ambos os contextos de formação docente. Por fim, o espaço ambivalente e situado da sala de aula de inglês é considerado produtivo para a desconstrução e expansão de conhecimentos, bem como para a reconfiguração da função da educação e dos papéis assumidos por professoras e estudantes em sua formação.
quisemos aproveitar a oportunidade para falar com a professora Ofelia García, referente e precursora da educação bilíngue nos Estados Unidos da América e difusora do translanguaging como conceito teórico e ferramenta pedagógica. Durante uma hora conversamos sobre o conceito translanguaging e os diversos olhares que têm sido lançados sobre ele, sobre políticas linguísticas educacionais nos EUA, bem como sobre o percurso teórico de alguns conceitos da Sociolinguística e sua necessária atualização.
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