Este artigo analisa como os grupos de interesse se conformaram e atuaram para influenciar a política de comércio exterior. O objetivo é verificar se as alterações ocorridas na natureza das arenas decisórias da política comercial brasileira após a liberalização e abertura comercial ocorrida em 1990, uma das primeiras medidas do governo Collor, elucidam a dinâmica de atuação desses grupos e se esta atuação ocorre de forma distinta ao padrão vigente no período anterior à abertura. Para responder a essa questão partiremos das abordagens de Lowi (1964) e Wilson (1986) que vinculam os padrões de atuação dos grupos à natureza da arena política em questão. A atuação dos grupos no primeiro período está enquadrada no sistema corporativo de intermediação de interesses e privilegiava a interação com o setor empresarial. Com a abertura comercial e a renovação dos problemas e objetivos orientadores da diplomacia comercial no campo das negociações internacionais, houve uma ampla reorganização da sociedade civil e a inclusão de atores, estatais e não estatais, antes excluídos do processo decisório da política comercial brasileira
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