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Introdução: A cisticercose do sistema nervoso central (SNC), ou neurocisticercose (NCC), é uma infecção pela forma larvária da Taenia solium e constitui atualmente a parasitose por helmintos mais frequente do SNC, incluindo o parênquima cerebral, ventrículos, cisternas basilares, sulcos, giros e coluna vertebral. Objetivo: Relatar um caso de neurocisticercose racemosa atendido em Picos, PI. Relato de caso: Mulher, 39 anos, com relato de diagnóstico de enxaqueca há vários anos, há cerca de 30 dias notou mudança do padrão da cefaleia que apresentava, apresentando-se bilateral, de intensidade mais forte que a habitual, com piora no decúbito dorsal e com alterações visuais descritas como escotomas cintilantes, que não apresentava anteriormente. Tomografia de crânio apresentava dilatação do sistema ventricular supra e infratentorial com sinais de permeação liquórica transependimária, apagando levemente os sulcos e diminuta calcificação periventricular esquerda. A ressonância de crânio com gadolíneo mostrou imagem nodular em situação paramediana direita no aspecto inferior do IV ventrículo, com realce pós-contraste, além de proeminência dos ventrículos laterais e III ventrículo, com discreta transudação liquórica. Discussão: A cisticercose racemosa é uma apresentação rara da neurocisticercose, com manifestação clínica e manejo bem diferentes do NCC parenquimatosa cerebral. O diagnóstico de cisticercose racemosa é baseado na combinação de informações clínicas, epidemiológicas, radiográficas e imunológicas. Considerações Finais: Neste caso pode se observar que o tratamento clínico foi efetivo na melhora dos sinais e sintomas da cefaleia por neurocisticercose racemosa. Ressalta-se a importância da suspeita clínica de NCC em casos de cefaleia em Picos, por ser uma área endêmica.
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