Com o objetivo de definir qual o melhor volume de tubete e o tempo de permanência das mudas de Senegalia bahiensis em viveiro, foram instalados dois experimentos em delineamento inteiramente casualizado. No primeiro experimento, as mudas foram produzidas em três volumes de tubetes (55, 180 e 280 cm³), constituindo os tratamentos, quatro repetições e 49 mudas por repetição. No segundo experimento, foi realizada uma simulação de campo utilizando duas mudas por repetição, totalizando 24 mudas. As variáveis analisadas foram: altura, diâmetro, massa seca da parte aérea e do sistema radicular, número de folhas, incremento médio diário em altura e incremento médio diário em diâmetro. As mudas produzidas no recipiente de menor volume (55cm³) obtiveram as menores médias para todas as variáveis analisadas, tanto na fase de produção de mudas, como na simulação de campo. Em função dos resultados obtidos nos experimentos, conclui-se que para a espécie Senegalia bahiensis, por sua produção de mudas apresentar qualidade semelhante quando foram utilizados tubetes de 180 e 280 cm³, recomenda-se o uso do tubete de 180 cm³, o qual, além de apresentar redução do ciclo de produção em no mínimo 33 dias, reduz o uso de insumos, nas condições em que os experimentos foram conduzidos.
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