ResumoO artigo tem por objetivo analisar as possibilidades e desafios associados ao financiamento da educação em tempo integral. Parte-se da análise dos mo(vi)mentos legais relacionados à Educação Integral (em tempo) integral presentes na Constituição Federal de 1988 e nas normatizações que se seguiram à sua promulgação, chegando ao Fundeb. Paralelamente são destacadas as políticas, os programas e os dados estatísticos associados ao financiamento da educação em tempo integral. Partindo do entendimento de que a garantia dos direitos sociais e, em especial, a garantia do direito à educação (integral) se faz associar a fontes estáveis e suficientes de recursos, o texto revela que, no período investigado, ocorreram avanços que possibilitam às instâncias subnacionais o desenvolvimento de políticas vinculadas à educação em tempo integral.Palavras-chave: políticas públicas em educação; Educação Integral; Educação em tempo integral; direito à educação; financiamento da Educação. ABsTRACTThe article aims to analyze the possibilities and challenges associated with financing of full-time education. It departs from the analysis of legal mo(ve) ments related to comprehensive full-time education present in the Federal Constitution of 1988 and from the norms following the enactment, coming to Fundeb. At the same time, policies, programs and statistics associated with the financing of full-time education are highlighted. Based on the understanding that the guarantee of social rights and in particular the guarantee of the right to (full) education is associated to stable and sufficient sources of funds, the text reveals that, in the investigated period, there
O artigo apresenta uma pesquisa qualitativa, que se apropria do método cartográfico de pesquisa-intervenção para compreender rastros presentes nos contextos educacionais (educação básica, superior e pós-graduação) em tempos de pandemia. Problematiza o habitar do ensinar e do aprender na constituição de redes de conhecimento e de formação que articulam, a partir da pesquisa, a educação em diferentes níveis e a extensão. O objetivo é identificar pistas que possibilitem cocriar uma proposta de Educação OnLIFE, numa perspectiva ecossistêmica. Compreendemos o conceito de rede como o movimento conectivo que forma o social, sendo este composto por diferentes entidades biológicas, físicas e digitais (humanas e não humanas), que por atos conectivos vão tecendo essa rede. Dessa forma, nunca fica totalmente claro quem está atuando/agindo. O ato conectivo se dá no encontro operatório que pode acontecer no espaço geográfico e no espaço digital, de forma síncrona e assíncrona, por presenças plurais, nos hibridismos, onde ecologias diversas (inteligências humanas e não humanas) operam em rede. Essa compreensão traz em si, a superação de uma teoria da ação dualista (sujeito/objeto) e de centralidades (ora no conteúdo, no professor ou no estudante). A rede é então, o que emerge em atos conectivos transorgânicos, produto dos agenciamentos entre humanos e não humanos, que atuam mutuamente, conectando inteligências diversas, promovendo assim, a transubstanciação. Isso contribui para a superação de uma visão de mundo antropocêntrica, sujeitocêntrica e tecnocêntrica. Como resultado apresentamos pistas que permitem atualizar a virtualidade de uma Educação OnLIFE transubstanciada, enquanto ecossistema de inovação na educação.
Resumo: O artigo tem como objetivo problematizar, no atual contexto de globalização, as relações entre três temas: educação, tecnologias digitais e desenvolvimento. Desde um horizonte histórico-crítico dialoga-se com autores das tecnologias de comunicação e informação em confronto com outros que trazem a tensão entre paradigma convencional e emergente e suas concepções de desenvolvimento. A metodologia consistiu na reflexão sobre o movimento sócio-histórico para identificar contradições e possíveis tendências no atual processo de globalização sob a influência decisiva das tecnologias digitais como componente potencializador de mediações educadoras e novos modos de cognição. Como resultados, o estudo aponta desafios e caminhos para uma educação crítica que passa pela desmistificação da pseudoneutralidade das tecnologias digitais. Indica-se a necessidade de uma educação que compreenda as tecnologias digitais como parte do espaço de disputa ideológica de visões de sociedade que se quer construir. Destacam-se as possibilidades de uma emancipação digital que implica trilhar o caminho de um paradigma emergente, colocando as tecnologias a serviço de um desenvolvimento solidário com sustentabilidade socioambiental.Palavras-chave: tecnologias digitais, educação, desenvolvimento, formação de professores, emancipação digital. Abstract:The article aims at discussing, in the current context of globalization, the relationship between three themes: education, digital technologies and development. From a historicalcritical horizon there is a dialogue with authors of information and communication technologies in connection with others who present the tension between the conventional paradigm and emerging concepts of development. The methodology consisted on the refl ection on the sociohistorical movement to identify possible trends and contradictions in the current process of globalization under the decisive infl uence of digital technologies as a component that enhances educative mediations and new modes of cognition. As a result, the study indicates challenges and paths for a critical education that passes through the demystifi cation of digital technologies in their pseudo neutrality. It is argued that, in education, digital technologies need to be seen as part of the context of ideological disputes regarding the vision of society one wants to build.
Este artigo visa analisar o esforço das instituições públicas de ensino superior do Estado do Rio de Janeiro associado à oferta de vagas destinada à formação inicial de professores das redes públicas, no contexto do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR). Tendo por base o fato de que, por meio do Plano, são destinadas vagas para professores em exercício nas escolas públicas estaduais e municipais sem formação adequada à Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB), com vistas a contribuir com o avanço da educação básica, muitas universidades públicas aderiram ao referido Plano, reservando vagas em seus cursos regulares ou criando turmas especiais. A partir de dados oriundos do Ministério da Educação/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (MEC/INEP), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e de informações contidas nas atas das reuniões do Fórum Permanente de Apoio à Formação Docente-RJ, entre outros resultados, a pesquisa revela o potencial do Plano no âmbito de um estado em que as políticas de formação carecem de unidade e continuidade. Revela ainda que um dos seus grandes desafios consiste na elaboração de um plano estratégico de formação docente para o Rio de Janeiro, por parte de seu Fórum Permanente.
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