OBJETIVO: Descrever os cuidados de enfermagem ao paciente politraumatizado grave. MÉTODO: Revisão integrativa com buscas nas bases de dados CINAHL, MEDLINE/BIREME, IBECS, BDENF e LILACS, utilizando os MeSH (Medical Subject Headings) obtidos através da estratégia PVO e operador booleano em duas estratégias distintas: estratégia 01 “nursing care AND multiple trauma” e estratégia 02 “nursing care AND patient AND multiple trauma”. RESULTADOS: Após buscas e aplicação dos critérios de elegibilidade restaram uma totalidade de 09 artigos. Nesse sentido, observou-se que os cuidados de enfermagem ao paciente politraumatizado estão ligados ao âmbito do manejo adequado com a estrutura corporal, com ênfase na técnica de imobilização; aos cuidados à restauração e manutenção da pele; à administração medicamentosa e controle da dor; e, ao monitoramento de sistemas fisiológicos. CONCLUSÃO: O cuidado de enfermagem é um instrumento complexo que abrange o ser em sua totalidade, onde na assistência ao politraumatizado várias intervenções são necessárias para que haja progressão no estado de saúde deste individuo, demonstrando a importância desta profissão em virtude das inúmeras atividades desempenhadas.
Os antibióticos estão sendo usados como tratamento experimental nos pacientes infectados com o coronavírus, em alguns pacientes houve uma melhora dos sinais e sintomas e uma redução da carga viral. A partir desses fatos, estudos estão sendo realizados para comprovar a eficácia dos antibióticos, especialmente dos macrolídios, devido a sua capacidade de agir no local da infecção, tendo ação imunomoduladora, possuindo também atividade contra patógenos intracelulares. O objetivo deste estudo é verificar na literatura vigente a importância dos antibióticos no tratamento de portadores do COVID-19. A metodologia utilizada foi um estudo de revisão integrativa nas bases de dados LILACS e PubMed. Os resultados demostraram que os antibióticos, especialmente os macrolídeos, apresentaram resultados positivos quanto a redução da carga viral e a função imunomoduladora. Porém, o pequeno número de estudos realizados e de poucos pacientes analisados, são reflexos de um desafio a ser enfrentado, . Além disso, existe a necessidade de compreender os mecanismos de ação e as interações medicamentosas a nível molecular, sendo necessários também estudos filogenéticos.
OBJETIVO: Identificar os impactos gerados pela pandemia na saúde mental dos profissionais enfermeiros. MÉTODO: Revisão sistemática com metassíntese, onde foi realizada uma busca nas bases de dados Google acadêmico e a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS/SCIELO). Foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde Burnout, esgotamento profissional, pandemia e COVID-19, fazendo uso do operador booleano AND. RESULTADOS: Após a realização da busca nas bases de dados mencionadas com os descritores elencados, foram encontrados 29 estudos. A posteriori foram aplicados os critérios de inclusão e exclusão resultando em uma amostra final de 10 estudos. CONCLUSÃO: Cargas horárias exaustivas, más condições de trabalho, deficiência no dimensionamento de pessoal, poucos recursos materiais, desvalorização e baixa remuneração. Esses fatores, associados ao medo de transmitir a doença para familiares e amigos, o isolamento social e outros aumentam o risco de desenvolvimento de problemas psicológicos causando efeitos deletérios à saúde mental.
Objetivo: Identificar aspectos sociodemográficos e clínicos da infecção por COVID-19 em pacientes da lista de espera para transplante renal. Material e métodos: Estudo descritivo, observacional, transversal, realizado com 46 pacientes com COVID-19 (93,8% dos pacientes com teste positivo), acompanhados no ambulatório de transplante renal de um hospital universitário em Fortaleza – CE . A coleta foi realizada em dezembro de 2020 por prontuários e entrevista semiestruturada e análise pelo programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Resultados: A maioria apresentou hipertensão (72%) e diabetes (26%). A transmissão mais frequente foi a nosocomial (63%). O modo de diagnóstico predominante foi o RT-PCR (46%). Os sintomas foram: febre (65%), anosmia (64%), digeusia (57%), adinamia (50%), tosse seca (46%), inapetência (43%), dispneia (39%) e mialgia (39%). O monitoramento mais frequente foi o domiciliar (63%), seguido do internamento em enfermaria (30%) e internamento em UTI (7%). O tempo médio de internação foi de 9,11 dias. A maior idade se mostrou significativamente associada ao aumento de dias de internamento. Quanto ao desfecho, 93% tiveram cura e 7% foram a óbito. Conclusão: Os resultados demonstraram semelhança do perfil sociodemográfico e clínico em comparação com os dados da população em diálise. Contudo, a mortalidade encontrada foi maior que a demonstrada na população geral.
Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
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Política nacional de atuação oncológica: dificuldades e desafios National policy of oncological action: difficulties and challenges
OBJETIVO: Conhecer a literatura acerca da prevalência de sobrepeso e obesidade em indivíduos vivendo com HIV/AIDS. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa utilizando as bases de dados BVS, SciELO, LILACS, Science Direct, Cochrane Library e MEDLINE/PubMed segundo o instrumento pensado por Pompeo, Rossi e Galvão, com uso dos descritores em DeCS “sobrepeso”, “obesidade”, “hiv”. Foram selecionadas publicações entre 2012 e 2020 em inglês, portugês e espanhol, com indivíduos HIV positivos. Foram excluídos estudos inconclusivos. RESULTADOS: Inicialmente foram encontrados 3029 estudos dos quais 18 atenderam aos critérios de inclusão. Há forte característica de aumento de peso a grande taxa de sedentarismo, grande prevalência de mulheres acima do peso, com baixa escolaridade e idade variando de 38 a 50 anos, raça negra, solteiros, baixa renda e com baixa escolaridade ainda faziam uso de drogas ilícitas. Essas características estão presentes em mais de 60% dos pacientes com o fator clínico estudado. CONCLUSÃO: A introdução de medicamentos antirretrovirais no tratamento do HIV trouxe o aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade entre os portadores de HIV/AIDS.
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