Este artigo se propõe a discutir as possibilidades teóricas e interventivas da psicologia para com as pessoas com deficiência. Ao utilizar a metodologia da revisão bibliográfica, o artigo descreve acerca da trajetória histórica da pessoa com deficiência em diversas civilizações humanas e em território brasileiro, evidenciando os processos discriminatórios e integrativos vivenciados ao longo da história por este grupo de indivíduos. As definições de capacitismo, assim como suas formas de expressão na realidade também são anunciadas no artigo, com o intuito de expandir as possibilidades éticas e políticas nas diversas práxis direcionadas a pessoas com deficiência. O presente artigo viabiliza o enaltecimento de uma psicologia alinhada com os Direitos Humanos e com o Código de Ética Profissional do Psicólogo, assim como a estimulação de uma prática que promova autonomia e questionamentos sobre a condição humana e sua diversidade.
O seguinte artigo objetiva trazer os resultados de uma pesquisa de mestrado, que se popôs a mapear as práticas de reabilitação psicossocial com usuários de álcool e outras drogas. Utilizando do metodológico da cartografia, acompanhei o cotidiano de um CAPS ad do interior de Goiás, registrando a experiência em um diário de campo. Deparei-me com a toda a diversidade teórica e prática da reabilitação psicossocial, atravessadas pelos diagramas do proibicionismo e antiproibicionismo. Analisadas dentro de uma racionalidade neoliberal, como traz Foucault, as práticas de reabilitação psicossocial de usuários de álcool e outras drogas acompanham de perto os movimentos da população modulando condutas e o consumo de drogas. Porém, agenciada à política de redução de danos, também permite linhas de subjetivação, que possibilita a construção de modos singulares de existência, perpassadas pelo cuidado de si, e não inserido simplesmente num código moral.
A sociedade moderna tem enfrentado um pânico social crescente em que a mídia espalha as taxas de crimes e violência de maneiras sensacionalistas pelos meios de comunicação. Nesse contexto, estão envolvidos no “mundo do crime”, os adolescentes autores de atos infracionais, que são atos contrário às normas, sendo ilegal e julgado por lei, como consta no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). É de extrema preocupação as situações dos jovens em conflito com a lei, principalmente no que tange às práticas dos profissionais de psicologia para modificar essa realidade. Há uma tendência política e social de intervir na substância do problema sem investigar sua causa raiz, acreditando que sua solução só é alcançada por meio de leis e decretos, separados das necessidades das crianças e adolescentes no Brasil. Pretende-se problematizar as questões relacionadas à prática profissional dos psicólogos neste contexto; compreender o papel da psicologia na reinserção social das crianças e adolescentes em medidas socioeducativas e fatores de reincidência. Mapear e rastrear os principais textos sobre o tema; buscar analisadores na história; analisar e construir mapas das relações de poder e esquema de forças; traçar diagramas; problematizar objetos e práticas. A metodologia utilizada é a cartografia, método postulado por Deleuze e Guattari (1995) na introdução do livro Rizoma: esquizofrenia e capitalismo e parte de um novo entender sobre o pesquisar. Nesse trabalho, tecemos dois diagramas desenrolando suas linhas de força, poder/saber e buscando as linhas de fuga, de resistência – talvez o grande desafio da psicologia nesse campo.
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