Water-insoluble glucan was isolated from the baker’s yeast Saccharomyces cerevisiae. The yeast cells were treated with alkali and the residue then with acid. Chemical and NMR (1D and 2D) analyses showed that a linear (1→3)-β-glucan was purified that was not contaminated with other carbohydrates, proteins or phenolic compounds. The effects of the glucan on wound healing were assessed in human venous ulcers by histopathological analysis after 30 days of topical treatment. (1→3)-β-glucan enhanced ulcer healing and increased epithelial hyperplasia, as well as increased inflammatory cells, angiogenesis and fibroblast proliferation. In one patient who had an ulcer that would not heal for over 15 years, glucan treatment caused a 67.8% decrease in the area of the ulcer. This is the first study to investigate the effects of (1→3)-β-glucan on venous ulcer healing in humans; our findings suggest that this glucan is a potential natural biological response modifier in wound healing.
Introdução: O cuidado farmacêutico na gestação de alto risco deve considerar as rápidas mudanças fisiológicas e a escassa literatura sobre a segurança do uso de medicamentos em mulheres. Adicionalmente, gestantes hospitalizadas necessitam de intensa farmacoterapia para controle pressórico e glicêmico o que eleva o risco de reações adversas a medicamentos (RAM). A literatura é escassa sobre o perfil de RAM, sobretudo relacionada a relação entre período de tratamento e sua ocorrência. Objetivo: caracterizar as RAM em gestantes quanto ao tipo, medicamentos implicados e período de hospitalização de sua ocorrência. Métodos: Estudo observacional, longitudinal e prospectivo (agosto de 2019 a dezembro de 2021) que incluiu 297 gestantes hospitalizadas em acompanhamento diário e em uso de pelo menos um medicamento. As RAM foram investigadas diariamente através de busca em prontuários e entrevistas com as pacientes. A ocorrência de RAM foram relacionadas ao tempo de hospitalização. Os dados foram apresentados descritivamente (Stata v 15.0). Resultados: Um total de 1.762 mulheres grávidas foram admitidas no setor de alto risco, porém apenas 297 gestantes foram incluídas neste estudo. A idade média da população estudada foi de 30,3 ± 6,5 anos e idade gestacional de 31 ± 6,9 semanas. Um total 226 RAM foram detectadas em 107 pacientes (35,9% apresentaram uma ou mais RAM) com uma taxa de incidência de 615,2 (IC95% 481,4 – 783,2) por 1000 pacientes-dia. Agentes adrenérgicos de ação central e antiespasmódicos representaram as principais classes farmacológicas associadas à ocorrência de RAM (56%). Nas primeiras 48h, detectouse 41,6% das RAMs decaindo para 11,9% do total nas 48h seguintes. A metildopa ocasionou sedação, cefaleia e náusea prioritariamente nas primeiras 24h. Em contraste, a escopolamina promoveu diplopia, xerostomia e a constipação entre segundo e terceiro dia após a admissão da paciente. A partir do quarto dia a ocorrência de RAM diminui significativamente (1,5% do total). Conclusão: Agentes adrenérgicos de ação central e antiespasmódicos são os principais medicamentos associados a RAM em gestantes hospitalizadas. Geralmente são de gravidade leve e ocorrem com maior predomínio nas primeiras 48h da admissão da paciente no serviço hospitalar.
