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Conununicate In action. Role ascription and daily exercise of the political craft. Jean-Louis Briquet [16-26]. The attention devoted to the effective conditions of the exercise of the political craft rather than to the social logics of the professionalization leads to interpret the daily practices of elected representatives (meeting with groups spokespersons, official speech, party activities...) as many occasions through which they are ascribed their role and and interiorize it. In this interactionist perspective, the elected representatives not only have to corne up with material expectations from their public, but also to symbolic expectations — any lapse to these would entail a loss of gratitude and legitimacy. The contradictory aspect of these expectations, is may be what provides the elected representatives with a room for manoeuvre towards their role ascriptions rather than a constraint.

■ Jean-Louis Briquet : Les pratiques politiques «officieuses». Clientélisme et dualisme politique en Corse et en Italie du Sud A l'encontre d'une conception qui fait du «dualisme» politique l'effet d'une «permanence de la tradition» dans des contextes sociaux «en voie de modernisation», les pratiques officieuses (clientélisme, amitié instrumentale) participent au fonctionnement des institutions officielles, acteurs de la modernisation (bureaucrates d'État, partis de masse). C'est parce qu'elles sont dévalorisées au regard des modèles dominants de la légitimité politique que cer taines pratiques sont amenées à se replier dans des arènes officieuses de l'espace public. En vue de comprendre la diversité des processus effectifs du «développement politique», l'histoire de ce repli et celle des usages effectifs des institutions «modernes» sont retracées dans les cas de la Corse et de l'Italie du Sud.

La destinée de la «subculture rouge» dans le Centre-Nord de l'Italie. Mario Caciagli [45-60]. La subculture rouge, née à la fin du siècle dernier dans le Centre-Nord de l'Italie et reformulée depuis le fascisme à l'intérieur du Parti communiste italien qui a su attirer vers lui les masses rurales, était déjà en crise dans les années quatre-vingt. La disparition du PCI et de l'URSS ont menacé de la voir être totalement anéantie. Cependant, la formation d'un gouvernement de droite sous l'égide de Silvio Berlusconi, avec la participation d'Alleanza nazionale (héritier du Mouvement social italien) a réactivé des éléments importants de cette subculture, l'antifascisme et l'anticentralisme, en lui donnant une force nouvelle. La destinée de la subculture rouge est alors suspendue, au moins pendant la durée de la turbulente transition italienne.

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IntroduçãoO clientelismo geralmente é considerado como um obstáculo à modernização política e à politização democrática. Vínculo pessoal utilitário e particularista, baseado na obtenção de benefícios pessoais recíprocos (apoio político mediante favores), ele é visto como um empecilho à concretização de uma cidadania universalista, fundada na cultura cívi-ca, nas identificações coletivas, nos valores políticos e nas ideologias 2 . A partir do caso da Córsega, ao qual dediquei grande parte de minhas pesquisas (BRIQUET,1997a), este artigo contesta de duas maneiras essa interpretação do clientelismo político. Primeiramente, em uma perspectiva histórica, trata-se de estudar o clientelismo como um mecanismo através do qual as instituições e as categorias políticas modernas integram e se adaptam a situações locais no decorrer do processo de formação e de consolidação das instituições democráticas. Em segundo lugar, em uma ótica mais antropológica, trata-se de mostrar como os vínculos personalizados de troca se inserem em uma economia moral a partir da qual os atores sociais se apropriam concretamente da política e lhe dão sentido. Deste modo, o artigo reexamina a noção de politização, concebida mais como um processo de apropriação prática e de experimentação da democracia * Doutor em ciência política e pesquisador do Centre Européen de Sociologie et de Science Politique (CESSP), CNRS-Université Paris 1 -EHESS (Paris/FR). jean-louis.briquet@univ-paris1.fr. 1. Tradução de Patrícia Reuillard. Revisão técnica de Igor Gastal Grill. 2. Sobre a difusão dessa interpretação do clientelismo nas Ciências Sociais, ver Briquet (1998). Essa interpretação domina atualmente os debates científicos e públicos, como mostram Combes e Vommaro (2015).