Objetivo: avaliar as condições de saúde de um presídio do nordeste. Métodos: trata-se de um estudo descritivo, exploratório com delineamento de análise quantitativa, realizado no  Estabelecimento Prisional Feminino Santa Luzia, em Alagoas, com 151 mulheres em situação prisional. Para a coleta de dados foi utilizado como instrumento um formulário estruturado. Utilizou a análise do tipo descritiva para a distribuição das variáveis. Resultados: mulheres com idade média de 31 anos, baixa escolaridade e solteiras. Verifica-se uso abusivo de tabaco, elevada prevalência de Infecções Sexualmente Transmissíveis e hipertensão arterial. Evidenciou-se uma baixa cobertura das ações de saúde. Conclusão: desta forma, as condições de saúde reveladas são importantes indicadores para implantação de ações mais eficazes para a mulher em situação prisional. Nesta perspectiva, evidencia-se a necessidade da criação, implementação e fiscalização de políticas públicas de saúde e sociais direcionada às particularidades femininas.

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Objetivo: analisar o modelo de atenção a saúde prestado no atendimento às mulheres em situação de cárcere. Metodologia: estudo descritivo, exploratório com abordagem qualitativa realizado com os profissionais de saúde que atendem no Estabelecimento Prisional feminino em Alagoas. Resultados: apesar de todos os avanços ao cuidado à saúde às mulheres em situação de cárcere, predomina um modelo assistencial majoritariamente biomédico, que visa a resolução/cura de doenças e principais comorbidades apresentadas pela demanda de casos existentes. Essa realidade torna válida a discussão que modificações estruturais e na própria formação dos profissionais são necessárias para a garantia da ressocialização e reintegração social em seu mais amplo e efetivo conceito. Conclusão: um modelo preventivo no ambiente recluso e suas interferências no contexto saúde-doença contribuem para a redução de agravos, maior promoção de saúde e aumento na qualidade de vida, de tal modo que a persistência numa assistência biologicista, centrada na cura de doenças desfavorece a reintegração dessas mulheres ao convívio social.

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