Resumo: O artigo tem por objetivo expor alguns aspectos sobre a formação de cemitérios na região do Contestado, localizada na região do planalto sul de pessoas. Palavras-chave: da morte.Abstract:
O Ritual do Kiki é um ritual de culto aos mortos dos Kaingang, etnia indígena do sul e sudeste do Brasil. No período pré-colonial, o ritual era performado anualmente com o objetivo de fornecer aos mortos uma boa transição ao numbê (o mundo dos mortos). Entretanto, com o processo de colonização do Brasil e a consequente catequização imposta aos indígenas, o Kiki parou de ser realizado. Na década de 1970, os Kaingang readotaram o ritual como forma de resistência cultural e identitária aos não indígenas. O último ritual até então realizado aconteceu na Aldeia Condá em 2011, gerando a presente análise etnoarqueológica que visa apontar a centralidade e o significado que a cultura material apresenta no ritual e na vida cotidiana do povo Kaingang.
O artigo apresenta os resultados obtidos até o momento sobre pesquisa arqueológica de longo curso sobre a Guerra do Contestado (1912-1916), que ocorreu no meio oeste do Estado de Santa Catarina e opôs a população sertaneja da região contra as forças militares federais e estaduais. Até esta ocasião, foram registradas dezenas de sítios associados ao conflito propriamente dito. Além disso, têm-se realizado estudos sobre locais associados ao processo de industrialização da área (madeireiras e ferrovias) – tido como um fator fundamental para a eclosão do conflito –; e a materialização de espaços sagrados, por conta do singular fenômeno de catolicismo popular estabelecido na região desde meados do século XIX. Portanto, para além da materialidade do conflito, este projeto visa estudar a paisagem cultural da região em tela de modo contextual, observando como diferentes lugares se relacionam com a população envolvida na guerra. Apresentamos aqui as linhas gerais do projeto, com foco no escopo teórico-metodológico e nos trabalhos de campo realizados até agora.
Resumo: O presente artigo apresenta o resultado de trabalhos de campo de identificação de sítios históricos em Xanxerê, Bom Jesus, Ipuaçu e Entre Rios no Estado de Santa Catarina associados à passagem de "monges santos" entre meados do século XIX e início do século XX. Foram registrados sete lugares classificados como grutas, capelas ou fontes d'água, denotando na atualidade a contínua utilização desses espaços para a realização de visitas e rituais, a se julgar pelos objetos e outros vestígios observados nesses locais. Os lugares associados às passagens dos "monges santos", em especial com São João Maria, são importantes marcadores físicos e simbólicos na paisagem regional, com grande potencial para estudos nas mais diversas áreas das ciências humanas.Abstract: This article presents the results of fieldwork for the historical sites identification in Xanxerê, Bom Jesus, Ipuaçu and Entre Rios in Santa Catarina's State, associated with the "holy monks" passage between the middle of 19th century and the beginning of 20th century. Seven places were classified as caves, chapels or water sources, denoting the continuous use of these places for visits and rituals, judging by the objects and other vestiges observed in there. The places associated to "holy monks" passages, especially with St. João Maria, are important physical and symbolic markers in the regional landscape, with great potential for studies in the most diverse areas of the human sciences.
Este artigo discute a importância e o significado da área costeira do município de Paranaguá, no Sul do Brasil, para os habitantes da região. Para isso, realiza uma reflexão acerca da relação da Festa de Nossa Senhora do Rocio - inventariado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN) e, atualmente, em processo de instrução para registro como patrimônio cultural brasileiro - com o patrimônio Marítimo e Portuário de Paranaguá (PR). Para o desenvolvimento deste artigo, utilizou-se de categorias como Patrimônio Cultural, Patrimônio Imaterial e Patrimônio Marítimo, relacionando-os com o caso em estudo.
The current article aims to explore the management of archaeological resources in the valleys of Tejo and Ocreza rivers, Portugal, based on research, communication, and education experiences developed at Tejo Valley Prehistoric and Sacred Art Museum, Mação County, Portugal. The article gives temporal emphasis on recent years, in the 21st century, when the museum was given this name and fully restructured. First, it addresses the strategies and theoretical guidelines adopted to run the museum. Subsequently, it describes research, post-graduate studies, communication, and other educational experiences. Finally, it performs an overall assessment and suggests future paths for the management of heritage assets, mainly in museological institutions.
O presente artigo pretende examinar a trajetória política e as táticas e estratégias empregadas pelo cacique Kaingang Orides Belino Correia da Silva, que, entre os anos 2000 a 2003, foi vice-prefeito e prefeito, por curto período, em Ipuaçu-SC. Oriundo de uma família de líderes indígenas e funcionário da Funai, Orides assumiu o cacicado da Terra Indígena Xapecó em 1999, implementando mudanças estruturais na sua comunidade. Em 2000, elegeu-se vice-prefeito e, em 2002, assumiu a Prefeitura de Ipuaçu, tornando-se o primeiro prefeito indígena da região Sul do Brasil. Investigando a atuação de Orides no circuito político-institucional, intenta-se observar os benefícios conquistados para sua comunidade a partir da sua atuação política. As fontes utilizadas neste artigo são publicações de jornais, com as quais se organizam cronologicamente os episódios das relações políticas do cacique Orides.
Resumo: o artigo propõe apresentar e discutir alguns aspectos envolvendo evidências materiais de guerras e conflitos na pré-história do Brasil. O objetivo é apresentar um quadro, mesmo que parcial, de como atos de violência podem ser observados na cultura material, realizando-se um estado da arte do tema, e propondo perspectivas para o tema e o período apresentados. Se optou por realizar-se uma metodologia transdisciplinar, onde, além da arqueologia, dados históricos e antropológicos contribuem para se refletir sobre o passado pré-colonial brasileiro e as marcas de conflitos deixadas nos registros do passado dos povos indígenas.
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