Objetivo: identificar a prevalência e fatores associados à participação do companheiro da gestante no pré-natal.Método: estudo transversal realizado entre março e julho de 2018 por meio de entrevista com 655 puérperas de uma regional do Nordeste brasileiro. Estimou-se associações com uso do Quiquadrado e Razão de Prevalência.Resultados: dentre mulheres com companheiro e que realizaram pré-natal (85,6%; n= 561), a participação do parceiro foi de (44,2%; n=248), sendo maior entre aquelas que planejaram a gravidez (RP: 1,25; IC 95%: 1,07-2,10), desejaram engravidar (RP: 1,22; IC 95%: 1,01-1,98), iniciaram precocemente o acompanhamento (RP: 1,31; IC 95%: 1,01-2,46) e realizaram seis ou mais consultas (RP: 1,49; IC 95%: 1,32-1,81). Houve menor participação entre mulheres com baixa escolaridade (RP: 0,72; IC 95%: 0,39-0,77) e que utilizaram serviço público (RP: 0,65; IC 95%: 0,24-0,85).Conclusão: a baixa prevalência de participação do companheiro da gestante no pré-natal evidencia a necessidade de maior estímulo à sua inclusão neste processo.
O presente estudo tem por objetivo descrever as características clínicas e epidemiológicas, fatores de risco e desfecho da COVID-19 em gestantes. Trata-se de um estudo quantitativo com abordagem descritiva. A amostra foi composta por 54 voluntárias assistidas em uma maternidade de alto risco localizada em Aracaju, Sergipe, Brasil. Os dados foram extraídos de prontuários e foram analisadas as variáveis sociodemográficas maternas relativas à assistência pré-natal, ao parto e ao puerpério imediato, a presença ou não de sintomas de COVID-19, internação em UTI e desfecho. Os dados foram descritos por meio de frequências absolutas e relativa. Foi também calculada a média, desvio padrão, valor mínimo e valor máximo das variáveis quantitativas no IBM® SPSS. Predominaram gestantes com faixa etária de 20 a 34 anos (64,8%; n= 35) e pardas (61,1%; n= 33). Com relação à via de parto, destacaram-se as cesáreas (76,9%; n= 30). Houve destaque para sintomas como cefaléia (51,8%; n=28), febre (51,8%; n=28), tosse (44,4%; n=24), coriza (35,1%; n=19) e dispnéia (20,3%; n=11). A maioria das participantes apresentou, pelo menos, algum sinal de gravidade (87%; n=47) e possuíam comorbidades (77,7%; n=42). Foram registrados três óbitos maternos. Conclui-se que a presença de comorbidade foi um fator de risco relevante nas participantes que desenvolveram doença mais grave, indicando possivelmente um perfil pré-definido que contribui para um maior risco de resultados maternos graves.
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