ObjectiveAnalyse factors associated with dental trauma in 12‐year‐old adolescents.MethodsAn epidemiological survey was carried out in the five largest cities in the state of Mato Grosso do Sul, Brazil. Data on traumatic dental injuries (TDI) based on the World Health Organization (WHO), sociodemographic characteristics and individual clinical and behavioural characteristics in 615 adolescents were collected. Univariate and adjusted multilevel logistic regressions were performed to test the association of dental trauma with behavioural and sociodemographic factors. The study was approved by the Ethics Committee (CAAE number 85647518.4.0000.0021).ResultsThe prevalence of TDI at 12 years was 3.4% (95% CI 1.8; 6.4). In the adjusted models, clinical characteristics of adolescents such as overjet >3 mm (OR = 1.51 [95% CI 1.00; 2.41]) were associated with trauma. Sociodemographic characteristics such as female sex (OR = 0.13 [95% CI 0.07; 0.25]), income above the poverty level (OR = 0.34 [95% CI 0.15; 0.78]), who declared themselves white (OR = 0.23 [95% CI 0.11; 0.47]) and with sedentary behaviour (OR = 0.69 [95% CI 0.59; 0.80]) were associated with trauma, as protective factors.ConclusionSociodemographic, behavioural and individual clinical characteristics were associated with TDI in adolescents. Oral health teams should focus on the most vulnerable groups, encouraging the use of mouthguards and access to treatment services.

O envelhecimento populacional reflete maiores necessidades de políticas voltadas à saúde na senescência. Neste contexto, o projeto de extensão “Consultório de Geriatria e Gerontologia” foi criado com vistas à promoção, prevenção e reabilitação da saúde da comunidade idosa.  Assim, este artigo objetivou relatar as experiências exitosas dos atendimentos realizados na extensão universitária para o aperfeiçoamento acadêmico. Para tal, buscou-se apresentar as vivências de acadêmicos de Enfermagem no desenvolvimento da extensão, realizada na Clínica Escola Integrada, do Instituto Integrado de Saúde da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e também na Organização Não Governamental “Mais Um” no município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Os encontros do projeto aconteceram semanalmente, com o acompanhamento de idosos em condições diversas de saúde. Ao longo das atividades foi observado o envolvimento dos idoso, que se mostraram interessados, com questionamentos sobre suas condições de saúde e dispostos para a realização das atividades propostas. Além disso, as ações proporcionaram o convívio dos idosos entre si e com os acadêmicos, e estabeleceu meios para o autocuidado, responsabilização dos acadêmicos e vivência diferenciada, a qual contribuiu de forma impar na consolidação da formação.