Introdução: Gestantes de alto risco são mais propensas a complicações e partos prematuros, podem necessitar de hospitalização e farmacoterapia para controle pressórico e glicêmico sobretudo. As mudanças fisiológicas associadas a gravidez aumentam a vulnerabilidade a eventos adversos como aqueles decorrentes de interações medicamentosas (IM). A análise de rede compreende uma abordagem eficaz para identificar padrões complexos em saúde como a ocorrência de IM. Objetivo: caracterizar a ocorrência de IM, os principais medicamentos e desfechos envolvidos com IM graves via análise de rede. Métodos: Coorte prospectiva (set/19 a jun/22) incluindo 297 gestantes hospitalizadas acompanhadas diariamente em uma maternidade escola. As IM foram classificadas utilizando-se a base de dados Micromedex em leves, moderadas e graves. Foi feita análise descritiva (Stata© v15) e de rede (Gephi© 0.9.1). Na análise de rede, empregou-se o algoritmo de Yifan Hu e foi adotado o critério de betweenness centrality para identificar os fármacos mais implicados com interações graves. Resultados: As pacientes apresentaram idade média de 30,4 ± 6,6 com 30,9 ± 7,0 semanas de gestação com predomínio de hipertensão gestacional (32%) e diabetes gestacional (35,7%). O tempo médio de tratamento foi de 5,6 ± 4,2 e a média total de medicamentos prescritos por paciente foi 7,4 ± 2,9. Cerca de 85% apresentaram pelo menos uma IMP no período e uma taxa de incidência de 146,3 IMP por 1000 pacientes-dia. Os pares de IMP mais frequentes foram hidralazina/metildopa (10,6%) e hidralazina/ dipirona (5,6%), ambas moderadas. Em relação as IMP graves, a análise de rede destacou três clusters: a) levomepromazina associada a fármacos depressores e anticolinérgicos; b) dipirona associada a anti-inflamatórios e anticoagulantes e c) sulfato ferroso com fármacos com potencial para quelação. Conclusão: IMP em gestantes hospitalizadas são frequentes, sendo as IMP graves associadas ao risco de depressão cardiorrespiratória, hemorragia digestiva alta e anemia.
Introdução: Nos últimos anos, os serviços de saúde de todo o mundo enfrentam mudanças de paradigma referentes ao processo do cuidar. Esse cenário demanda a elaboração de estratégias que proporcionem a redefinição dos processos de trabalho de forma a minimizar as falhas assistenciais que possam gerar impactos à sociedade. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento de um plano de ação baseado em um checklist próprio, no intuito de melhorar a qualidade do serviço hospitalar para a sociedade. Métodos: O trabalho realizou-se em duas etapas: a primeira correspondeu à aplicação do checklist próprio elaborado pela instância de assistência farmacêutica (AF) da secretaria de saúde estadual, por meio de visita técnica aos serviços de saúde no âmbito hospitalar, com a intenção de identificar os indicadores que estavam de acordo com os quatro eixos do ciclo da AF. A segunda etapa consistiu no desenvolvimento e implementação do plano de ação, por meio da ferramenta de qualidade 5W2H, em conjunto com o núcleo dirigente e equipe multidisciplinar do serviço. Logo, no plano de ação foram descritas estratégias para mitigar e/ou sanar problemas evidenciados pelo checklist. Após essa prática, o monitoramento das ações tornou-se necessário para melhor avaliação da execução do plano. Resultados: Conforme observações apontadas pelo checklist, pôde-se destacar alguns indicadores que representam pontos críticos, como processos de trabalhos não instituídos; uso inadequado do sistema de gestão hospitalar; ausência da padronização interna de medicamentos e insumos; inexistência de identificação dos medicamentos de alta vigilância (MAV), uso incompleto dos sistemas de gestão de estoque; ausência dos valores de consumo médio mensal e de saídas diárias por setor (maior controle dos medicamentos e insumos); existência de estoques de medicamentos e insumos nos postos clínicos setoriais (controle e monitoramento inadequado ou por vezes inexistente); instituição de práticas seguras na prescrição, dispensação, uso e administração de medicamentos; e ausência de capacitação permanente em saúde. Nesse sentido, o desenvolvimento do plano de ação foi realizado de maneira satisfatória. Contudo, a implementação ocorreu mediante dificuldade de aceitação às mudanças por parte dos profissionais de saúde, embora as ações não envolvessem custos ou aparato tecnológico. Contudo, com o monitoramento percebeu-se a execução e a implementação de algumas estratégias, como identificação dos MAV, controle da dispensação de insumos para postos clínicos e prática segura para dispensação de medicamentos. Conclusão: Diante do exposto, observou-se que a interação da instância de AF no intermédio de matriciar e promover a implementação destes processos de articulação, com seus gestores e equipe multidisciplinar, faz-se necessária para a instituição da cultura organizacional e de planejamento, buscando uma melhoria na qualidade do serviço.
