Este artigo teve como objetivo analisar a abordagem do tema saúde na Base Nacional Comum Curricular e suas perspectivas de ensino na Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental. Para isso, foi desenvolvido um estudo do tipo pesquisa documental. Inicialmente, foi realizada a análise documental preliminar da Base Nacional Comum Curricular, nas etapas da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, buscando a temática saúde. A partir dessa análise preliminar elaborou-se a seguinte questão de pesquisa: Quais as possibilidades de abordagem da temática saúde e da promoção da saúde nessas etapas de ensino? Em seguida, realizou-se a leitura minuciosa do documento nas etapas de ensino de interesse, buscando responder a questão. Como resultados, cabe apontar que as temáticas relacionadas à saúde no contexto escolar não aparecem somente através da palavra saúde, mas implícita em diversas habilidades e competências a serem desenvolvidas. Assim, é possível explorar a temática a partir do desenvolvimento de outras competências como, agir com autonomia e responsabilidade, exercitar a empatia e a cooperação, valorizar e utilizar conhecimentos historicamente construídos, considerando assim, as especificidades do local em que a criança está inserida para que ocorra a interação com conhecimento científico e, consequentemente, uma aprendizagem mais significativa.
ResumoO estudo objetivou analisar as concepções de professores sobre os processos de educação em saúde no contexto escolar, bem como as principais dificuldades encontradas por eles para trabalhar o tema saúde no cotidiano escolar. Trata-se de um estudo transversal, no qual foram incluídos professores do Ensino Médio de duas escolas públicas por meio de sorteio. Foi aplicado um questionário, contendo questões abertas e fechadas referentes às caracterís-ticas profissionais dos professores, bem como aspectos sobre a abordagem do tema saúde na escola. Como resultados, podemos destacar que, apesar de a maioria dos professores concordar que é de responsabilidade de todos abordar o tema Saúde na escola, os mesmos reiteram que precisam de formação continuada e de material didático de qualidade a fim de dar-lhes suporte para realizar esse trabalho. Foi verificado que a concepção sobre saúde por parte dos professores é limitada, uma vez que percebem que o tema deve ser abordado em sala de aula com a finalidade de prevenir doenças. Por fim, a busca por uma melhor formação docente com os temas em saúde deve ser priorizada, para que os processos de ensino e aprendizagem com essa temática transversal sejam efetivos no ambiente escolar. Palavras-chave:Educação e saúde. Formação docente. Tema transversal.
RESUMOA Educação Física (EF) é obrigatória em todas as fases da Educação Básica, entretanto na Educação Infantil (EI) não há obrigatoriedade de aulas ministradas por profissionais de EF. Mesmo com essa problemática o currículo das Licenciaturas proporciona o reconhecimento da realidade docente a partir dos estágios supervisionados curriculares (ECS). Esse estudo buscou analisar as percepções de estagiários de EF referentes às experiências positivas e negativas encontradas em seus ECS na EI, através de uma pesquisa documental e qualitativa. Os documentos utilizados neste estudo foram os relatórios finais do ECS na EI de discentes, de ambos os sexos, aprovados no primeiro semestre dos anos de 2015 (8 relatórios), 2016 (9 relatórios) e 2017 (11 relatórios), os quais realizaram este como o primeiro estágio. A técnica de análise utilizada para examinar os resultados foi a Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados foram analisados a partir de quatro categorias que identificaram 25 palavras-chave. Conforme a frequência apurada de cada palavra-chave as que tiveram maior frequência foram: Agitados (73); Participação dos alunos(156); e Controle da turma (37). A relação dessas palavras-chave permite concluir que as experiências classificam-se em negativas e positivas, contribuindo na formação acadêmica e pessoal de cada estagiário. Assim, concluiu-se que a interação entre Universidade e Escola abrange benefícios além da contribuição na formação acadêmica dos discentes, englobam novos conhecimentos e o desenvolvimento de todos os participantes das experiências dos estágios.Palavras-chave: Educação Física. Educação Infantil. Estágio Supervisionado. PERCEPTIONS OF PHYSICAL EDUCATION TRAINEES ABOUT SUPERVISED PRACTICUM IN CHILDREN EDUCATION ABSTRACTPhysical Education (PE) is compulsory in all phases of primary and secondary education; however, in Child Education (CE), PE lessons do not need to be taught by PE professionals. Even with this problem, the curriculum of licensure programs
