O presente estudo analisa o risco na percepção de instrutores de esporte de aventura. A amostra foi constituída de 121 (cento e vinte e um) instrutores de diferentes modalidades de esporte de aventura praticadas em Minas Gerais, com média de idade de 31 (trinta e um) anos; considerou-se o desvio-padrão com significância < 0,05%. Utilizou-se o método de estudo descritivo-exploratório. A coleta de dados se deu a partir de um questionário, validado em conformidade com a Técnica Delphi. Os resultados obtidos expressam que o risco percebido pelos instrutores é a forma mais genuína do risco-aventura provido do sentido lúdico. Ao se considerarem procedimentos e recomendações que visam prever, calcular e minimizar o risco imprevisto, verificou-se que a percepção do risco pelos instrutores decorre de uma atitude na qual prevalece a confiança no domínio da técnica e da qualidade dos equipamentos no momento dessas práticas corporais junto a natureza.
http://dx.doi.org/10.5007/2175-8042.2017v29n50p170Este estudo investigou possibilidades para o trato das diferentes modalidades que compõem o esporte de aventura como conteúdo da Educação Física na escola. A partir de uma pesquisa de levantamento bibliográfico, fortalece-se a crença de que a busca por elementos com potencial para um currículo escolar alternativo para Educação Física é, acima de tudo, uma atitude de não conformismo, por parte dos atores envolvidos na ação educativa. A própria realidade nas escolas evidencia a necessidade de propostas e movimentos para implementar o processo educacional nos diferentes segmentos que compõem a educação básica. Certamente, a reflexão e o debate sobre a referida temática configuram-se procedimentos fundamentais para que as possibilidades possam ser concretizadas na ambiência das aulas de Educação Física.
As atividades físicas e esportivas denominadas esporte de aventura e risco na natureza vêm despertando a atenção das pessoas, aumentando-lhes cada vez mais a popularidade no universo esportivo (MARINHO; BRUHNS, 2003). Termos como risco, aventura, adrenalina e superação dos próprios limites, passaram a fazer parte da linguagem do cotidiano, trazendo à mente as sensações fortes, as imagens de risco e emoções vividas por aqueles que buscam vivenciar o desafio e o prazer propiciados por esses esportes (COSTA, 1999). Um dos motivos que vem permitindo uma maior procura e participação nessa vertente esportiva nos diferentes ambientes naturais como terra, água e ar, é o desenvolvimento tecnológico da pesquisa científica, tanto na melhoria da performance técnica como na produção de material, que possibilitam não somente melhorias no desempenho dos praticantes, bem como
Buscou identificar, analisar e comparar as dificuldades enfrentadas por professores de Educação Física no início de carreira com formação em bacharelado e em licenciatura atuantes na região dos Inconfidentes em Minas Gerais. A partir do estudo de campo, qualitativo, com 28 docentes. A formação inicial não proporcionou conhecimentos específicos e suficientes para a atuação nos espaços de intervenção. A dissonância teoria e prática presente na formação inicial desencadeou uma série de dificuldades percebidas pelos professores. Outras dificuldades como lidar com a diversidade de objetivos buscados pelos frequentadores das academias e a falta de reconhecimento e legitimidade da Educação Física como componente curricular na escola.
Este estudo objetivou analisar fatores motivacionais ligados à adesão e permanência na modalidade mountain bike de um grupo de 29 praticantes, entre amadores e profissionais, com média de idade de 30 anos (considerou-se o desvio-padrão com significância <0,05%). A partir da aplicação de entrevista semiestruturada e da técnica de análise do discurso dos dados coletados, foi possível constatar que os fatores motivacionais que mais influenciam na adesão e permanência pelos praticantes no mountain bike são de natureza intrínseca; além da busca pelo risco, da aventura e de fortes emoções, inclui-se a possibilidade da integração saúde e natureza.
Analisa a prática pedagógica do docente de Educação Física considerado bom professor na perspectiva dos alunos do ensino médio. A partir de uma investigação de campo descritiva e de cunho qualitativo com um grupo amostral composto por professores considerados bons pelos seus alunos, percebeu-se um padrão tradicional nas aulas quanto à abordagem pedagógica adotada, bem como a hegemonia do conteúdo esporte. No entanto, esses professores buscam articular a Educação Física às demais disciplinas em trabalhos interdisciplinares e, ainda, lançam mão da proximidade com seus alunos para discutir temas relacionados a comportamento, valores éticos e conduta tanto na escola como fora dela. Em suma, o conceito valorativo de bom professor decorre de fatores percebidos na prática pedagógica do professor ao longo de sua trajetória profissional
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