O objetivo deste artigo é fazer uma análise do processo de luta pela terra no Brasil,especialmente no que se refere à constituição de relações de interdependência entretrabalhadores rurais, militantes de movimentos/organizações sociais e Estado, nasegunda metade do século XX, contexto em que as ocupações de terra e formaçãode acampamentos se tornaram elementos centrais na militância pela reforma agrária,criando espaço de interlocução com o poder público. Assim, a base de trabalhadores,os movimentos e o poder público se alimentaram mutuamente nessas relações e sópodem ser compreendidos em relação, ou seja, pela sua posição no conjunto de papéisinter-relacionados que conformou o processo de luta pela terra em várias regiões doBrasil.
Resumo o objetivo deste artigo etrazer atona algumas reflexoes sobre 0 conceito de mem6ria, principalmente no que se refere aos fenomenos de esquecimento, silencio e historicizaIYao, e situar essas discuss5es em relalYao ao processo vivido pelo assentamento Aruega (Novo Cruzeiro, Minas Gerais). Esse assentamento efruto da primeira OCUP3.93.0 de terra do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) em Minas Gerais, ocorrida em 1988. Aruega passou por uma intensa trajet6ria de mobilizalYao, enfrentamento e, posteriormente, pela tentativa de integrar-se aos valores locais, situayoes que influenciaram fortemente a constituilYao da identidade e mem6ria do grupo. Constituiu-se, assim, uma tendencia social focada nas praticas e ideologia do MST, que se direcionou para a constituiyao de uma identidade de sujeito e, por outro lado, desenvolveu-se tambem uma identidade vulnenivel ao estigrna e apressao social, que salienta a dor e a busca pela harmonia e inc1usao no novo contexte cultural regional.
<p><strong>Resumo</strong>: Este trabalho tem como objetivo realizar alguns apontamentos sobre a conformação da elite no termo de Pitangui- MG. Na primeira metade do século XVIII, os limites geográficos dessa região se confrontavam com o denominado <em>Sertão do São Francisco</em>, onde as instituições representativas do poder reinol ainda não haviam se estabelecido de maneira eficaz. O termo de Pitangui foi marcado por diversos motins e conflitos que em alguns momentos acabaram por questionar a legitimidade do poder metropolitano, práticas essas historicamente relacionadas à ideia de <em>sertão</em> como região marcada pela fragilidade da ordem pública. Sendo assim, pretende-se analisar o perfil das estratégias colocadas em prática pelos indivíduos no sentido de ocupar um lugar privilegiado naquela sociedade constituída em um ambiente de fronteira.</p> <p><strong> </strong></p> <p>Palavras chave: Sertão, Poder, Elite.</p> <p><strong> </strong></p> <p> </p><p><strong><em>FORMATION OF THE ELITE IN TERMO DE PITANGUI</em></strong><strong>:</strong>backlands of the Minas Gerais in the first half of the eighteenth century</p><p><strong>Abstract: </strong>The aim of this study is to perform some notes on the conformation of the elite in <em>Termo de Pitangui</em> (Minas Gerais/Brazil). In the first half of the eighteenth century, the geographical boundaries of the region were facing the <em>Sertão do San Francisco</em>, where representative institutions of the power of the Portuguese Crown had not yet been established effectively. The <em>Termo de Pitangui</em> was marked by many conflicts and riots that sometimes ended by questioning the legitimacy of the metropolitan power, practices that can be related to the idea of <em>sertão</em> as a region marked by fragility of the action of the authorities representing the power of the Crown. Therefore, we intend to analyze the profile of the strategies put in place by the individual to occupy a social privileged place in this frontier environment.</p> <p><strong> </strong></p> <p>Keywords:<em> </em>Sertão, Power, Elite.</p> <p> </p>
Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Atribuição 4.0 International (CC BY 4.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados. Resumo O presente artigo pretende problematizar os principais contornos das trajetórias de indivíduos reconhecidos como mediadores, buscando analisar os principais fatores que influenciaram na formação das capacidades e interesses por essa atuação específica. Assim, pretendemos apontar alternativas às análises que enfatizam o ambiente metropolitano como lócus privilegiado para a formação de mediadores, tendo como objeto empírico algumas trajetórias de integrantes de organizações e movimentos sociais rurais.
No presente artigo procuramos discutir parte da dinâmica de distribuição das armas no termo de Mariana, utilizando como base a análise de 145 inventários existentes no Arquivo da Casa Setecentista de Mariana, referentes ao período compreendido entre os anos de 1713 e 1736. Através dessas fontes foi possível mensurar a distribuição das armas entre as freguesias que compunham o Termo de Mariana, se havia uma concentração desses armamentos sob o poder de uma determinada camada da população, o valor apresentado por esses instrumentos, a relação entre a posse de armas e o nível de riqueza e também em relação ao número de escravos. Além disso, identificamos os tipos de armas mais difundidos no período abordado.
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