Resumo Objetivo analisar a percepção da criança hospitalizada quanto ao uso do brinquedo terapêutico instrucional no preparo para a terapia intravenosa. Método estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado em um hospital pediátrico público no município de Juazeiro do Norte - Ceará, entre os meses de julho a setembro de 2019. Participaram do estudo 31 crianças em idade pré-escolar e escolar. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista semiestruturada e, posteriormente, analisados por meio do software IRAMUTEQ. Resultados diante da percepção das crianças acerca da terapia intravenosa, foi averiguado que elas compreenderam a técnica a partir da utilização do brinquedo terapêutico instrucional. Quando a criança tem a oportunidade de brincar e dramatizar a terapia intravenosa, por meio do brinquedo terapêutico instrucional, a ansiedade, a dor, a angústia, a solidão, o medo e o choro são atenuados. Conclusões e implicações para a prática orientar as crianças quanto à realização da terapia intravenosa favorece sua compreensão quanto aos reais benefícios desta técnica para a sua saúde, possibilitando, ainda, a compreensão do enfermeiro quanto às condições que representam riscos para a criança e intervenha em tempo hábil por meio da utilização de estratégias que favoreçam a recuperação da saúde e a minimização de traumas subsequentes advindos da hospitalização.
Objetivo: Identificar os fatores que interferem na não adesão de mulheres ao Teste de Papanicolaou. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada de forma pareada nas bases de dados CINAHL, LILACS, MEDLINE e na biblioteca virtual Scielo, entre maio e agosto de 2021 por meio dos Descritores em Saúde Women, Papanicolaou Test Uterine Cervical Neoplasms e Risk Factors, cruzados pelo operador booleano and. Selecionaram-se 19 artigos para amostra final. Resultados: Diversos fatores foram identificados como preditivos à não adesão do Teste de Papanicolaou, dentre eles: baixa renda, escolaridade, faixa etária, falta de conhecimento sobre o teste, não possuir companheiro, uso de tabaco, álcool e outras drogas, vergonha ou medo do procedimento, acreditar estar bem de saúde, dificuldade de acesso aos serviços e falta de integralidade da assistência prestada. Considerações finais: Percebe-se que os fatores associados à não adesão do Teste de Papanicolaou remetem a presença de iniquidades sociais e raciais, fatores individuais, condições e oferta dos serviços de saúde deficiente, além da cobertura insuficiente da realização do teste; sendo necessário, portanto, realizar ações educativas para sensibilizar a população sobre a importância de realizar o exame para a detecção precoce, tratamento oportuno da doença e realização de busca ativa.
As práticas educativas em saúde são fundamentais no processo de trabalho das equipes da Atenção Primária à Saúde (APS), sendo desenvolvidas, sobretudo, com base na transmissão de informações e na persuasão do público-alvo. O estudo tem como objetivo conhecer a ótica da equipe multiprofissional sobre educação em saúde na APS. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa. O mesmo foi desenvolvido em Unidades Básicas de Saúde da Família (UBASF), em um município da região do Cariri, Ceará. A pesquisa foi realizada entre os meses de fevereiro a novembro de 2018. A pesquisa foi constituída por 11 (onze) profissionais, sendo 7 (sete) enfermeiros, 1 (um) médico e 3 (três) odontólogos, após adotados os critérios de inclusão e exclusão. De acordo com os resultados obtidos, em relação à caracterização sociodemográfica dos participantes da pesquisa, observou-se que 73.2% (n=8) possuíam idade na faixa etária compreendida entre 31 a 50 anos, 81.8% (n=9) dos participantes eram do sexo feminino, 64% (n=7) casados, 64% (n=7) eram enfermeiros, 46% (n=5) tinham acima de 12 anos de tempo de formação e 64% (n= 7) entre 1 a 4 anos de tempo de serviço na unidade. Quanto aos momentos que realizam educação em saúde, as falas dos entrevistados apontaram ser no consultório, em atendimentos aos pacientes, nas salas de esperas, em rodas de conversas, palestras e reunião. Dessa forma, infere-se que a educação em saúde é uma das principais portas de entrada para o desenvolvimento da promoção em saúde de forma equânime e integral.
Objetivo: Compreender a percepção da criança escolar frente à hospitalização. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo, realizado em um hospital pediátrico público de referência para a 21ª Macrorregião de Saúde Juazeiro do Norte, Ceará. A pesquisa foi realizada entre os meses de fevereiro a novembro de 2017. A população do estudo foram 10 crianças escolares. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista semiestruturada e analisados por através da análise de conteúdo. Resultados: A partir da análise dos dados emergiram duas categorias temáticas: percepção da criança escolar acerca da internação, e a visão da criança diante da hospitalização. A partir destas pôde-se compreender a visão e/ou opinião da criança sobre a hospitalização e os motivos relacionados à mesma, os sentimentos e experiências vivenciados pelas crianças durante este episódio, a percepção destas quanto ao ambiente hospitalar, atividades e procedimentos desenvolvidos durante este período, e a atenção advinda dos profissionais da saúde. Considerações finais: Conclui-se, a partir do estudo, que as crianças percebem e entendem os motivos da internação hospitalar, e que apesar de relacionarem a hospitalização somente com a realização de procedimentos invasivos e dolorosos, elas compreendem a necessidade destes para a recuperação de sua saúde.
Objetivo: Identificar fatores de risco associados ao comportamento sexual de adolescentes. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo revisão integrativa da literatura, desenvolvido em seis etapas, realizado através da busca indexada de artigos nas bases de dados da LILACS, BDENF, PUBMED e SCIELO, com os seguintes descritores: “Adolescente” AND “Comportamento sexual” AND “Fatores de risco”. Foram utilizados estudos disponíveis na íntegra, do tipo artigo científico, publicados entre os anos de 2013 a 2018, nos idiomas inglês, português e espanhol. Resultados: Os principais fatores de risco encontrados para o comportamento sexual dos adolescentes foram: o uso de álcool, tabaco e outras drogas, o não uso de preservativo, ter múltiplos parceiros, sexarca precoce e o não conhecimento e informações sobre o tema. Para discutir os fatores de risco evidenciados, elegeram-se três categorias: Comportamento Sexual: conhecimentos, condutas e outros fatores associados; Álcool, Tabaco e outras Drogas: repercussões de risco para o comportamento sexual; e Infecções Sexualmente Transmissíveis em Adolescentes. Considerações Finais: Diante dos achados, ações estratégicas, como por exemplo a educação em saúde, podem ser desenvolvidas como intervenção neste grupo, e conduzidas de forma mais pontual, para obtenção de resultados significativos.
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