Resumo:Devido à relevância da inserção do tema saúde cardiovascular no contexto escolar dos tema através da aplicação de ferramentas lúdicas comalunos dos anos iniciais, por interos fatores associados à promoção da saúde do escolar nos anos iniciais, foram algumas ensino de ciências e saúde. Palavras-chave:Temas transversais. Saúde. Anos Iniciais. Ferramentas lúdicas. Educação em Ciências. Abstract:Educação e saúde no contexto escolar: uma experiência de abordagem lúdica... Cadernos doAplicação | Porto Alegre | jan.-dez. 2016 | v. 29 | p. 65-82 >> De fato, para Fourez (2003), o ensino de ciências deveria ajudar o aluno a compreender o próprio mundo, tendo como principal papel docente a mediação deste processo. No entanto, o ensino de ciências acaba esbarrando em uma realidade descrita por Teixeira (2003) como "rigorosamente marcada pelo conteudismo, excessiva exigência de memorização, descontextualização e ausência de articulação com as demais disciplinas do currículo". Como consequência de todos esses problemas, as aulas são marcadas por informações fragmentadas e sem conexão, impossibilitando a transposição de lacunas que impedem a incorporação do conhecimento de ciências à vida diária (GONZALEZ e PALEARI, 2006).Outro obstáculo ao ensino de ciências é apontado por Freitas e Reis (2011), quando afirmam que uma das dificuldades encontradas na disseminação dos conhecimentos científicos está no fato de a ciência ser encarada como algo distante da realidade social, ao invés de ser vista como uma produção humana a favor da saúde. Desta forma, cabe aos professores fazerem a intermediação dos processos que visem à socialização da ciência no ambiente escolar, sendo que estes processos devem iniciar-se precocemente, ainda nos anos iniciais, a exemplo do tema saúde, uma vez que este é considerado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) um tema transversal (BRASIL, 1996), devendo, assim, ser abordado por todos os educadores, dentro das suas especificidades curriculares.Neste sentido, segundo Machado et al. (2007), a educação em saúde (ES) é uma área do conhecimento que requer uma visão corporificada de distintas ciências, tanto da educação como da saúde. Lopes et al. (2007) complementam que a ES, enquanto processo pedagógico, concebe o homem como sujeito e principal responsável por sua realidade, na qual suas necessidades de saúde são solucionadas a partir de ações conscientes e participativas, organizadas com elementos específicos de seu modo de vida e promovendo mudanças nos atos de saúde e principalmente nas pessoas.Assim, no presente trabalho, optou-se por trabalhar o tema saúde cardiovascular com professores em formação e, posteriormente, com alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, tendo em vista que conhecimentos e comportamentos desenvolvidos por programas de saúde na escola auxiliam as crianças a realizarem escolhas corretas em relação à adoção de hábitos de vida saudáveis (MCGINNIS e DEGRAW, 1991). De fato, as doenças cardiovasculares (DCV) caracterizam-se como doenças crônicas,nas quais o processo...
Resumo: O presente estudo tem como objetivo identificar as possíveis contribuições da metodologia da problematização com o arco de Maguerez no desenvolvimento profissional docente em educação para a sexualidade. Para isso, foi realizada uma pesquisa exploratória e descritiva com abordagem qualitativa. Participaram da pesquisa docentes que atuavam no ensino fundamental II (6º ao 9º ano) de uma escola no interior de Pernambuco. A pesquisa foi realizada em três fases. Na primeira fase foi aplicado um questionário constituído por questões abertas. Posteriormente, foi realizado o desenvolvimento profissional docente tendo como temática a educação para a sexualidade. Essa atividade foi desenvolvida utilizando a metodologia da problematização com o arco de Maguerez. A última fase consistiu de outro questionário pós DPD, para identificar as possíveis contribuições da metodologia da problematização para um novo fazer pedagógico abordando a educação para a sexualidade no contexto escolar. Os resultados apontaram que a utilização da metodologia da problematização com o arco é uma estratégia que possibilita inúmeras contribuições para a prática docente. Pois permite ao educador ser o protagonista na construção do seu próprio conhecimento. A metodologia também favorece a coletividade desde o levantamento de problemas até a construção de soluções para a transformação da realidade. Também foi possível constatar que a MP com o arco de Maguerez, proporciona segurança e autonomia ao professor para a abordar o tema sexualidade em sala de aula. Revelou-se ainda ser eficaz na integração entre os familiares e a escola para discussão e reflexão acerca do tema em ambos os contextos. Diante do exposto, fica a proposta de utilizar a MP com o arco de Maguerez como estratégia para o desenvolvimento profissional docente em educação para a sexualidade. Considerando que trata-se de um tema pertinente, sugere-se que novas pesquisas sejam realizadas envolvendo os adultos de referência (pais, professores e profissionais de saúde).
Nesse trabalho optou-se por abordar temas em saúde, através de metodologias ativas, utilizando a Metodologia da Problematização (MP), uma vez que essa ferramenta propicia ao aluno a valorização da realidade que o cerca, fazendo-o refletir sobre ela. Foram selecionadas duas turmas do 7º ano do Ensino Fundamental, no qual em uma delas trabalhou-se os temas em saúde através de aula expositiva, e a outra, os temas foram abordados pela MP. O instrumento de coleta de dados utilizado foi o Questionário de Percepção de Hábitos Saudáveis, aplicado antes e pós intervenção. Assim, foi possível constatar que houve mudança de percepção nos dois grupos de estudantes após a intervenção, porém na comparação inter-grupos, os estudantes do grupo da MP apresentaram maior conhecimento nos domínios avaliados, quando comparados aos estudantes que participaram da aula expositiva. Com isso, evidencia-se que a MP foi mais eficiente para promover conhecimento sobre as temáticas em saúde, do que as aulas expositivas.
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