RESUMOObjetivo: Neste trabalho realizou-se um levantamento de dados epidemiológicos e avaliou-se a condição do estado de São Paulo em relação ao impacto gerado pelas meningites virais e bacterianas nos últimos dez anos. Métodos: Refere-se a um estudo observacional descritivo retrospectivo, no qual foi analisado o perfil epidemiológico dos casos de meningites bacterianas e virais, notificados no estado de São Paulo, no período de 2010 a 2019, através de dados fornecidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Resultados: O estado de São Paulo foi o mais predominante no país com 40,7% (74.416/182.680) dos casos no período analisado. A meningite viral foi a mais prevalente, representando 59,3% (44.125/74.416) dos casos, seguida pela meningite bacteriana, com 13,4% (9.981/74.416) dos casos. Em seguida, a meningite pneumocócica com 5,8% (4.292/74.416), meningite meningocócica 4% (3.039/74.416), meningite associada a meningococcemia com 3,4% (2.511/74.416), meningococcemia com 3,2% (2.353/74.416), meningite tuberculosa com 0,8% (587/74.416) e meningite por
RESUMOO presente trabalho teve por objetivo analisar a relação entre a infecção prévia por H. pylori com o desenvolvimento do câncer gástrico por meio de uma revisão sistemática. Foi feita uma busca eletrônica de artigos científicos publicados nas bases de dados Scielo, Science Direct e Medline utilizando as seguintes combinações de palavras-chave "gastric cancer associated with H. pylori", "development of cancer by H. pylori", "H. pylori", "Helicobacter pylori", "Helicobacter infections", "stomach cancer" "gastric cancer",
Objetivo: Estudar a incidência da hantavirose comparando ao índice de desmatamento nos estados da região sul e sudeste do Brasil entre 2008 a 2017. Métodos: Estudo observacional, retrospectivo, com coleta dos casos de hantavirose inseridos no banco de dados SINAN NET, disponibilizado pelo DATASUS no período de 2008 a 2017 e os dados do índice de desmatamento disponíveis no Atlas dos Remanescentes florestais da mata atlântica, fundação Mata Atlântica e INPE. Foram analisadas as variáveis: evolução, faixa etária, sexo, ambiente de infecção, zona de infecção e desmatamento. Resultados: Os estados da região sul e sudeste apresentaram 690 casos de hantavirose entre 2008 a 2017. Dentre o total de casos, 51% estão entre 20 a 49 anos, 77% masculino, o ambiente mais afetado é o de trabalho com 42%, e 69% dos casos ocorrem na zona rural. Nos anos de 2011, 2014 e 2017 foi possível observar que a redução significativa do desflorestamento impacta diretamente na redução do número de casos da doença (p=0,031, r=0,9969, Pearson). Conclusão: O desmatamento está diretamente relacionado com as manifestações de hantavirose, sendo necessário um maior incentivo para o desenvolvimento de investigação ecológica e ambiental, e maior conscientização sobre o risco da degradação ambiental.
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