Introdução: O panorama situacional da Assistência Farmacêutica (AF) e a qualidade no cuidado farmacêutico, no âmbito hospitalar, possibilita entender como a gestão estadual do SUS está se estruturando para compatibilizar os fatores determinantes e condicionantes da saúde, tendo em vista o uso adequado dos medicamentos, a qualidade no cuidado e segurança do paciente. Nessa perspectiva, o acompanhamento de alguns eixos possibilitam a implementação de projetos que possam dirimir divergências inapropriadas. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi realizar um diagnóstico situacional do ciclo da AF compreendido nos serviços hospitalares da rede própria estadual, a partir de um checklist contido no Plano Estadual de Assistência Farmacêutica no Âmbito Hospitalar (PEAFH), desenvolvido pelos profissionais da instância de AF da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Métodos: O trabalho foi desenvolvido em hospitais da rede própria e realizado em duas etapas: a primeira consistiu na elaboração de um checklist que abordasse os quatro eixos da AF (Estrutura Organizacional, Serviços Farmacêuticos Técnico-Gerenciais, Serviços Farmacêuticos Técnico-Assistenciais e Educação Permanente), e a segunda na sua implementação para realizar o diagnóstico situacional, que representou a adesão dos serviços hospitalares ao proposto no PEAFH, em especial nos seus eixos. Resultados: O checklist desenvolvido e aplicado, em 15% dos hospitais visitados da rede própria, forneceu um diagnóstico situacional da AF. Desse modo, o diagnóstico situacional demonstrou que dentro dos quatro eixos propostos, obtivemos como dados que representam a adesão conferida pelos serviços, a estrutura organizacional (87,5%), o técnico gerencial (75%), o técnico assistencial (46%) e a educação permanente (0%). Considerações finais: Considerando o exposto pode-se afirmar que os resultados obtidos fornecem informações relevantes para o planejamento estratégico e tomada de decisões por parte da instância da AF. Diante desse contexto, fica evidenciado uma grande fragilidade contida no eixo da educação permanente, que possivelmente está impactando no eixo técnico assistencial. Contudo, o eixo estrutura organizacional, apesar do resultado significativo, não expressou a total realidade, se for levado em consideração o que foi obtido no técnico-assistencial. Desse modo, essas não conformidades refletem uma grande quantidade de normativas/documentos técnicos, que não são colocados em prática de maneira assertiva.O diagnóstico situacional e as intervenções realizadas até o momento nos serviços hospitalares da rede estadual já contemplam um número superior ao supracitado no trabalho, e seguem de forma avultosa em processo de execução.
Objective To characterize the drug-related problems (DRPs) in high-risk pregnant women with hypertension and gestational diabetes mellitus according to frequency, type, cause, and factors associated with their occurrence in the hospital setting. Methodology This is an observational, longitudinal, prospective study that included 571 hospitalized pregnant women with hypertension and gestational diabetes mellitus using at least one medication. DRPs were classified according to the Classification for Drug-Related Problems (PCNE V9.00). In addition to descriptive statistics, a univariate and multivariate logistic regression model was employed to determine the factors associated with the DRPs. Results A total of 873 DRPs were identified. The most frequent DRPs were related to therapeutic ineffectiveness (72.2%) and occurrence of adverse events (27.0%) and the main drugs involved were insulins and methyldopa. These were followed in the first five days of treatment by: the ineffectiveness of insulin (24.6%), associated with underdosage (12.9%) or insufficient frequency of administration (9.5%) and methyldopa associated with the occurrence of adverse reactions (40.2%) in the first 48h. Lower maternal age (OR 0.966, 95% CI 0.938–0.995, p = 0.022), lower gestational age (OR 0.966, 95% CI 0.938–0.996, p = 0.026), report of drug hypersensitivity (OR 2.295, 95% CI 1.220–4.317, p = 0.010), longer treatment time (OR 1.237, 95% CI: 1.147–1.333, p = 0.001) and number of prescribed medications (OR 1.211, 95% CI: 0.240–5.476, p = 0.001) were risk factors for occurrence of DRPs. Conclusion DRPs are frequent in pregnant women with hypertension and gestational diabetes mellitus, and they are mainly related to therapeutic ineffectiveness and the occurrence of adverse events.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.