O período gestacional é uma fase ímpar na vida da mulher e merece especial atenção. Inegavelmente, a gestação nos extremos da vida reprodutiva materna, assim como os possíveis desfechos desse contexto no neonato, é uma contingência que merece destaque. Desse modo, o objetivo do presente trabalho é reconhecer o perfil de nascidos vivos em uma unidade de referência do centro-oeste, para estratificar os dados de acordo com a idade materna. Quanto à metodologia, trata-se de um estudo retrospectivo dos partos que ocorreram no município de Anápolis, Goiás, no segundo semestre de 2019, a partir de consultas aos dados do registro interno de nascidos vivos da Santa Casa de Misericórdia de Anápolis. Foram coletadas informações das gestantes correspondentes ao período de julho a dezembro de 2019, e elas foram subdivididas em três faixas etárias para a realização do estudo: a faixa abaixo dos 20 anos, entre 20 e 35 anos e acima de 35 anos.Foi reconhecido e estratificado o perfil de nascidos vivos a partir dos seguintes dados: número de consultas pré-natal, Apgar de primeiro e quinto minuto, classificação do recém-nascido, peso e tipo de parto. Os resultados encontrados foram que não houve diferenças significativas ao comparar número de consultas pré-natais e Apgar de primeiro e quinto minuto entre as idades maternas. As maiores diferenças (p<0,001) foram quanto ao peso do neonato, em que mulheres > 35 anos apresentaram maiores alterações, sendo a mais prevalente o "baixo peso" (8,5%), seguida de "macrossomia" (3,4%) e, quanto ao tipo de parto, em que foi evidenciado um aumento expressivo no número de partos cesáreo com o aumento da faixa etária materna, representando 80,3% dos partos nas mulheres >35 anos e 51,2% nas mulheres <20 anos, com consequente decréscimo do número de partos normais realizados nessa faixa etária.Palavras-chave: Idade materna. Recém-nascido. Fatores de Risco.
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