Os autores descrevem estudos laboratoriais de infecções bovinas e h u m a nas após vacinação anti-variolica em com unidade rural, tendo sido isolada um a a m ostra de vírus vaccínico de u m dos anim ais in fectados. Essa am ostra fo i reisolada de m ateria l original m a n tid o a-20°C e id en tifica d a pelas lesões de m e m branas cório-alantóicas, provas de precipitação em agar-gel e reações sorológi-cas, nas quais a a m o stra isolada serviu ãe antíg en o. Estudos sorológicos com parados cóm sôros padrões im u n es, m ostraram a presença de anticorpos inibidores da h em aglutinação e fixadores ãe com ple m ento, usando-se antígenos padronizados de vírus vaccínico, evidenciando-se assim um a infecção recente por vírus do grupo P ox. Os dois casos hum anos, verificados em indivíduos não vacinados origin a ra m -se m u ito prova velm en te dos anim ais, pela análise dos dados disponíveis e pela localização das lesões observadas.Os autores d iscu tem ainda a possível ação dos co n ta m in a n tes presentes nos m ateriais sôbre os vírus do grupo Pox. Infecções com vírus do ch am ad o grupoPox, a tin g in d o sêres h u m an o s e bovinos, constituem a p ró p ria base do desenvolvi m ento das v acin as an tiv arío licas e são exemplo p a ra o estudo d as cadeias epidem iológicas n a n a tu re z a . Com a in te n sifi cação das c a m p a n h a s de vacinação a n tivaríolica porém , tem sido v erificad a o ca sionalm ente, a infecção de bovinos p o r in term édio de indivíduos vacinados c o n tra a varío la (5, 6, 8 ). Nêste tra b a lh o r e la ta mos os resultad o s obtidos no estudo labo ra to ria l de u m a epizootia bovina, com in fecções h u m a n a s desenvolvidas provavel m ente a p a rtir dos anim ais.Os estudos aqui ap resen tad o s fo ram realizados no L aboratório de Vírus Vesiculares d a FENSP, o qual recebe m aterial, p a ra diagnóstico de casos suspeitos de v a ríola, de v árias p a rte s do Brasil, através d a C a m p an h a de E rradicação da V aríola.

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SummaryIt was found experimentally that 39% of the surviving plaque-forming units are mutants when the total infectivity of the treated sample is decreased by one neperian logarithm through inactivation with hydroxylamine.

Os autores relatam os resultados obtidos no diagnóstico laboratorial de varíola, durante o segundo ano de funcionamento de uma unidade montada no Instituto Presidente Castello Branco, da Fundação Instituto Oswaldo Crus, no Rio de Janeiro. O exame de 105 espécimens de crostas e de 76 de líquido vesicular /pustular, forneceu 39 e 34 amostras de vírus da varíola, respectivamente (Tabela 1). A demora em chegar ao laboratório influencia significativamente a taxa de isolamento de vírus (Tabela 2). Foi encontrada estreita relação entre os diagnósticos clínico e laboratorial (Tabela 3), quando possível compará-los. A inoculação em ovos embrionados após 1 a 2 horas do abaixamento da mebrana cório-alantóica, foi considerada como adequada às condições em que são realizados os exames. O laboratório continua a receber regularmente mais especimens para diagnóstico.

Os autores escrevem a experiência obtida no Diagnóstico Laboratorial de Varíola, durante o primeiro ano de funcionamento de uma unidade montada para servir à Campanha de Erradicação de Varíola no Brasil. O exame de 71 materiais de crostas e de 16 de líquido de vesícula ou pústula, forneceu 28 e 9 amostras de vírus da varíola, respectivamente. As provas de precipitação em agar-gel foram positivas em 21% e 25% dos espécimens respectivamente (Tabela 1). A coleta foi muitas vêzes realizada em regiões distantes e os espécimens levaram algumas vêzes até mais de 15 dias vara chegar ao laboratório, o que influenciou sensivelmente os resultados obtidos (Tabelas 2 e 3), reduzindo a percentagem de isolamentos. A reação de precipitação diretamente a partir do espécímen, não foi útil quando eram disponíveis quantidades reduzidas de material; a reação foi, no entanto, usada com sucesso para informar a presença de vírus em membranas cório-alantóicas, como confirmação do diagnóstico. Próximamente serão apresentados e analisados comparativamente os resultados obtidos nos meses seguintes de trabalho.

Os autores a p resen ta m os resultados obtidos no terceiro an o d e atividades do laboratório de D iagnóstico de Varíola, n o In s titu to P residente Castello B ra n co, da F undação In s titu to Oswaldo Crus, n o R ioO laboratório con tin u a a receber reg u la rm ente m ais espécim ens para diag nóstico.As ativ id ad es da C a m p a n h a de E rra d i-I cação d a V aríola (CEV) no B rasil tê m evi denciado a im p o rtâ n c ia do lab o rató rio de diagnóstico.Com a conclusão d a fase de ataq u e ,da CEV em todo o te rritó rio brasileiro (1), no prim eiro sem estre de 1971, in icia-se agora a fase de vigilância epidem iológica, em que o laborató rio assum e a gran d e responsabi lidade de ap o iar as operações de recobertu r a e bloqueio de casos esporádicos.O p resen te tra b a lh o re la ta os re s u lta -11 dos obtidos d u ra n te o terceiro ano de a ti vidades no lab o rató rio de V írus V esiculares e E x an tem ático s do In s titu to P resid en te C astello B ranco d a F u n d ação In s titu to Oswaldo Cruz sob os segu in tes aspeotos: ( *) T rabalho do laboratório de Vírus Vesiculares e E xantem áticos. In stitu to Presidente Castello B ran co, Fundacâo In s titu to Oswaldo Cruz, executado em pa rte com o auxílio do CNPq. ( **) Professor-A ssistente, responsável pelo laboratório de vírus vesiculares e exantem áticos. (***) Professor-T itular, responsável pelos laboratórios de V írus.Enderêço Telegráfico: SAPÚBLICA, Caixa Postal 8016 -ZC-24. Rio de Jan eiro -Brasil.Recebido para publicação em 17-9-71.-Exam e de 152 espécim ens coleta dos em diferen tes estados do B ra sil, atrav és a CEV e serviços re gionais de Saúde Pública Em nos so laboratório desde m aio de 1969, já fo ram exam inados 423 espéci m ens, dos quais os prim eiros 271 fo ram alvo de publicações an terio res (5 e 6) .-A nálise esta tístic a de u m a com p aração en tre vacinas an tiv arió li cas produzidas em ôvo em brionado e em vitelo, avaliadas por titu la ção de anticorpos inibidores d a hem aglutinação em prim ovacinados.