Este artigo procura analisar os desafios e as oportunidades da União Africana (UA). Para tanto, tenta-se demonstrar que a sua criação se insere dentro de uma estratégia maior em busca do desenvolvimento. Neste sentido, a organização teria sido criada com o intuito não só de inserir a África no panorama econômico mundial, preenchendo o legado negativo deixado pela antiga antecessora, a Organização da Unidade Africana (OUA), mas também para resolver os problemas sociais, políticos e econômicos enfrentados pelo continente negro, os quais foram agravados pelo fenômeno da globalização. Levando em consideração esses fatos, o objetivo do trabalho é, portanto, à luz dos desafios e das oportunidades vivenciadas pelo continente, analisar em que medida a União Africana tem sido capaz de fazer frente aos problemas de seus Estados-membros.
A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos.Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença.Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso.
With the discovery of gold and diamonds in abundance in the territory, the present South Africa experienced successive wars for the control of the production of ores, in the midst of the migration of colonists and the expulsion of indigenous people from their lands. This article aims to establish the historical and structural determinants that have shaped the formation of South Africa as a modern national state. It will try to emphasize the relevance of the historical study for the comprehension of a larger political phenomenon of the contemporaneity, insofar as it puts in relevance the construction of an advanced political unit along the lines of peripheral capitalism.
A economia internacional vem sendo marcada pela globalização econômica, desde a década de 1970. Este processo se deu pela internacionalização produtiva e financeira em termos globais. Tais fenômenos estão ligados ao início da transferência da indústria manufatureira para a Ásia. Ou seja, estão diretamente relacionados com as relevantes transformações na estrutura produtiva mundial; as quais levaram ao fim das cadeias locais de valores e o surgimento das cadeias globais de valores (CGVs), representando assim a face produtiva da globalização econômica. Neste contexto, a economia brasileira passou por uma significativa mudança estrutural nas últimas três décadas. Nos anos 2000, as relações sino-brasileiras se intensificaram. Assim, dado os interesses chineses no Brasil, trabalha-se com a hipótese de que esta relação intensificará a desindustrialização nacional. Deste modo, este artigo tem como objetivo analisar como se inicia este processo, a influencia da economia chinesa nesta mudança e de que modo a formulação da política externa entre os anos de 2003 a 2015 foi usadas para enfrentar a mudança estrutural em curso no Brasil. Constatou-se que medidas foram adotadas para estimular o setor industrial, porém dado a complexidade do fenômeno, a mudança estrutural avançou.
O objetivo deste artigo é analisar, em primeiro lugar, a economia de Moçambique e, em segundo, avaliar o impacto da integração econômica da África Austral na perspectiva do desenvolvimento ou crescimento para Moçambique. Ainda, levantar dados, tendências de longo prazo da perspectiva e preparação de Moçambique para a zona de Livre Comércio da Comunidade para o Desenvolvimento da África (SADC - Southern African Development Community).
IntroduçãoA partir da década de 1990, com o fim da Guerra Fria e com a emergência de um mundo cada vez mais multipolar, observa-se um movimento das potências médias, como o Brasil, no sentido de diversificar seus parceiros estratégicos com o objetivo de minimizar vulnerabilidades sistêmicas e maximizar sua influência no sistema internacional. Nesse contexto, a cooperação Sul-Sul vem se tornando cada vez mais recorrente, uma vez que as chamadas potências emergentes passam a compartilhar objetivos e mecanismos para solução de problemas comuns. É neste âmbito que se dá a aproximação brasileira com a Índia, marcada também por uma mudança significativa do paradigma de inserção internacional dos dois países, a partir de uma série de reformas liberalizantes realizadas nas economias brasileira e indiana no início da década de 1990.Assim, o este trabalho se propõe a analisar a evolução das relações entre Brasil e Índia após a abertura comercial destes países, a partir de princípios da década de 1990, considerando aspectos comerciais e político-diplomáticos deste relacionamento, nos âmbitos bilateral e multilateral. Para isso, pretende-se levantar dados sobre as relações comerciais dos dois países nas últimas duas décadas, traçando um histórico das relações indo-brasileiras através da análise da pauta de exportações entre os dois países. No que tange à cooperação política, serão analisados acordos, tratados e comunicados conjuntos que permitem construir um histórico do relacionamento.Este artigo está dividido em quatro seções, incluindo esta introdução e a conclusão. A segunda seção trata dos aspectos comerciais do relacionamento entre os dois países entre 1990 e 2009, enquanto a terceira seção se refere à análise das iniciativas de cooperação política -contemplando tanto o aspecto bilateral
O artigo tem como objetivo abordar a adesão do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC), cuja entrada em vigor deu-se em janeiro de 1995, como membro fundador. Através de análises interna e sistêmica durante as décadas de 1980 e 1990, buscou-se demonstrar os vários fatores que influenciaram o país a adotar medidas de caráter neoliberal, culminando na rápida aprovação do tratado constitutivo da OMC pelo Legislativo e Executivo brasileiro. Observa-se que o interesse dos dirigentes brasileiros em figurar como membro fundador da Organizacao reflete uma nova lógica de política externa e econômica no Brasil, baseada no multilateralismo e nos ideais neoliberais.
Este artigo realiza uma caracterização geral da economia indiana - perpassando as diferentes estratégias desenvolvimento do país - e dos seus principais desafios. Após adquirir status de Estado-Nação independente em 1947, a Índia procurou desenvolver-se economicamente através de planos quinquenais com forte intervenção do Estado. Mas, a despeito disso, a performance econômica do país ficou aquém das expectativas e recebeu o estigma da “taxa de crescimento hindu” por sua estagnação. A partir da década de 1980 a Índia começa a reverter essa trajetória, mas logo sucumbenuma forte crise econômica. Contudo, apesar das reformas liberalizantes da década de 1990, o país logra manter certa autonomia, estimular o dinamismo de sua economia e obter resultados econômicos positivos. No entanto, a Índia ainda necessita superar uma série de desafios como o energético e de infraestrutura, assim como as disparidades já existentes, em termos de desigualdade e emprego.Assim sendo, o artigo estrutura-se em: a exposição da estratégia de desenvolvimento “voltado para dentro” do recém-formado Estado-nação da Índia; a discussão da nova estratégia de desenvolvimento do país na era neoliberal; e, por último são abordas as altas taxas de crescimento do Estado indiano e alguns de seus desafios.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.