Introdução: Os cuidados paliativos trouxeram mudanças na prática dos profissionais nos serviços de saúde, ao acrescentar o papel de cuidar do processo de morrer. No entanto, é fato que, nas graduações em saúde, a abordagem desse tema ainda é insuficiente e isso tem implicações diretas sobre o tipo de cuidado ofertado a pacientes com condições limitadoras e ameaçadoras de vida Objetivo: Avaliar a percepção de profissionais de saúde sobre os Cuidados Paliativos. Materiais e método: Estudo exploratório de abordagem qualitativa realizado com profissionais de saúde da rede hospitalar da cidade de Pinheiro, Maranhão. Participaram da pesquisa 18 profissionais, dos quais 12 enfermeiros e 6 médicos. A coleta de dados se deu por meio de entrevista semiestruturada, sendo as entrevistas gravadas e posteriormente transcritas para permitir a interpretação dos dados que seguiu o método da análise de temática em Bardin. Resultados: Os profissionais apresentaram pouco conhecimento acerca do tema, além de insegurança para lidar com a terminalidade e a garantia da autonomia do paciente. Além disso, verificou-se uma dificuldade na aceitação da morte tanto por parte da equipe como por parte do paciente e dos familiares. Conclusão: A apropriação do conhecimento dos Cuidados Paliativos é essencial para a garantia da dignidade humana. Portanto, o oferecimento de treinamento e a discussão desse tema no ambiente de trabalho é fundamental para a garantia da qualidade de vida do indivíduo.
As anomalias congênitas são distúrbios de desenvolvimento de origem pré-natal presentes ao nascimento e podem ser estruturais, funcionais ou metabólicas. Medidas de diagnóstico, planejamento do pré-natal e acompanhamento contínuo são necessários para a detecção precoce dessas anomalias, e para tanto é necessário conhecer a epidemiologia de tais doenças. Diante disto, esta pesquisa teve o objetivo de analisar o perfil epidemiológico das anomalias em nascidos vivos, no Nordeste (2011-2020). Foi realizada pesquisa epidemiológica, descritiva, quantitativa, de série temporal, com dados do SINASC – Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos –DATASUS. Os dados foram importados do SINASC para o programa excel, onde foram tabulados e elaborados gráficos e tabelas, depois exportados ao BIOESTAT 5.3, para realização da estatística descritiva. O perfil epidemiológico encontrado demonstrou maioria de: sexo masculino, raça parda, peso (3000g a 3999g) e apgar 5° minuto (8 a 10). As principais malformações congênitas foram: osteomuscular, deformidade dos pés e do sistema nervoso. Os Estados da Bahia, Pernambuco, Ceará e Maranhão foram os que apresentaram a maior quantidade de registros. As mães, possuem faixa etária entre 20 e 29 anos, com baixo grau de instrução, solteiras, gestação única, com duração entre 37 a 41 semanas. O pré-natal foi realizado de modo inadequado e o tipo de parto cesáreo. Assim, existe a necessidade de traçar novas estratégias de saúde pública para viabilizar o acesso das gestantes ao pré-natal, sendo este um desafio do Estado, da iniciativa privada, das instituições de ensino e da sociedade civil como toda.
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