Acupuncture has had a successful story in Brazil. With its use in the public health system supported by legislation since 1988, its recognition as a medical specialty in 1995 enabled the introduction of an annual board examination and the creation of an official Medical Residency Programme. Since then, medical acupuncture has developed considerably, mostly through its massive spread into the Brazilian public health system. Brazil is the only country outside China that has created a Medical Residency Programme on Acupuncture. The 2-year programme consists of 5760 training hours, beginning with major clinical areas (internal medicine, neurology, orthopaedics and gynaecology) during 24 weeks in the first year. The residents study and practice acupuncture using the traditional Chinese Medicine approach and also the biomedical model. Specialists educated by this programme are therefore expected to have an optimum knowledge of both Western and Eastern medicine. Since it was first created, nine public health institutions have adopted the residency programme on acupuncture so, rather than being an alternative therapy, acupuncture has become an easily accessible and well-accepted conventional medical resource in Brazil.
A dor lombar crônica é uma importante causa de sofrimento e incapacitação e deve ser analisada de uma perspectiva biopsicossocial, onde bio diz respeito à saúde física, psico se associa com a avaliação dos fatores pessoais e psicológicos e social com a importância das pressões e efeitos que o contexto social exerce sobre o comportamento e as funções (14). A acupuntura é um método terapêutico utilizado na medicina tradicional chinesa há mais de 3000 anos (1). Há registros de que este é o procedimento mais antigo da história da medicina (2). Ao contrário de outros procedimentos utilizados na antiguidade que caíram em desuso, a acupuntura nunca deixou de ser praticada e atualmente é um dos tratamentos mais populares em todo mundo (2; 3). Até 1970, as evidências para o uso da acupuntura restringiam-se a uma enorme coleção de casos advindos de um quarto da população mundial (4) -a população da China. Havia poucos experimentos à luz do conhecimento científico ocidental para convencer os céticos (4; 5); porém, nos últimos 25 anos essa situação mudou consideravelmente. Estudos clínicos e pré-clínicos nos moldes atuais vêm demonstrando a eficácia e efetividade da acupuntura em diversas condições (5). Em 2003, a Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou uma revisão indicando a terapia com acupuntura para uma relação de mais de cem doenças (6). Atualmente, o tratamento com acupuntura no Ocidente está deixando de ser considerado alternativo. Essa consolidação junto à chamada "prática convencional" da medicina se dá na medida em que o acupunturista, dentro do modelo biomédico vigente, realiza o diagnóstico médico de maneira convencional, e utiliza as agulhas para modular as respostas do organismo, ou seja, a fisiologia do corpo, para o tratamento de doenças, de acordo com a ótica biomédica. É importante salientar que a acupuntura pode ser utilizada como um tratamento convencional de maneira isolada ou em associação com fármacos, cirurgia ou outros procedimentos, de acordo com as necessidades do paciente (7). A acupuntura nesta última década vem se tornando uma opção terapêutica cada vez mais utilizada no tratamento da dor. Apesar do progresso no desenvolvimento de fármacos que auxiliam no manejo das condições álgicas, há uma crescente preocupação com os efeitos colaterais, principalmente dos analgésicos e anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) (8). Nesse sentido, a acupuntura, quando praticada por profissionais qualificados, tem se revelado uma medida não farmacológica efetiva para o tratamento da dor porque demonstra ser um método seguro, custo-efetivo e com baixos índices de efeitos colaterais (8; 9). Um dos desafios enfrentados pelos praticantes da acupuntura é o ceticismo por parte da comunidade científica em relação à presença de efeitos fisiológicos específicos que justifiquem a sua utilização (4). Assim, diferente de outros tratamentos que passa- Djacir Dantas Pereira de Macedo
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